O K-Pop como ferramenta de soft power Sul-Coreana e propagador de discriminação de gênero : o caso das idols do K-Pop
dc.contributor.advisor | Marques, Pâmela Marconatto | pt_BR |
dc.contributor.author | Lemos, Nataly de Oliveira | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-04-07T03:26:01Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/256796 | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho busca analisar se a Onda Hallyu constitui-se como um instrumento de soft power sul-coreano e, em caso positivo, se constitui-se também como uma ferramenta propagadora do padrão de discriminação de gênero patriarcal sul-coreano. Para isso, este trabalho busca primeiramente analisar o contexto econômico e político dentro do qual a Onda Hallyu teve seu início, bem como sua expansão e sua transformação em um valioso recurso de soft power. Em seguida, busca-se expor como a Onda Hallyu constitui-se também como um ato de redistribuição hegemônica cultural, analisando dados de seu sucesso e influências globais. Por último, buscar-se-á analisar e debater de que forma o padrão tradicional de discriminação de gênero sul-coreano está enraizado especificamente no K-pop e como molda essa indústria até os dias de hoje. No escopo da metodologia qualitativa, pretende-se utilizar uma revisão de literatura especializada previamente selecionada, além da apresentação exemplar de dois casos icônicos, a partir dos quais algumas pistas sobre discriminação de gênero serão rastreadas. Os resultados aqui apontam que mesmo que os grupos femininos do K-pop sejam um gênero dominante dentro do próprio K-pop, as artistas femininas são sistematicamente silenciadas e subjugadas a um ideal de feminilidade ideal criado pela indústria, esta que foi fundada sobre padrão patriarcal, reproduzindo os principais valores da sociedade sul-coreana tradicional. Destaca-se que mesmo que muitas das músicas dessas artistas falem de emancipação feminina e amor próprio, essa discriminação de gênero é sutil e constante, e está profundamente estabelecida no modo que essas idols são tratadas pelas empresas e pelo público, especialmente quando elas agem ou falam contra esse padrão tradicional de discriminação de gênero. | pt_BR |
dc.description.abstract | The present work seeks to analyze whether the Hallyu Wave constitutes an instrument of South Korean soft power and, if so, whether it also constitutes a propagating tool of the South Korean patriarchal gender discrimination pattern. For this, this work first seeks to analyze the economic and political context within which the Hallyu Wave began, as well as its expansion and transformation into a valuable soft power resource. Then, it seeks to expose how the Hallyu Wave is also constituted as an act of cultural hegemonic redistribution, analyzing data on its success and global influences. Finally, it will seek to analyze and discuss how the traditional pattern of South Korean gender discrimination is rooted specifically in K-pop and how it shapes this industry to this day. In the scope of the qualitative methodology, it is intended to use a previously selected review of specialized literature, in addition to the exemplary presentation of two iconic cases, from which some clues about gender discrimination will be traced. The results here indicate that even though K-pop girl groups are a dominant genre within K-pop itself, female artists are systematically silenced and subjugated to an ideal of ideal femininity created by the industry, which was founded on a patriarchal pattern, reproducing the main values of traditional South Korean society. It is noteworthy that even though many of these artists' songs speak of female emancipation and self-love, this gender discrimination is subtle and constant, and is deeply established in the way these idols are treated by companies and the public, especially when they act or speak out against this traditional pattern of gender discrimination. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Mulheres | pt_BR |
dc.subject | Soft power | en |
dc.subject | Hallyu wave | en |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | Música | pt_BR |
dc.subject | K-pop | en |
dc.subject | Coréia do Sul | pt_BR |
dc.subject | Gender discrimination | en |
dc.subject | Girlgroups | en |
dc.title | O K-Pop como ferramenta de soft power Sul-Coreana e propagador de discriminação de gênero : o caso das idols do K-Pop | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001165936 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Ciências Econômicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2022 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Relações Internacionais | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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