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dc.contributor.advisorGoulart, Bárbara Niegia Garcia dept_BR
dc.contributor.authorReis Júnior, Wanderley Matospt_BR
dc.date.accessioned2023-07-04T03:51:05Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/259931pt_BR
dc.description.abstractA tese está constituída com base na consecução de dois manuscritos, os quais tiveram como objetivos, no primeiro, identificar a prevalência de dependência funcional em idosos brasileiros e sua associação com doenças crônicas, bem como verificar os padrões de multimorbidade, por status de dependência. E, no segundo manuscrito, identificar a prevalência de dependência funcional grave em homens e mulheres idosos brasileiros e os fatores associados. Os estudos são do tipo transversal e analítico, realizado a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida no Brasil em 2013. No primeiro estudo, o desfecho analisado foi dependência funcional leve, moderada e grave nas Atividades Básicas de Vida Diária-ABVD e Atividades Instrumentais de Vida Diária-AIVD. Enquanto no segundo estudo concentrou-se a análise de dependência funcional grave, estratificado pelo sexo. Para ambas investigações a dependência para atividades básicas da vida diária foi identificada com base no Índice de Katz, por outro lado, a dependência para as atividades instrumentais da vida diária foi aferida com base na Escala de Lawton. As associações entre desfecho e as variáveis de exposição foram verificadas a partir de estimativas brutas e ajustadas da razão de prevalência, por ponto e por intervalo de confiança de 95%, através do modelo de regressão de Poisson com variância robusta, em ambas investigações, destacando que para o segundo estudo foi respeitado modelo hierárquico. Os achados do primeiro estudo demonstram que para a dependência moderada e grave em ABVD cerca de 25% dos idosos com idade acima de 80 anos encontra-se já com alguma dificuldade moderada para a realização das ABVD; entre os dependentes graves, esses já correspondem a mais de 40%. Para AIVD as porcentagens mantêm-se elevadas, destacando-se o comprometimento de idosos com idades precoces, acumulando percentuais acima de 70% para comprometimento grave. No fator número de doenças crônicas há tendência linear para a gravidade da dependência, tanto moderada quanto grave, com valores mais elevados para a condição de gravidade nas ABVD; já para a dependência grave em AIVD esse mesmo fator mantém a tendência linear para aumento da probabilidade à medida que aumenta o número de doenças. No segundo estudo a prevalência de dependência grave para ABVD total foi de 4,8% (IC95% 4,4-5,2). Dos dependentes graves para a ABVD, 64,9% (IC95% 60,8-68,9) eram mulheres. A prevalência de dependência grave para a AIVD total foi de 15,6% (IC95% 14,9%-16,2). Dos dependentes graves para a AIVD, 69,3% (IC95% 67,1-71,4) eram mulheres. Os achados do primeiro estudo reforçam o argumento de que as doenças crônicas parecem sustentar evidências quanto a associação com a dependência funcional, com maior destaque para as doenças mentais e AVE, em situações de incapacidade grave, tanto para AIVD como ABVD. O segundo estudo destaca a importância de estratégias voltadas à manutenção da saúde e de uma vida que reduza as possibilidades de incapacidade grave, com ações de ordem preventiva, bem como de ações protagonizadas pelo sistema de saúde, de forma a atender às necessidades reais dos idosos.pt_BR
dc.description.abstractThe thesis is constituted based on the achievement of two manuscripts, which had as objectives, in the first, to provide estimates of the severity status of functional dependence in Brazilian elderly and its association with chronic diseases, as well as to verify the patterns of multimorbidity, by dependency status. And, in the second manuscript, to identify the prevalence and factors associated with severe functional dependence in Brazilian elderly men and women. The studies are of the cross-sectional and analytical type, conducted based on data from the National Health Survey, conducted in Brazil in 2013. In the first study, the outcome analysed was the presence of mild, moderate and severe functional dependence in Basic Activities of Daily Living (BADL) and Instrumental Activities of Daily Living (IADL). While in the second study, the analysis focused on the presence of functional dependence and severe, stratified by gender. For both investigations the dependence for basic activities of daily living was identified based on the Katz Index, on the other hand, the dependence for instrumental activities of daily living was assessed based on the Lawton Scale. The associations between the outcome and the explanatory variables were verified from the crude and adjusted estimates of the prevalence ratio, per point and 95% confidence interval, through the Poisson regression model with robust variance, in both investigations, highlighting that for the second study the hierarchical model was respected. The findings of the first study show that for the moderate and severe dependence in ABVD around 25% of the elderly over 80 years of age already have some moderate difficulty in performing the ABVD; among the severe dependents, these already correspond to more than 40%. For AIVD the percentages remain high, standing out the impairment of elderly with early ages, accumulating percentages above 70% for severe impairment. In the factor number of chronic diseases there is a linear trend for the severity of dependence, both moderate and severe, with higher values for the condition of severity in ABVD; as for severe dependence in IADL this same factor maintains the linear trend for increased probability as the number of diseases increases. In the second study, the prevalence of severe dependence for total ABVD was 4.8% (95%CI 4.4-5.2). Of those severely dependent for ABVD, 64.9% (95%CI 60.8-68.9) were women. The prevalence of severe dependence for total IADL was 15.6% (95%CI 14.9%-16.2). Of those severely dependent for IADL, 69.3% (95%CI 67.1-71.4) were women. The findings of the first study reinforce the argument that chronic diseases seem to support evidence regarding the association with functional dependence, with greater emphasis on mental illness and stroke, in situations of severe disability, both for IADL and ABVD. The second study highlights the importance of strategies aimed at health maintenance and a life that reduces the possibilities of severe disability, with preventive actions, as well as actions led by the health system, in order to meet the real needs of the elderly.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFunctional statusen
dc.subjectDoença crônicapt_BR
dc.subjectElderlyen
dc.subjectEstado funcionalpt_BR
dc.subjectIdosopt_BR
dc.subjectCross-sectional studiesen
dc.subjectEstudos transversaispt_BR
dc.subjectChronic diseaseen
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleDoenças crônicas e status de dependência funcional em idosos brasileiros : estudo de base populacionalpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001172420pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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