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dc.contributor.advisorCandotti, Cláudia Tarragôpt_BR
dc.contributor.authorRosa, Bruna Nichele dapt_BR
dc.date.accessioned2023-09-22T03:30:53Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265038pt_BR
dc.description.abstractA avaliação postural estática por fotogrametria é muito utilizada para avaliação postural global. No entanto, para o plano sagital, algumas lacunas ainda carecem de preenchimento. A primeira trata do posicionamento dos membros superiores (MMSS), uma vez que a postura relaxada impede a visualização de marcadores anatômicos importantes, e os protocolos existentes adotam posições alternativas. Porém, há indícios de que elas trazem compensações à postura do indivíduo. A outra lacuna, ainda não explorada, refere-se à necessidade de avaliação dos dois perfis. Sabendo que o corpo não é simétrico e principalmente que as alterações posturais podem gerar adaptações compensatórias, a exemplo da escoliose, fica a dúvida se a avaliação unilateral traz prejuízo de informações. Nessa perspectiva, a presente dissertação apresenta dois capítulos, a fim de atingir os seguintes objetivos: (Capítulo 1) identificar, a partir de uma revisão sistemática com metanálise, (1) os posicionamentos de MMSS alternativos à posição neutra na avaliação postural no plano sagital; (2) as alterações do tronco no plano sagital decorrentes de diferentes posicionamentos de MMSS; e (3) quantificar essas alterações; e (Capítulo 2) verificar (1) a influência do posicionamento dos MMSS na avaliação postural no plano sagital por fotogrametria; e (2) a necessidade de avaliação dos dois perfis pela fotogrametria. No Capítulo 1, foi realizada uma busca sistemática em bases de dados a fim de identificar estudos que avaliem a postura do tronco de adultos no plano sagital, utilizando qualquer instrumento de avaliação postural, e qualquer posicionamento de MMSS. Foram incluídos na síntese qualitativa 13 estudos e na quantitativa 9 estudos. Houve grande variabilidade de posições utilizadas para a avaliação postural. Observou-se deslocamento posterior do tronco conforme aumento do ângulo de flexão de ombros, a partir de 35° de flexão de ombros. Para a coluna vertebral, contudo, não foram observadas diferenças entre a posição neutra e as posições alternativas. No Capítulo 2, 29 indivíduos de cada grupo (GC, com Teste de Adams negativo e GAP, com Teste de Adams positivo), foram submetidos à avaliação postural no plano sagital, a partir do protocolo DIPA©, com três posições de MMSS: (1) neutra; (2) com flexão de cotovelo a 135° unilateral; e (3) flexão de cotovelos a 135° bilateral, e dos dois perfis (esquerdo e direito). Foi realizada ANOVA fatorial com delineamento misto a fim de verificar as diferenças encontradas nas variáveis angulares obtidas a partir dos três posicionamentos de MMSS e dos dois perfis; e teste Qui-quadrado de independência para verificar as diferenças nas variáveis de classificação. Com relação à posição de MMSS, encontrou-se diminuição significativa dos ângulos da cabeça; coluna cervical; e joelho, e aumento significativo da coluna torácica, ao adotar as posições alternativas à neutra. Com relação aos perfis avaliados, encontrou-se diferença significativa no ângulo do joelho, entre os perfis. Contudo essas diferenças não foram expressivas o suficiente para alterar a classificação da postural corporal. Conclui-se que o protocolo DIPA© não é sensível para identificar compensações decorrentes do posicionamento de MMSS, possivelmente pelos posicionamentos alternativos não envolverem flexão de ombros, de modo que as posições testadas podem ser utilizadas sem nenhum prejuízo à avaliação postural. Ainda, avaliar somente um perfil no plano sagital é o suficiente para determinar a postura no plano sagital. Nessa perspectiva, o protocolo DIPA não necessita de alterações, podendo manter a avaliação sagital apenas do perfil direito e utilizando flexão unilateral de cotovelo a 135°.pt_BR
dc.description.abstractThe static postural assessment using photogrammetry is widely used to global postural assessment. However, on sagittal plane, a few gaps need to fill. The first refers to upper limbs (arms) positioning, once the neutral posture does not allow to view some important anatomic markers, and the current protocols use alternative positions. Nevertheless, there are evidence that the alternative positions bring compensations to body posture. The other gap, not yet exploited, refers to the need to assess both profiles. The human body is not symmetric, and postural changes can generate compensatory changes, like scoliosis. In this perspective, the question is unilateral assessment brings loss of information. Thus, this study presents two chapters, to reach the goals: (Chapter 1) to identify, from a systematic review with meta-analysis, (1) the alternative arms positioning to neutral position in postural assessment on sagittal plane; (2) the trunk alterations on sagittal plane due different arms positioning; and (3) quantify these alterations; and (Chapter 2) to verify (1) the influence of arms positioning in postural assessment on sagittal plane using photogrammetry; and (2) the need to evaluate the both profiles using photogrammetry. On Chapter 1, a systematic review on scientific databases was conducted to identify studies which assessed adult’s trunk posture on sagittal plane, using any posture assessment instrument, and any arms positioning. Thirteen studies were included on qualitative synthesis and nine on quantitative synthesis. There was a huge variability of arms position used on postural assessment. There was a posterior trunk shift with when increasing flexion shoulder angle, up to 35°. To spine, however, there were not any significant difference between neutral and alternative positions. On Chapter 2, 29 subjects in each group (CG, whith negative Adm’s test; and PAG, with positive Adam’s test) were assessed on sagittal plane, using DIPA protocol, using three arms positions: (1) neutral; (2) unilateral 135° elbow flexion; and (3) bilateral 135° elbows flexion, and on right and left profiles. To verify the differences on posture using the three arms positions and the twoo profiles, was made a factorial ANOVA with mixed design; and independent qui-square. Related to arms position, we found a significant decrease of head angle; neck angle; and knee angle; and a significant increase of thoracic spine, when used alternative positions compared to neutral. Related to profiles assessed, we found significant differences on knee angle. However, these differences were not big enough to alter the posture classification. As conclusion, the DIPA protocol is not sensitive enough to identify compensations due arms positioning, possible because the alternative positions do not have shoulder flexion. Thus, the tested positions can be used without any loss to postural assessment. Still, to assess only one profile on sagittal plane is enough to determine the posture on sagittal plane. In this perspective, DIPA protocol need not be changed. Thus, it can remain postural assessment on sagittal plane using only right-side profile and using unilateral 135° elbow flexion.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPostura corporalpt_BR
dc.subjectPostureen
dc.subjectFotogrametriapt_BR
dc.subjectUpper limbsen
dc.subjectExtremidade superiorpt_BR
dc.subjectPhotogrammetryen
dc.titleA influência das mudanças posicionais do corpo nas variáveis oriundas da avaliação postural no plano sagital por fotogrametriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001082175pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018.pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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