Show simple item record

dc.contributor.advisorRigatto, Maria Helena da Silva Pitombeirapt_BR
dc.contributor.authorGarcia, Rebeca Carvalho Lacerdapt_BR
dc.date.accessioned2023-09-26T03:35:52Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265218pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Infecções de corrente sanguínea (ICS) por Complexo Acinetobacter baumannii-calcoaceticus e Pseudomonas aeruginosa resistentes aos carbapenêmicos são condições com alta morbimortalidade, especialmente em países em desenvolvimento. Limitadas opções terapêuticas estão disponíveis para essas infecções, sendo as polimixinas ainda terapia de escolha em muitos casos, apesar de seu potencial de toxicidade. Esse estudo busca avaliar o impacto em mortalidade, cura microbiológica e nefrotoxicidade em ICS causadas por P. aeruginosa e A. baumannii resistentes aos carbapenêmicos, comparando o tratamento com polimixina B e colistina. Métodos: Conduzimos uma coorte retrospectiva de 2014 a 2021 em dois hospitais universitários em Porto Alegre, Brasil. Incluímos pacientes com idade ≥18 anos, com ICS por A. baumannii ou P. aeruginosa resistentes aos carbapenêmicos tratados com polimixinas por mais de 48 horas. Excluímos pacientes com infecção polimicrobiana, óbito em de 48 horas, episódio de ICS pela mesma bactéria nos últimos 30 dias e bactérias resistentes às polimixinas. Avaliamos variáveis demográficas, comorbidades, sítio primário de infecção, gravidade da doença e terapia utilizada. Fizemos uma análise univariada comparando os grupos de terapia com polimixina B versus colistina e avaliamos os fatores de risco para mortalidade. Variáveis com P <0,20 foram incluídas em uma análise de regressão de Cox, sendo o desfecho principal a mortalidade em 30 dias, foram retidas no modelo se P <0,05. Resultados: Foram incluídos 259 episódios de ICS, 78,8% causados por A. baumannii e 21,2% por P. aeruginosa. A polimixina B não apresentou impacto significativo na mortalidade em 30 dias quando comparada ao tratamento com colistina (aHR 0,82, IC 95% 0,52-1,30, P=0,40), quando ajustada para COVID-19 (P=0,05), Pitt escore (P<0,01), Charlson (p<0,001) e tempo para iniciar terapia antimicrobiana (P=0,02). Os resultados foram mantidos nos subgrupos de ISC causadas por A. baumannii (P=0,74), P. aeruginosa (P=0,15) e pacientes em terapia intensiva (P=0,30). Conclusão: A terapia antimicrobiana com polimixina B ou colistina não teve impacto na mortalidade em 30 dias em pacientes com ICS por A. baumannii e P. aeruginosa resistente a carbapenêmicos.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Bloodstream infections (BSI) by Acinetobacter baumannii-calcoaceticus Complex and Pseudomonas aeruginosa resistant to carbapenems are conditions with high morbidity and mortality, especially in developing countries. Few therapeutic options are available for these infections, and polymyxins are still the therapy of choice in most cases, despite their potential toxicity. This study seeks to evaluate the impact on mortality, microbiological cure and nephrotoxicity in BSI caused by carbapenem-resistant P. aeruginosa and A. baumannii, comparing treatment with polymyxin B and colistin. Methods: We conducted a retrospective cohort from 2014 to 2021 in two teaching hospitals in Porto Alegre, Brazil. We included patients aged ≥18 years with bloodstream infection by A. baumannii or P. aeruginosa resistant to carbapenems treated with polymyxin B or colistin for more than 48 hours. We excluded patients with polymicrobial infection, death within 48 hours of treatment, episode of BSI by the same bacteria in the last 30 days and bacteria resistant to polymyxins. We evaluated demographic variables, comorbidities, primary site of infection, disease severity and therapy used. We performed a univariate analysis comparing the polymyxin B versus colistin therapy groups and assessed risk factors for mortality. Variables with P < 0.20 were included in a Cox regression, with the primary outcome being 30-day mortality, analysis and were retained in the model if P < 0.05. Results: We included 260 BSI episodes, 78.8% caused by A. baumannii and 21.2% by P. aeruginosa. Polymyxin B did not show statistically significant impact on mortality when compared to colistin treatment (aHR 0.82, 95%CI 0.52-1.30, P=0.40), when adjusted for COVID-19 comorbidity (P=0.05), Pitt score (P<0.01), Charlson Comorbidity Index score (P<0.001) and time to start susceptible antimicrobial therapy (P=0.02). Results were maintained in the subgroups of BSI caused by A. baumannii (p = 0.74), P. aeruginosa (p = 0.30) and critical care patients (P=0.30). Conclusion: The antimicrobial therapy with polymyxin B ou colistin did not impact 30-day mortality in patients with BSI caused by A. baumannii or P. aeruginosa carbapenem-resistant.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPseudomonas aeruginosapt_BR
dc.subjectBloodstream infectionen
dc.subjectPseudomonas aeruginosaen
dc.subjectAcinetobacterpt_BR
dc.subjectPolimixina Bpt_BR
dc.subjectAcinetobacter baumannii-calcoaceticus complexen
dc.subjectPolymyxin Ben
dc.subjectColistinapt_BR
dc.subjectColistinen
dc.subjectTratamento farmacológicopt_BR
dc.subjectTerapêuticapt_BR
dc.subjectInfecções por Acinetobacterpt_BR
dc.subjectInfecções por Pseudomonaspt_BR
dc.subjectSepsept_BR
dc.subjectCarbapenêmicospt_BR
dc.titleComparação entre colistina e polimixina B no tratamento de infecções de corrente sanguínea causadas por Pseudomonas aeruginosa e Complexo Acinetobacter baumannii-calcoaceticus resistentes aos carbapenêmicospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001177237pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record