Tudo que nóiz tem é nóiz : rap como construção de identidade coletiva negra em amarelo, de Emicida
dc.contributor.advisor | Silveira, Pedro Telles da | pt_BR |
dc.contributor.author | Roque, Christian Silveira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-06-13T03:27:42Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/259000 | pt_BR |
dc.description.abstract | Emicida é um rapper que possui notoriedade na música contemporânea, na estreia de seu álbum AmarElo, junto ao Theatro Municipal de São Paulo, no dia 27 de novembro de 2019, exibe ancestralidade, coletividade e resistência de uma população que foi marginalizada dos grandes centros urbanos. Local histórico que já foi palco da Semana de Arte Moderna de 1922 e a consolidação do Movimento Negro Unificado (MNU). A partir de um estudo sobre o processo de formação do rap, entende-se que AmarElo articula processos históricos e que o rap tem a particularidade de discutir, por meio das letras e também dos seus discursos, temas sensíveis à população negra. Atinge papel emancipatório e traz à tona a presença de vozes negras que não são reconhecidas nos livros didáticos e nos meios de comunicação. Emicida narra o passado não acadêmico e potencializa, através do discurso e da afetivida a importância das populações negras se unirem através do amor, que cria o elo. Entendo que a partir dos movimentos sociais dos anos 70 e com o MNU houve uma articulação na academia, para que tivéssemos estudos sobre a África e os afrodescentes dentro da rede de ensino e isso se configura como descolonização de currículos, devido ao sistema de cotas das universidades e a implementação do Encontro dos Sabres. Para além dos muros da universidade, há o movimento contracolonial e é aqui que o que Emicida propõe com o disco se encaixa na minha análise, um movimento contracolonial se configura por uma luta anticolonizadora do ponto de vista dos povos. | pt_BR |
dc.description.abstract | Emicida is a rapper who has achieved notoriety in contemporary Brazilian music. On the premiere of his album AmarElo, which occurred in the Theatro Municipal de São Paulo on November 27, 2019, he celebrates the ancestry, the communality and the resistance of the Afro-Brazilian population, which has been largely marginalized in the country’s major urban centers. The Theatro Municipal is a historical site that housed the Semana de Arte Moderna de 1922 and was also the place of consolidation of the Movimento Negro Unificado (MNU). Studying the development of rap music in a historical perspective, this study proposes that AmarElo articulates significant historical processes regarding the Afro-Brazilian population, as well as it states that rap music has the particularity of discussing, through lyrics and also through its discourse, themes that are sensitive to the Black population of Brazil. It achieves, therefore, an emancipatory role and brings to light the presence of Black voices that aren’t recognized in textbooks and the media. Emicida narrates a non-academic past and enhances, through his discourse and through the valorization of affectivity, the importance of the union of Black populations through love, which creates a bond between them. This is part of a major reconfiguration of knowledge brought by the social movements of the 70s and with the MNU that also impacted the academy and opened the possibility of studies on Africa and Afro-descendants’ history and culture occupying a place in educational curricula, thus bringing a decolonial perspective to it, which has also been fostered by the adoption of affirmative actions in Brazilian universities and through the adoption of disciplines such as Encontro de Saberes. Surpassing the limitations of university structures, there is a counter-colonial movement, characterized by anti-colonial struggles narrated through the viewpoint of subaltern peoples, which provides a major key to understand Emicida’s album. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Historiografia | pt_BR |
dc.subject | Against coloniality | en |
dc.subject | Rap (Música) | pt_BR |
dc.subject | Black movement | en |
dc.subject | Descolonização | pt_BR |
dc.subject | Emicida | en |
dc.subject | Movimento negro | pt_BR |
dc.title | Tudo que nóiz tem é nóiz : rap como construção de identidade coletiva negra em amarelo, de Emicida | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001170201 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2023 | pt_BR |
dc.degree.graduation | História: Bacharelado | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC História (789)