Efeitos da fotobiomodulação sobre a fadiga e dano muscular induzidos por estimulação elétrica neuromuscular : uma revisão sistemática
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Data
2022Autor
Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Objetivo: Revisar sistematicamente os efeitos da fotobiomodulação (FBM) na fadiga muscular periférica e no dano muscular induzido pela estimulação elétrica neuromuscular (EENM). Fontes de dados: PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Embase e Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane CENTRAL) foram usados para busca de dados até maio de 2022. Risco de viés: O risco de viés foi avaliado usando o Centro de Revisão Sistemática para Experimentação em Animais de Laboratório ...
Objetivo: Revisar sistematicamente os efeitos da fotobiomodulação (FBM) na fadiga muscular periférica e no dano muscular induzido pela estimulação elétrica neuromuscular (EENM). Fontes de dados: PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Embase e Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane CENTRAL) foram usados para busca de dados até maio de 2022. Risco de viés: O risco de viés foi avaliado usando o Centro de Revisão Sistemática para Experimentação em Animais de Laboratório (SYRCLE) e a escala PEDro. Síntese dos resultados: Uma análise qualitativa dos dados foi realizada por meio de uma revisão sistemática registrada no PROSPERO (CRD42022291195). Resultados: Foram encontrados 661 artigos e incluídos sete estudos, quatro ensaios pré-clínicos randomizados (EPCRs) e três ensaios clínicos randomizados (ECRs). O risco de viés avaliado pela ferramenta SYRCLE variou de 4 a 6 pontos para EPCRs e a escala PEDro variou de 7 a 10 pontos para ECRs. Os EPCRs avaliaram os efeitos da FBM com comprimentos de onda de 655 nm, 660 nm, 904 nm e 905 nm e doses de 0,08 J, 0,1 J, 0,2 J, 0,3 J, 0,4 J, 1,0 J e 3,0 J. Os ECRs avaliaram os efeitos da FBM com comprimentos de onda de 808 nm e 830 nm e doses de 3,0 J, 7,0 J e 30,0 J. Tanto a fadiga muscular periférica quanto o dano muscular foram atenuados nos EPCRs. No entanto, os ECRs não mostraram atenuação na fadiga muscular periférica e dano muscular por FBM. Conclusão: Apesar da plausibilidade biológica evidenciada nos EPCRs apresentando atenuação da fadiga muscular periférica e dano muscular, as evidências existentes não suportam o uso de FBM para atenuar os efeitos da fadiga muscular periférica e dano muscular causados pela EENM em humanos. ...
Abstract
Objective: To systematically review the photobiomodulation (PBM) effects on peripheral muscle fatigue and muscle damage induced by neuromuscular electrical stimulation (NMES). Data sources: PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Embase, and Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane CENTRAL) were used for data search up to May 2022. Risk of bias: it was assessed using the Systematic Review Center for Laboratory Animal Experimentation (SYRCLE) and PEDro scale. Synthesis o ...
Objective: To systematically review the photobiomodulation (PBM) effects on peripheral muscle fatigue and muscle damage induced by neuromuscular electrical stimulation (NMES). Data sources: PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Embase, and Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane CENTRAL) were used for data search up to May 2022. Risk of bias: it was assessed using the Systematic Review Center for Laboratory Animal Experimentation (SYRCLE) and PEDro scale. Synthesis of results: A qualitative analysis of the data was performed through a systematic review registered in PROSPERO (CRD42022291195). Results: Six hundred and sixty-one articles were found, and seven studies were included, four randomized preclinical trials (RPCTs) and three randomized controlled trials (RCTs). Risk of bias by the SYRCLE tool ranged from 4 to 6 points for RPCTs and the PEDro scale ranged from 7 to 10 points for RCTs. RPCTs evaluated PBM effects with wavelengths of 655 nm, 660 nm, 904 nm, and 905 nm and doses of 0.08 J, 0.1 J, 0.2 J, 0.3 J, 0.4 J, 1.0 J, and 3.0 J. RCTs evaluated the PBM effects with 808 nm and 830 nm wavelengths and doses of 3.0 J, 7.0 J and 30.0 J. Both peripheral muscle fatigue and muscle damage were attenuated in the RPCTs. However, RCTs showed no attenuation in peripheral muscle fatigue and muscle damage by PBM. Conclusion: Despite the biological plausibility evidenced in EPCRs showing attenuation of peripheral muscle fatigue and muscle damage, existing evidence does not support the use of FBM to attenuate the effects of peripheral muscle fatigue and muscle damage caused by NMES in humans. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano.
Coleções
-
Ciências da Saúde (9093)
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