Ensino de sociologia e estudo das cotas raciais para ingresso na graduação : perspectivas de jovens do ensino médio

Abstract

O presente trabalho tratou de analisar a compreensão de estudantes dos terceiros anos do Ensino Médio, Curso Ensino Médio, Ensino Médio Curso Normal, Curso Aproveitamento de Estudos Curso Normal e Ensino de Jovens e Adultos (EJA) Modalidade, sobre o sistema de cotas raciais para ingresso em universidades públicas, com ênfase no método adotado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Esta análise trouxe referencial teórico sobre o sistema de cotas em geral, para em seguida aprofundar o sistema de cotas raciais, coadunada com conceitos sociológicos como racismo, raça e etnia. Metodologicamente, optou-se pela perspectiva qualitativa, com aplicação de um questionário com trinta estudantes de uma escola pública estadual da região central do Rio Grande do Sul (RS). Como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Licenciatura em Ciências Sociais, utilizou-se momentos de intervenção pedagógica do estágio de docência em aulas de Sociologia, com observações e registros dos conhecimentos desses jovens acerca da Lei n.º 12.711/2012, a chamada Lei de Cotas e suas disposições, e dos conceitos acerca dos conceitos de raça e etnia. Igualmente foi considerado o estudo das lutas do Movimento Social Negro no campo da Educação. Primeiramente, foi analisado o conhecimento dos alunos sobre o sistema de cotas para universidades brasileiras; posteriormente, entra-se no debate principal que é a aprovação ou reprovação da aplicação do sistema de cotas nas universidades. Em seguida, analisamos o sistema de cotas raciais e sua implementação na UFRGS e suas considerações finais sobre as cotas como reparação histórica para os negros e seus descendentes. O estudo aponta como conclusões que os jovens pesquisados possuem conhecimento e aceitação significativa acerca das cotas em geral no ingresso em cursos de graduação de instituições públicas, menos sobre cotas raciais. Destaca-se, em contradição, que pouco conhecem o sistema proposto pela maior Universidade do estado em que habitam e também desconhecem pessoas que ingressaram por cotas no Ensino Superior.

El presente trabajo pretendió analizar la comprensión de los estudiantes de los terceros años de Bachillerato, Curso de Bachillerato, Curso Normal de Bachillerato, Curso de Uso de Estudio Curso Normal y Modalidad EJA, sobre el sistema de cuotas raciales para el ingreso a las universidades públicas, con énfasis en el método adoptado por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul. Este análisis trajo un marco teórico sobre el sistema de cuotas en general, para luego profundizar en el sistema de cuotas raciales, en consonancia con conceptos sociológicos como racismo, raza y etnia. Metodológicamente, se optó por una perspectiva cualitativa, con la aplicación de un cuestionario con treinta alumnos de una escuela pública estadual de la región central de Rio Grande do Sul (RS). Como Trabajo de Finalización de la Licenciatura en Ciencias Sociales, se utilizaron momentos de intervención pedagógica durante la pasantía docente en clases de Sociología, con observaciones y registros de los conocimientos de estos jóvenes sobre la Ley 12.711, denominada Ley de Cuotas, y sus disposiciones, y conceptos sobre los conceptos de raza y etnia. También se consideró el estudio de las luchas del Movimiento Social Negro en el campo de la Educación. En primer lugar, se analizó el conocimiento de los estudiantes sobre el sistema de cuotas para las universidades brasileñas, luego el principal debate es la aprobación o desaprobación de la aplicación del sistema de cuotas en las universidades, luego analizamos el sistema de cuotas raciales y su implementación en la UFRGS y sus consideraciones finales sobre las cuotas como reparación histórica para los negros y sus descendientes. El estudio señala como conclusiones que los jóvenes encuestados tienen conocimiento y aceptación significativos sobre las cuotas en general al momento de ingresar a las carreras de grado en las instituciones públicas, menos sobre las cuotas raciales. Se destaca, en contradicción, que conocen poco del sistema propuesto por la Universidad más grande del estado donde viven y además desconocen de personas que ingresaron a la Educación Superior por cuotas.