Vitimização, agressão e níveis de cortisol em adolescentes
dc.contributor.advisor | Almeida, Rosa Maria Martins de | pt_BR |
dc.contributor.author | Souza, Lorrane Ribeiro de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-02-11T05:04:57Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/254640 | pt_BR |
dc.description.abstract | A adolescência se trata do período de transição da infância para a vida adulta, momento em que ocorre a maturação fisiológica, levando à modificação dos comportamentos sociais, cognitivos e sexuais tanto para meninos quanto para meninas, porém para as meninas há a menarca que traz algumas diferenciações hormonais. Essa maturação decorre de mudanças neuroendócrinas significativas com destaque para o eixo Hipotálamo-Pituitária-Gonadal (HPG) e eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA). Os adolescentes passam a ter menor proximidade com os pais buscando maior socialização com os pares e o comportamento socializador é um componente natural e evolutivamente importante para a sobrevivência, porém a busca por pertencimento em grupos sociais pode ser por vezes frustrante e estressante. A exposição a eventos estressores altera a homeostase do organismo, podendo interferir em funções cognitivas e até levar a maiores agravos de saúde. Quando essa exposição se dá com menor frequência, porém com alta intensidade, denomina-se um estresse agudo, reduzindo importantes capacidades cognitivas e diminuindo a volição do indivíduo por comportamentos que exigem maior esforço cognitivo. Já o estresse mais duradouro se dá por uma expossição recorrente ao estressor e é chamado de estresse crônico, nesses casos, a alta produção de cortisol é recorrente e pela sua facilidade em atravessar a barreira hematoencefálica, pode acessar o SNC se ligando aos receptores de glicocorticóides na amígdala, no hipocampo e no córtex pré-frontal. Acredita-se que adolecentes vitimizados tenham altos níveis de estresse e que a agressividade pode ser decorrente também de altos níveis de estresse, consequentemente com altos níveis de cortisol. Considerando, o que foi exposto, buscou-se investigar sobre os efeitos do estresse sobre os níveis de cortisol de adolescentes vitimizados e agressivos, hipotetizando que ambos apresentariam níveis mais altos deste hormônio, quando em altos níveis de estresse. Para isso foi realizada uma revisão sistemática (Capítulo 2) contemplando os estudos empíricos realizados ao longo do tempo. Durante a revisão foram encontrados 1.317 artigos, porém após a avaliação pelos critérios de inclusão foram selecionados 33 estudos para compor a análise. A análise dos artigos não se baseou apenas no resultado final de aumento ou redução dos níveis de cortisol, mas também no método de pesquisa empregado pelos autores. Durante a análise dos níveis finais de cortisol a nossa hipótese foi refutada, pois a maior parte dos estudos tanto de vitimização quanto de agressão apresentaram redução dos níveis de cortisol, porém a análise dos métodos apresentou bastante heterogeneidade nos protocolos o que pode influenciar na comparação entre os resultados dos estudos, porém uma meta-análise não foi possível devido a discrepância metodológica. Sugere-se que novos estudos empíricos sejam realizados considerando em seus protocolos variáveis como horário e via de coleta hormonal, fase do ciclo menstrual para meninas, já que estas podem ter interferência significativa nos resultados finais. | pt_BR |
dc.description.abstract | Adolescence is the transition from childhood to adulthood, when girls are changed to cognitive men, and both for boys and for boys, but for some children. hormonal differences. Growth assay of significant neuroendocrine changes with emphasis on the Hypothalamus-Pituitary-Gonadal (HPG) axis and Hypothalamus-Pituitary-Adrenal (HPA) axis. Adolescents start to have less proximity to their parents, seeking greater socialization with peers and socializing behavior is a natural and evolutionarily important component for survival, but the search for belonging in social groups can sometimes be frustrating and stressful. Exposure to stressful events alters the body's homeostasis, which can affect cognitive functions and lead to greater health problems. When this high frequency, with high intensity, is called acute stress, high exposure, if cognitive capacity is highlighted by a behavioral individual by an individual who expects a greater effort. More prolonged stress, on the other hand, can be due to a recurrent difficulty to stress and is called prolonged stress stress, or in these cases, recurrent cortisol stress and its ease by crossing a phallic barrier to access the CNS by binding to receptors of corticosteroids in the amygdala, hippocampus and prefrontal cortex. It is believed that teenagers who are also victimized have high levels of stress and that aggression may be due to high levels of stress, consequently with high levels of cortisol. Considering the above, we sought to investigate the effects of stress on cortisol levels in victimized and aggressive adolescents, hypothesizing that both higher levels of this stress are present at high levels of stress. For this, a systematic review was carried out (Chapter 2) contemplating the empirical studies carried out over time. During a review, 1,317 articles were selected for evaluation by the inclusion criteria, but 33 studies were selected to compose the analysis found. The analysis of the articles was not only based on the final result of increasing or decreasing cortisol levels, but also on the research method used by the authors. During an analysis of the final levels of cortisol, our hypothesis was mostly refuted, a part of the studies of both aggression and reduction of cortisol levels, showing a lot of heterogeneity in the analysis studies between comparison. the results of the studies, however a meta-analysis was not possible due to a methodological discrepancy. It is suggested that new empirical studies be carried out considering their variable protocols such as time and via hormonal collection, phase of the menstrual cycle for girls, as these can have significant interference in the final results. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Adolescente | pt_BR |
dc.subject | Adolescence | en |
dc.subject | Estresse psicológico | pt_BR |
dc.subject | HPA axis | en |
dc.subject | Stress | en |
dc.subject | Estresse fisiológico | pt_BR |
dc.subject | Hidrocortisona | pt_BR |
dc.subject | Aggression | en |
dc.subject | Victimization | en |
dc.subject | Violência | pt_BR |
dc.subject | Agressão | pt_BR |
dc.title | Vitimização, agressão e níveis de cortisol em adolescentes | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001162144 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Ciências Básicas da Saúde | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Neurociências | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2022 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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