Utilização de telefone por idosos vinculados à atenção domiciliar da atenção básica e fatores relacionados

Abstract

Este estudo objetivou caracterizar os idosos vinculados a atenção domiciliar da atenção básica quanto a utilização de telefone, perfil sociodemográfico, suporte social, humor e cognição; e relacionar a capacidade de usar telefone com variáveis sociodemográficas, suporte social, humor e cognição. Trata-se de um estudo transversal descritivo, utilizando a base de dados secundários de um projeto maior que foi desenvolvido no domicílio dos usuários vinculados à Atenção Domiciliar das Unidades Básicas de Saúde do Distrito Sanitário Centro do Município de Porto Alegre. A amostra constou de 124 pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos. Observou-se que 71,8% dos idosos já utilizaram o telefone para contatar os serviços de saúde, sendo que 30,6% não necessitam de ajuda para usar essa tecnologia digital e 64,5% conseguem utilizar mensagem de texto via celular. Os idosos que relataram sempre ter um suporte social quando precisam de ajuda são de 87,1%. Já os que disseram que nunca podem contar com alguém que seja capaz e queira o ajudar são de 2,4%. Além disso, 16,1% dos idosos moram sozinhos e 83,9% moram com uma ou mais pessoas. Ainda, 51,6% dos idosos referiu sentir-se triste ou deprimido frequentemente. Observou-se que a maioria dos idosos conseguia utilizar o telefone e contatar os serviços de saúde e que grande parte deles possuía suporte social quando necessitava de ajuda. Além disso, a maioria deles sentia-se triste ou deprimido frequentemente e uma minoria morava sozinho.

Resumo não disponível.