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dc.contributor.advisorSirtoli, Isabela Spidopt_BR
dc.contributor.authorMartins, Otávio Ritter Silveirapt_BR
dc.contributor.authorBresciani, Tiago Borgertpt_BR
dc.date.accessioned2023-03-15T03:22:56Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255730pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Crianças submetidas a procedimentos cirúrgicos estão sob risco de desenvolver complicações, e, dentre elas, as respiratórias são as mais prevalentes. O reconhecimento de fatores de risco independentes para complicações respiratórias pode auxiliar na tomada e no compartilhamento de decisões, assim como embasar possíveis intervenções para otimizar os desfechos nessa população. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo principal determinar os fatores de risco para complicações respiratórias no perioperatório de pacientes menores de 16 anos submetidos a procedimentos não cardíacos em dois hospitais terciários do sul do Brasil. Métodos: Foi realizada uma coorte prospectiva com 1616 crianças menores de 16 anos submetidas a procedimentos não cardíacos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Hospital da Criança Conceição. Os participantes do estudo foram observados desde a avaliação pré-anestésica até 2 horas após o procedimento para avaliar a ocorrência de alguma complicação respiratória perioperatória (CRPO). Resultados: Foram incluídos no estudo 1616 pacientes, desses, 353 (21,8%) possuíam menos de 1 ano e 352 (21,8%) possuíam doença pulmonar ou de vias aéreas. 994 (61,5%) foram submetidas à intubação endotraqueal e 81 (5%) estavam resfriados no momento da cirurgia e 179 (11,1%) tiveram episódio de resfriado nas 6 semanas antecedentes à cirurgia. A incidência de CRPO foi de 15,3%, sendo a dessaturação de oxigênio a CRPO mais frequente. Verificou-se que doença pulmonar ou de VA (OR 2,02; IC 1,47-2,79), resfriado no momento da cirurgia (OR 2,90; IC 1,69-5,0), prematuridade (OR 2,52; IC 1,83-3,48), cirurgia envolvendo VA (OR 1,50; IC 1,05-2,15), intubação endotraqueal para realizar o procedimento (OR 1,81; IC 1,29-2,53) e idade menor que 1 ano (OR 2,23; IC 1,57-3,16) foram preditores independentes para CRPO. Conclusão: Observamos diferentes fatores de risco relacionados ao paciente, cirurgia e anestesia que implicam em CRPO na população pediátrica. O conhecimento desses fatores na nossa população auxilia na tomada de decisão e/ou na implementação de medidas preventivas para aumentar a segurança dos pacientes cirúrgicos pediátricos. Modelos de risco com base nesses fatores estão sendo construídos para compor o processo decisório de realizar ou não uma cirurgia.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Children undergoing surgical procedures are at risk of developing complications, and, among them, respiratory complications are the most prevalent. Determining the risk factors that independently increase the chances of pulmonary complications can help in making and sharing decisions, as well as providing a basis for possible interventions to optimize outcomes in this population. Objectives: The main objective of this study is to determine the risk factors for perioperative respiratory complications in patients younger than 16 years undergoing non-cardiac procedures in two tertiary hospitals in southern Brazil. Methods: A prospective cohort was carried out with 1616 children under 16 years of age who underwent non-cardiac procedures at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and Hospital da Criança Conceição. Study participants were observed from the pre-anesthetic evaluation until 2 hours after the procedure to assess the occurrence of any perioperative respiratory complications (PORS). Results: A total of 1616 patients were included in the study, of which 353 (21.8%) were less than 1 year old and 352 (21.8%) had lung or airway disease. 994 (61.5%) underwent endotracheal intubation and 81 (5%) had a cold at the time of surgery and 179 (11.1%) had a cold episode in the 6 weeks prior to surgery. The incidence of PORC was 15.3%, with oxygen desaturation being the most frequent PORC. It was found that pulmonary or AV disease (OR 2.02; CI 1.47-2.79), cold at the time of surgery (OR 2.90; CI 1.69-5.0), prematurity (OR 2 .52; CI 1.83-3.48), surgery involving VA (OR 1.50; CI 1.05- 2.15), endotracheal intubation to perform the procedure (OR 1.81; CI 1.29-2 .53) and age less than 1 year (OR 2.23; CI 1.57-3.16) were independent predictors of PORC. Conclusion: We observed different risk factors related to patient, surgery and anesthesia that implicate PORC in the pediatric population. Knowing these factors in our population helps in decision-making and/or in the implementation of preventive measures to increase the safety of pediatric surgical patients. Risk models based on these factors are being built to compose the decision-making process of whether or not to perform surgery.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectRisk factorsen
dc.subjectProcedimentos cirúrgicos operatóriospt_BR
dc.subjectComplicationsen
dc.subjectRespiraçãopt_BR
dc.subjectChilden
dc.subjectRespiratory systemen
dc.subjectAnestesiapt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectAnesthesiaen
dc.subjectSurgeryen
dc.titleFatores de risco para complicações respiratórias perioperatórias em crianças menores de dezesseis anos submetidas a procedimentos não cardíacospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001164254pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Anestesiologiapt_BR


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