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dc.contributor.advisorGonçalves, Marcelo Rodriguespt_BR
dc.contributor.authorTavares, Mariana Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2023-02-28T03:23:06Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255172pt_BR
dc.description.abstractA realização de grupos é uma das ações das equipes da Atenção Primária à Saúde (APS). Este tipo de intervenção possibilita desenvolvimento de ações que extrapolam as consultas individuais como único espaço de cuidado, propiciando educação em saúde, integração, troca de experiências e aumento da rede de apoio¹. Ainda que estes grupos não tenham necessariamente o propósito de ser terapêutico em termos de saúde mental, apresentam-se como espaços de construção de promoção de saúde e prevenção de agravo. Dias, Silveira e Witt² referem que a alternativa dos grupos como uma prática assistencial gera um aprimoramento para todas as pessoas envolvidas - usuários e profissionais - na medida em que possibilita colocar em evidência os saberes da comunidade, abrindo a possibilidade de que as intervenções em saúde sejam criadas em coletivo. O objetivo do presente estudo é analisar o processo de desenvolvimento da habilidade de facilitação de grupos e os impactos das habilidades adquiridas na dinâmica do mesmo, bem como na sua efetividade como ferramenta de produção de saúde, considerando as habilidades e competências da Medicina de Família e Comunidade. Trata-se de pesquisa qualitativa desenvolvida na UBS Santa Cecília do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os encontros aconteceram semanalmente pelo período de uma hora durante seis meses e a ferramenta utilizada para acompanhamento do desenvolvimento da habilidade de facilitação se deu pelo instrumento Observação Estruturada³, baseado em cinco competências básicas para facilitação de grupos³. A dinâmica estabelecida consistiu na determinação de uma profissional facilitadora e outra observadora, que registrou as intervenções realizadas, sendo esses papéis invertidos a cada encontro. Quinzenalmente os dados eram analisados, sendo feito reflexões e sugestões para melhoria das intervenções. Cada competência descrita na ferramenta utilizada teve como resultado o desenvolvimento de habilidades primordiais para o funcionamento do grupo. Um dos maiores indicadores do êxito em alcançar as habilidades desejadas ocorreu pela observação de intervenções cada vez menos necessárias, tomando as participantes os papéis de protagonistas e responsáveis pelo desenvolvimento do grupo, questionando, produzindo e obtendo saúde. Logo, a utilização de um instrumento de observação e reflexão das competências do agente atuante como 3 facilitador de um grupo permitem que a dinâmica se estabeleça de forma fluida com rápido entendimento das participantes sobre seus papéis no contexto geral do grupo. Observou-se também que a relação estabelecida entre elas resultou na formação de rede de apoio, melhoria do autocuidado e conhecimento, informação em saúde e apoio social às envolvidas.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPromoção da saúdept_BR
dc.subjectAtenção primária à saúdept_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.titleGrupo de mulheres : o desenvolvimento de habilidades de facilitação e a geração de uma dinâmica de grupo promotora de saúdept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coGiugliani, Camilapt_BR
dc.identifier.nrb001162798pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidadept_BR


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