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dc.contributor.advisorGaya, Adroaldo Cezar Araujopt_BR
dc.contributor.authorSelmo, Carolina Correiapt_BR
dc.date.accessioned2023-03-24T03:23:32Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/256268pt_BR
dc.description.abstractObjetivo geral: Verificar o efeito do uso de máscaras faciais no desempenho da aptidão cardiorrespiratória, na percepção subjetiva de esforço e observar a opinião dos alunos sobre seu uso nas aulas de Educação Física. Objetivos específicos: Analisar o efeito do uso de máscaras no desempenho dos alunos em testes de aptidão cardiorrespiratória; analisar o efeito do uso de máscaras entre diferentes grupos da amostra (sexo, idade, saúde em relação ao IMC, prática de atividades físicas no contraturno escolar); descrever como os alunos percebem subjetivamente seu uso quando praticam atividades físicas moderadas a vigorosas; descrever a opinião das crianças quanto ao uso de máscaras na realização das atividades propostas nas aulas de Educação Física. Metodologia: Trata-se de um quase-experimento com abordagem mista. População: 170 alunos, entre nove e dez anos, meninos e meninas, matriculados no 4° e 5° ano do ensino fundamental de uma escola municipal, pertencente ao município de Garopaba-Sc. Amostras: A amostra é voluntária e conta com 111 escolares na etapa quantitativa e 134 na etapa qualitativa. Técnicas e instrumentos de coleta: Teste de corrida/caminhada de seis minutos; Teste de velocidade em 20 metros; Escala de Percepção de Esforço EPEC; Entrevista debatendo a adaptação ao uso de máscaras durante as aulas de Educação Física. Análise dos dados: Os dados da porção quantitativa deste estudo foram analisados com o software IBM SPSS versão 20.0 e apresentadas em médias, desvios padrão e erro padrão das médias. A estatística inferencial foi realizada através do teste T de Student pareado e a magnitude de efeito, assumido o nível de significância de 95%, foi realizada através do teste D de Cohen. Na porção qualitativa do estudo, as respostas às entrevistas foram interpretadas e divididas em categorias através de análise de conteúdo. Resultados: A média do teste de corrida/caminhada de 6 minutos com máscara foi de 688,8 (DP±117,35) metros e sem máscara foi de 780,6 (DP±146,83) metros, evidenciando diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre as médias nos testes com e sem a máscara. O poder de efeito (effect size) das máscaras sobre o teste apresentou magnitude moderada (0,75). Quanto à percepção de esforço, o valor com máscaras foi de 4,1(DP±0,87), e o valor sem máscaras foi de 3,6(DP±1,12). Foi encontrada diferença estatística (p<0,05), com efeito das máscaras sobre a percepção de esforço em média a pequena magnitude (0,51). No teste de corrida em 20 metros, a média dos testes com máscaras ficou em 4,24(DP±0,63) segundos e sem máscaras, foi de 4,33(DP±0,53) segundos. Neste teste, não foi evidenciada diferença estatisticamente significativa (p>0,05). Por fim, as respostas às entrevistas demonstraram que 62,7% dos estudantes preferem realizar as atividades propostas nas aulas de educação física sem máscara e 37,3% afirmaram preferir realizar as aulas com máscara, em virtude da pandemia de Covid-19. Para preferir não usar a máscara, a justificativa da maioria dos escolares foi falta de ar (dispneia), mal-estar, tontura, calor ou coceira. Para preferir utilizar máscara durante as aulas, os alunos afirmaram ter medo de pegar ou transmitir a doença e preferiram continuar usando até tomarem a vacina.pt_BR
dc.description.abstractMain objective: To verify the effect of face masks on the performance of cardiorespiratory fitness, on the subjective perception of exertion and on the opinion of schoolchildren. Specific objectives: To Analyze the effect of wearing masks on students' performance on cardiorespiratory fitness tests; analyze the effect of wearing masks among different sample groups: girls, boys, younger children (9 years old), older children (10 years old), healthy children in relation to their BMI, children at risk in relation to their BMI, children who do not practice physical activities after school and children who practice; describe how students subjectively perceive the use when practicing moderate to vigorous physical activities; to describe the children's opinion regarding the use of masks in carrying out the proposed activities in Physical Education classes. Methodology: This is a quasi-experimental study with a mixed approach. Population: 170 students, between nine and ten years old, boys and girls, enrolled in the 4th and 5th grade in a elementary municipal school, belonging to Garopaba-SC. Samples: The sample is voluntary and has 111 scholars in the quantitative stage and 134 in the qualitative stage. Collection techniques and instruments: Six-minute run/walk test; Speed test in 20 meters; EPEC Perceived Exertion Scale; Interview debating the adaptation to the use of masks during Physical Education classes. Data analysis: Data from the quantitative portion of this study were analyzed using IBM SPSS software version 20.0 and presented as means, standard deviations, and standard error of the means. Inferential statistics were performed using the paired Student's T test and the effect size, assuming a significance level of 95%, was performed using Cohen's D test. In the qualitative portion of the study, the responses to the interviews were interpreted and divided in categories through content analysis. Results: The average of 6-minute run/walk test with a mask was 688.8 (SD±117.35) meters and without a mask was 780.6 (SD±146.83) meters, showing a statistically significant difference (p< 0.05) between the means in the tests with and without the mask. The effect size of the masks on the test showed a moderate magnitude (0.75). For perceived exertion, the value with masks was 4.1 (SD±0.87), and the value without masks was 3.6 (SD±1.12). A statistical difference was found (p<0.05), with the effect of the masks on the perception of exertion in a medium to small magnitude (0.51). In 20-meter running test, the average of the tests with masks was 4.24 (SD±0.63) seconds and without masks, it was 4.33(SD±0.53) seconds. In this test, there was no statistically significant difference (p>0.05).Finally, the responses to the interviews showed that 62.7% of the students preferred to carry out the proposed activities in physical education classes without a mask and 37.3% said they preferred to carry out the classes with a mask, due to the Covid-19 pandemic. As a justification for preferring not to wear a mask, most students claim to experience shortness of breath (dyspnea), malaise, dizziness, heat or itching. As a justification for preferring to wear a mask during classes, students said they were afraid of catching or transmitting the disease and preferred to continue wearing masks until they received the vaccine.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMáscaras (Saúde)pt_BR
dc.subjectFace masksen
dc.subjectAptidão físicapt_BR
dc.subjectCardiorespiratory physical fitnessen
dc.subjectAptidão cardiorrespiratóriapt_BR
dc.subjectSchoolchildrenen
dc.subjectEscolarespt_BR
dc.titleO uso de máscaras faciais : efeito sobre os níveis de aptidão cardiorrespiratória, na percepção subjetiva de esforço e na opinião de escolarespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001164914pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022.pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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