Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSchaan, Beatriz D'Agordpt_BR
dc.contributor.authorHoffmeister, Mariana Costapt_BR
dc.contributor.authorBonavides, Paola Saad Gallottipt_BR
dc.contributor.authorWiercinski, Vanessa Maurerpt_BR
dc.date.accessioned2023-05-18T03:58:05Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/258299pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Hiperglicemia não cetótica é causa rara de coreia, que geralmente ocorre em mulheres asiáticas com diabetes cronicamente descompensado. Objetivo: Descrever o caso de uma paciente com diagnóstico de diabetes mellitus realizado na apresentação da síndrome de hemicoreia-hemibalismo em vigência de hiperglicemia, apresentando revisão sistemática das características clínicas, radiológicas e tratamento da mesma. Métodos: relato de caso e revisão sistemática de séries e relatos de casos de adultos com descrição de coreia hiperglicêmica, com descrição de hemoglobina glicada (HbA1c) e ressonância magnética. Caso: Mulher, 62 anos, foi atendida na emergência de hospital terciário com queixa de desequilíbrio para deambular e movimentos descoordenados e involuntários do hemicorpo esquerdo com piora progressiva, com nível de consciência preservado. Relatava histórico de pré-diabetes há 4 anos, e vinha em uso de metformina, sem acompanhamento médico. À chegada, estava alerta, orientada, sudorética, glicemia capilar 136 mg/dl; administrado diazepam 5mg endovenoso com melhora do quadro. Ressonância magnética de crânio mostrou comprometimento predominantemente do aspecto posterior dos núcleos lentiformes. Exames laboratorias evidenciaram HbA1c 12,7%. Durante a internação foi iniciada risperidona com melhora progressiva dos sintomas motores, ajustada dose de metformina e iniciada insulina NPH humana 24 UI (unidades internacionais) em duas doses. Retornou ao ambulatório dois meses após a alta hospitalar assintomática, sem recorrência da hemicoreia, com HbA1c 8,2%. Resultados: Um total de 774 artigos foi encontrado, com 227 duplicatas, restando 547 estudos para avaliação. Na análise por títulos e resumos, restaram 249 para avaliação de texto completo, dos quais 118 se encaixavam nos critérios de inclusão. Mais 3 artigos foram incluídos pela citação nos textos inicialmente avaliados, totalizando 121 artigos (214 casos). A maioria dos pacientes era constituída por mulheres (65,3%), mediana de idade foi 71 anos, e 67,3% apresentavam mais de 65 anos. A maioria dos relatos foi descrita na Ásia (67,3%). Quase a totalidade dos pacientes apresentava descompensação do diabetes (97,2%) à chegada no hospital e em 22% o diagnóstico foi feito pela chegada do paciente ao pronto atendimento com coreia. O achado mais prevalente da ressonância magnética foi alterações em gânglios da base (89,2%). Não houve diferença entre tratamento apenas com insulina ou em associação com outros medicamentos quanto à recuperação dos pacientes. Conclusão: Embora rara, a coreia hiperglicêmica é causa reversível desta síndrome, portanto, hiperglicemia deve ser sempre considerada nessas situações.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDiabetes mellituspt_BR
dc.subjectHiperglicemiapt_BR
dc.subjectRevisão sistemáticapt_BR
dc.titleSíndrome de hemicoreia-hemibalismo induzida por hiperglicemia : relato de caso e revisão sistemáticapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001138252pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Endocrinologia e Metabologiapt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples