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dc.contributor.authorSchwindt, Luiz Carlos da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2023-07-21T03:29:14Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.issn0102-7158pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/262502pt_BR
dc.description.abstractNeste texto, proponho uma abordagem de neutralização de gênero em português brasileiro na perspectiva do sistema linguístico. Para isso, parto de considerações sobre a caracterização de mudanças deliberadas e sobre os padrões de marcação e produtividade de gênero gramatical na língua. São avaliados, nessa perspectiva, quatro tipos de empregos correntes de gênero inclusivo: uso de feminino marcado no caso de substantivos comuns de dois gêneros (ex. a presidenta); emprego de formas femininas e masculinas, sobretudo em vocativos, em vez do uso genérico do masculino (ex. alunas e alunos); inclusão de novas marcas no final de nomes e adjetivos, como x e @ (ex. amigx, amig@), ou ampliação da função de marcas já existentes, como -e (ex. amigue); alteração na base de pronomes e artigos (ex. ile, le). Desses empregos, além do feminino marcado e do contraste entre formas femininas e masculinas, que já têm uso significativo na língua, proponho que, no domínio da palavra, -e encontra condições menos limitadas para expansão no sistema no subconjunto de substantivos e adjetivos sexuados.pt_BR
dc.description.abstractIn this paper, I propose an approach to gender neutrality in Brazilian Portuguese from the perspective of the linguistic system. For this, I start from considerations about the characteristics of deliberate changes and the patterns of markedness and productivity of the grammatical gender in the language. In this perspective, four types of current uses of inclusive gender are evaluated: marked feminine in case of two genders nouns (eg.a presidenta 'the president', feminine); contrastive and concurrent feminine and masculine forms, especially in vocatives, instead of the generic use of masculine (eg alunas e alunos, 'students', feminine and masculine); special characters closing nouns and adjectives, such as x and @ (eg amigx, amig@, 'friend', neuter), or extension of the function of existing marks, such as -e (eg amigue 'friend', neuter); change in the base of pronouns and articles (eg ile '3rd sing neutral pronoun', le 'definite neutral article'). Among these forms, in addition to the marked feminine and the contrastive use of feminine and masculine forms, which already have significant use in the language, I propose that, in the domain of the word, -e finds less restricted conditions for expansion in the system considering the subset of nouns and adjectives denoting biological sex.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista da ABRALIN. [São Cristóvão, SE]. Vol. 19, n. 1 (2020), p. 1-23pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectGender neutralityen
dc.subjectLinguísticapt_BR
dc.subjectLíngua portuguesapt_BR
dc.subjectGrammatical genderen
dc.subjectDeliberate changeen
dc.subjectGênero gramaticalpt_BR
dc.subjectLinguagem e línguaspt_BR
dc.subjectInclusive languageen
dc.titleSobre gênero neutro em português brasileiro e os limites do sistema linguísticopt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001170689pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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