Estresse oxidativo na fenilcetonúria experimental
dc.contributor.advisor | Dutra Filho, Carlos Severo | pt_BR |
dc.contributor.author | Hagen, Martine Elisabeth Kienzle | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-10-15T03:32:18Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2000 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/265976 | pt_BR |
dc.description.abstract | A fenilcetonúria é causada pela deficiência intensa da atividade da fenilalanina hidroxilase hepática, enzima que converte fenilalanina em tirosina. O bloqueio da conversão da fenilalanina em tirosina resulta no acúmulo tecidual de fenilalanina e seus metabólitos. A doença caracteriza-se por sintomas neurológicos graves tais como retardo mental e convulsões. A fenilcetonúria foi um dos primeiros erros inatos do metabolismo a ser relacionado à doença mental, sendo também a aminoacidopatia mais estudada. Tem sido sugerido que o estresse oxidativo participa da fisiopatologia de alguns erros inatos de metabolismo devido ao acúmulo de metabólitos tóxicos, à excessiva produção de Rls e à influência de dietas restritas no status antioxidante. No presente trabalho, nós investigamos alguns parâmetros de estresse oxidativo em cérebro de ratos com hiperfenilalaninemia experimental. Os animais foram submetidos ao tratamento agudo e crônico (ratos com 6-13 dias de vida) com injeções subcutâneas de α-metil-DL-fenilalanina e fenilalanina a fim de obter níveis plasmáticos de fenilalanina semelhantes aqueles encontrados em pacientes hiperfenilalaninêmicos. Quimiluminescência, potencial antioxidante total, atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase foram analisadas no cérebro dos animais. Nós também investigamos os efeitos da fenilalanina in vitro sobre os mesmos parâmetros em cérebro de ratos de seis dias. Observamos que a quimiluminescência foi aumentada e o potencial antioxidante total foi reduzido em cérebro de ratos hiperfenilalaninêmicos. Dados semelhantes foram obtidos nos experimentos in vitro usando várias concentrações de fenilalanina, um fato que indica que o aminoácido induz à produção de radicais livres e compromete a capacidade antioxidante total do tecido nervoso. Além disso, a atividade da catalase foi significativamente inibida pela fenilalanina in vitro e no modelo crônico de fenilcetonúria, a atividade da glutationa peroxidase foi reduzida in vivo mas não in vitro e a atividade da superóxido dismutase não foi alterada nos tratamentos. Os resultados indicam que o estresse oxidativo pode estar envolvido na neuropatologia da fenilcetonúria. No entanto, posteriores investigações são necessárias para confirmar e estender nossas constatações à condição humana e também determinar se uma terapia antioxidante pode beneficiar estes pacientes. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Estresse oxidativo | pt_BR |
dc.subject | Fenilcetonúrias | pt_BR |
dc.subject | Cérebro | pt_BR |
dc.subject | Ratos | pt_BR |
dc.title | Estresse oxidativo na fenilcetonúria experimental | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 000286943 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Departamento de Bioquímica | pt_BR |
dc.degree.program | Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas : Bioquímica | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2000 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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