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dc.contributor.advisorDamico, José Geraldo Soarespt_BR
dc.contributor.authorPiccinini, Sofia Lopespt_BR
dc.date.accessioned2023-03-29T03:23:53Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/256335pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho surge de reflexões da autora acerca da experiência na formação em psicologia, que emergem em um contexto de movimentos insurgentes na universidade pública, advindos das ações afirmativas. A análise da experiência articulada a alguns operadores conceituais se dá através da metodologia do ensaio, perpassada pela concepção de “saberes localizados” e “perspectivas parciais”, de modo que a neutralidade da pesquisadora não é aqui um objetivo, ou sequer uma possibilidade. Sendo o ensaio a abordagem metodológica escolhida, este trabalho se propõe mais a uma abertura para questões e reflexões, do que a uma busca por respostas. Também, justamente por se tratar de uma autora e um trabalho situados, a intenção é pensá-lo como um trabalho que não se pretende universal, atemporal ou eterno. Exatamente, a localização do saber permite que possamos repensar e dialogar com as relações leitores-autora, sem generalizações e de forma que a crítica ao texto também possa ocorrer. Parte-se de uma revisão bibliográfica, a partir dos estudos críticos da branquitude, de alguns conceitos como branquitude, pacto narcísico da branquitude, racismo institucional e epistemicídio, relacionando-os à experiência da autora, de modo a se pensar em que medida seriam operadores conceituais indissociáveis na manutenção do racismo e lógica colonial na formação em psicologia. A escolha com relação à revisão bibliográfica dos conceitos, talvez mais teórica, refere-se à tentativa de se romper com a “prática comum da branquitude acadêmica” (Cardoso, 2018) de invisibilização dos/as autores/as negros/as e apropriação de conceitos - o epistemicídio - ou da prática, também comum, da branquitude de falar sobre relações raciais sem fundamentação teórica, a qual é, paradoxalmente, tão valorizada em outros campos psis. Com relação à formação em psicologia, esta é aqui abordada e pensada como englobando diferentes experiências no percurso de tornar-se psicólogos/as: sejam os espaços acadêmicos da universidade, os campos de atuação da psicologia, bem como as conversas de corredor, os entre atendimentos, relações entre colegas. Nessa linha, cabe pensar na necessidade de se pensar articuladamente os operadores conceituais apresentados no ensaio, nesses diferentes espaços de formação em psicologia; no entanto, sabendo que apenas o pensar não dá conta das mudanças ou transformações necessárias para uma psicologia que possa trabalhar as diferenças sem produzir desigualdades, cabe perguntar que rupturas os/as psicólogos/as brancos/as em formação ou em atuação estão dispostos a fazer.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFormação do psicológopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectRelações étnicas e raciaispt_BR
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.titleRelações entre branquitude, pactos narcísicos, racismo institucional e epistemicídio na formação em psicologiapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001131110pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationPsicologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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