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dc.contributor.advisorAlmeida, Rosa Maria Martins dept_BR
dc.contributor.authorSganzerla, Giovana Coghettopt_BR
dc.date.accessioned2023-11-11T03:26:16Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/267060pt_BR
dc.description.abstractA adolescência é um período de importante desenvolvimento cerebral e, apesar de ser considerada uma fase de oportunidades, o aumento da neuroplasticidade neste período também torna o cérebro mais vulnerável a estressores. A presente dissertação de mestrado aborda a investigação sobre os efeitos da exposição à violência na capacidade de inibição na adolescência. Compreender o impacto deste fenômeno pode contribuir com a produção do conhecimento científico para orientar e aprimorar intervenções preventivas e de remediação, além de elucidar aspectos comportamentais e cognitivos envolvidos na capacidade de inibição, que estão associados à agressividade e perpetuação de atos violentos na sociedade. Este trabalho é composto por dois estudos que objetivaram avaliar controle inibitório e impulsividade em adolescentes expostos à violência. O primeiro estudo refere-se a uma revisão sistemática que buscou analisar os estudos já existentes sobre o tema com o intuito de identificar quais os efeitos da exposição a diferentes tipos de violência no controle inibitório e impulsividade; quais instrumentos foram utilizados para a avaliação destas variáveis neste público; e quais demais desfechos podem estar relacionados à exposição à violência no desenvolvimento. No segundo, foi realizado um estudo empírico com 107 participantes de 10 a 17 anos de idade com objetivo de avaliar controle inibitório e impulsividade e sua relação com a exposição à violência. O estudo também se propôs a avaliar a presença de sintomas psicopatológicos e características sociodemográficas e sua relação com os níveis de exposição à violência. Os instrumentos utilizados foram: dois questionários de levantamento do histórico clínico dos participantes, questionário sociodemográfico, Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ-R2), Barratt Impulsiveness Scale-Youth (BIS-11), Teste dos Cinco Dígitos (FDT) e Go/No-Go App Test (Auditivo-Verbal e Visual-Motor). Ambos estudos apontaram associações significativas entre exposição à violência e impulsividade, sugerindo que quanto maior o nível de exposição à violência, maior o nível de impulsividade em adolescentes, confirmando a hipótese esperada. O segundo estudo mostrou associação significativa entre o escore total da BIS-11 (p=0.006; r=0.26), impulsividade atencional (p=0.007; r=0.26) e motora (p=0.027; r=0.21) e pontuação total do JVQ-R2. Entretanto, no estudo empírico, não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre exposição à violência e controle inibitório, exceto em relação aos escores de erros do Go/No-Go App Test Auditivo-Verbal, que denotou associação significativa com o escore total do JVQ-R2, porém correlação negativa (p=0.046; r=-0.193). Estes achados divergem dos resultados encontrados a partir da revisão sistemática, cujos estudos afirmam associações desta variável com exposição à violência, indicando presença de prejuízos executivos. Em suma, os estudos apontam associações entre exposição à violência e maior nível de impulsividade em adolescentes, mas divergem em relação ao controle inibitório.pt_BR
dc.description.abstractAdolescence is a period of important brain development and, despite being considered a phase of opportunities, the increase in neuroplasticity in this period also makes the brain more vulnerable to stressors. This master's thesis addresses the investigation into the effects of exposure to violence on the capacity for inhibition in adolescence. Understanding the impact of this phenomenon can contribute to the production of scientific knowledge to guide and improve preventive and remedial interventions, in addition to elucidating behavioral and cognitive aspects involved in the inhibition capacity, which are associated with aggressiveness and the perpetuation of violent acts in society. This work consists of two studies that aimed to evaluate inhibitory control and impulsivity in adolescents exposed to violence. The first study refers to a systematic review that sought to analyze existing studies on the subject in order to identify the effects of exposure to different types of violence on inhibitory control and impulsivity; which instruments were used to assess these variables in this public; and which other outcomes may be related to exposure to developmental violence. In the second, an empirical study was carried out with 107 participants aged 10 to 17 years old, with the aim of evaluating inhibitory control and impulsivity and their relationship with exposure to violence. The study also proposed to assess the presence of psychopathological symptoms and sociodemographic characteristics and their relationship with levels of exposure to violence. The instruments used were: two questionnaires to survey the clinical history of the participants, sociodemographic questionnaire, Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ-R2), Barratt Impulsiveness Scale-Youth (BIS-11), Five Digit Test (FDT) and Go/No- Go App Test (Auditory-Verbal and Visual-Motor). Both studies showed significant associations between exposure to violence and impulsivity, suggesting that the greater the level of exposure to violence, the greater the level of impulsivity in adolescents, confirming the expected hypothesis. The second study showed a significant association between the total BIS-11 score (p=0.006; r=0.26), attentional (p=0.007; r=0.26) and motor (p=0.027; r=0.21) impulsivity, and total JVQ-R2 score. However, in the empirical study, no statistically significant associations were found between exposure to violence and inhibitory control, except in relation to the error scores of the Go/No-Go App Auditory-Verbal Test, which denoted a significant association with the total score of the JVQ- R2, but negative correlation (p=0.046; r=-0.193). These findings differ from the results found from the systematic review, whose studies affirm associations of this variable with exposure to violence, indicating the presence of executive dysfunctions. In summary, studies point to associations between exposure to violence and a higher level of impulsivity in adolescents, but differ in relation to inhibitory control.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAdolescenceen
dc.subjectInibição psicológicapt_BR
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectViolenceen
dc.subjectImpulsividadept_BR
dc.subjectImpulsivityen
dc.subjectExposição à violênciapt_BR
dc.subjectInhibitory controlen
dc.titleExposição à violência, impulsividade e controle inibitório em adolescentespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001187597pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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