Show simple item record

dc.contributor.advisorPenna, Camilapt_BR
dc.contributor.authorRamalho, Thais Torrespt_BR
dc.date.accessioned2023-04-20T03:21:25Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/257290pt_BR
dc.description.abstractO processo de modernização da agricultura, intensificado pela Revolução Verde, intensificou a perda de biodiversidade e o enfraquecimento da soberania alimentar da agricultura familiar. Nesse cenário, o trabalho das mulheres guardiãs de sementes crioulas se configura como uma potente ferramenta regenerativa agroecológica, construída a partir do resgate e preservação de saberes ancestrais. A presente pesquisa teve como propósito analisar o significado das sementes crioulas para as guardiãs, enquanto ferramenta de autonomia e soberania alimentar, considerando suas trajetórias de vida, métodos de armazenamento das sementes, dinâmicas sociais e o impacto do trabalho nas suas realidades. Para isso foram entrevistadas três guardiãs pertencentes a dois municípios do estado do Rio Grande do Sul, Canguçu e Ibarama. A metodologia da pesquisa é qualitativa, e durante as entrevistas foi utilizado um questionário com roteiro semiestruturado. Foi possível concluir que o trabalho desempenhado pelas guardiãs de sementes crioulas contribui, na perspectiva delas, para maior autonomia produtiva da propriedade, possibilita interação sociocultural com a comunidade e promove resistência à destruição da agrobiodiversidade. Além disso, os relatos evidenciam desafios resultantes da desigualdade de gênero e da invisibilidade do trabalho das mulheres rurais.pt_BR
dc.description.abstractThe process of agricultural modernization, intensified by the Green Revolution, triggered a loss of biodiversity and a weakening of the food sovereignty of family farming. In this scenario, the work of women guardians of creole seeds is configured as a powerful agroecological regenerative tool, built from the rescue and preservation of ancestral knowledge. The purpose of this research was to analyze the meaning of creole seeds for guardians, as a tool for autonomy and food sovereignty, considering their life trajectories, seed storage methods, social dynamics and the impact of work on their realities. For this, three guardians belonging to two municipalities in the state of Rio Grande do Sul, Canguçu and Ibarama, were interviewed. The research methodology is qualitative, and a semi-structured questionnaire was used during the interviews. With the results, it was possible to conclude that the work performed by the guardians of native seeds contributes to greater productive autonomy of the property, allows sociocultural interaction with the community and promotes resistance to the destruction of agrobiodiversity. In addition, the reports highlight challenges resulting from gender inequality and the invisibility of rural women's work.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectSeed guardiansen
dc.subjectAgroecologiapt_BR
dc.subjectCreole seedsen
dc.subjectCamponesespt_BR
dc.subjectAgroecologyen
dc.subjectFood sovereigntyen
dc.subjectPeasant feminismen
dc.titleGuardiãs de sementes crioulas : resgate da biodiversidade como ferramenta regenerativa e de autonomia feminina no Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001165927pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record