Avaliação do atendimento da asma aguda em serviço de emergência de um hospital universitário
Fecha
2003Autor
Otro título
Assessment of acute asthma management in an emergency department at a teaching hospital
Materia
Resumo
Introdução: O aperfeiçoamento do atendimento a pacientes com asma aguda em serviços de urgência depende do reconhecimento de como realmente se trata a crise asmática na prática clínica. Objetivos: Avaliar padrão de atendimento da asma aguda no setor de adultos do departamento de emergência de um hospital universitário, utilizando como referência a conduta preconizada pelo I!I Consenso Brasileiro no Manejo da Asma. Pacientes e métodos: Estudo observacional conduzido durante um período de 3 meses ...
Introdução: O aperfeiçoamento do atendimento a pacientes com asma aguda em serviços de urgência depende do reconhecimento de como realmente se trata a crise asmática na prática clínica. Objetivos: Avaliar padrão de atendimento da asma aguda no setor de adultos do departamento de emergência de um hospital universitário, utilizando como referência a conduta preconizada pelo I!I Consenso Brasileiro no Manejo da Asma. Pacientes e métodos: Estudo observacional conduzido durante um período de 3 meses, em 2001, no setor de adultos do departamento de emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os dados coletados incluíram uso de medidas objetivas para avaliar a gravidade da asma, exames solicitados, uso de terapêutica recomendada e uso de terapêutica não-recomendada. Resultados: Foram estudados um total de 108 casos de asma aguda. Destes, 4,6% tiveram registro de pico de fluxo expiratório e 8,3% tiveram registro de oximetria de pulso. Exames radiológicos foram realizados em 33,4% dos atendimentos, hemograma em 11,1 % e outros exames laboratoriais em 9,3%. Oxigenoterapia foi utilizada em 18,5% dos pacientes, ~-agonistas por nebulização em 100%, corticosteróides em 82,4% (corticosteróides via oral em apenas 8,3%) e brometo de ipratrópio em 67,6%. Metilxantinas foram utilizadas em 18,5% dos casos (uso intravenoso em 11, I%), ~-agonistas subcutâneo em 1,9% e antibióticos em 28,7%. Conclusão: Este estudo identificou utilização subótima do pico de luxo expiratório e da oximetria de pulso como medidas objetivas para avaliar a gravidade da crise asmática, e solicitação demasiada de exames radiológicos. Estes aspectos identificados serão utilizados como metas principais a serem corrigidas pela futura implantação de um protocolo assistencial para o manejo da asma aguda na sala de emergência. ...
En
Revista AMRIGS. Porto Alegre. Vol. 47, n. 1 (jan./mar. 2003), p. 57-63
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