Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCampos, Luiz Alexandrept_BR
dc.contributor.authorCorreia, André Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2023-02-07T05:01:36Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/254172pt_BR
dc.description.abstractO gênero Eurystethus foi proposto como monotípico por Mayr em 1864 para alocar E. nigropunctatus. Ruckes, em 1958, descreveu e incluiu E. ellipsoidalis, e em 1966, ao revisar o gênero, incluiu mais quinze espécies e as distribuiu em dois subgêneros: Hispidisoma, com sete espécies com os olhos e o pronoto cerdosos, e projeções (como espinhos) na margem da cabeça e nos ápices do pronoto; e o nominal Eurystethus, com nove espécies sem cerdas nos olhos nem nas margens do pronoto, e com dentículos pequenos na margem da cabeça e ápice anterior do pronoto. No mesmo ano, Becker descreveu mais duas espécies para o gênero (E. goianensis e E. deplanatus), não incluídas em nenhum subgênero, totalizando dezoito espécies em Eurystethus. Praticamente não há ilustrações de caracteres com valor sistemático na revisão de Ruckes, o que contribui para Eurystethus permanecer um gênero pouco conhecido, com espécies de difícil separação, identificação e diferenciação, o que impede ou inibe a descrição de espécies novas, levando a uma provável subestimação da diversidade do gênero. O presente trabalho, organizado em três capítulos, possibilitou a revisão do gênero Eurystethus. Através de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) as sensilas interomatidiais, caráter importante na taxonomia de Eurystethus, são estudadas em vinte espécies, das quais 18 Discocephalini, um Ochlerini e um Edessinae. Concluiu-se que essa característica vinha sendo abordada de forma incorreta, uma vez que, ao contrário do documentado na literatura, dezenove das vinte espécies analisadas apresentaram algum tipo de sensila entre os omatídeos, que incluem espécies do subgênero Eurystethus. Observou-se que as sensilas também podem ser removidas com facilidade, o que impede sua detecção através de microscopia óptica tradicional. Soma-se o fato de que muitas espécies do gênero possuem variações em sua morfologia que se encaixam em ambos os subgêneros, ou em nenhum, como as formas da unidade intercalar do lábio e a presença ou ausência das sensilas. Por essa razão, nenhuma das espécies aqui trabalhadas foram classificadas dentro dos subgêneros de Eurystethus. Após consulta do material tipo e outros exemplares emprestados coleções nacionais e internacionais, obteve-se um extenso número de registros de Eurystethus. Isto possibilitou a revisão taxonômica do gênero: com a proposição de arranjos nomenclaturais para as espécies E. goianensis e E. deplanatus, considerados sinônimos júnior de E. ornatus e E. variegatus, respectivamente; bem como a descrição de E. jo, E. multipunctatus e E. rufodorsatus, além de mais dezessete novas espécies (E. sp. 22, E. sp. 27, E. sp. 5, E. sp. 18, E. sp. 3, E. sp. 21, E. sp. 16, E. sp. 23, E. sp. 52, E. sp. 40, E. sp. 45, E. sp. 39, E. sp. 26, E. sp. 7, E. sp. 34, E. sp. 20, E. sp. 36) e uma chave dicotômica para incluir ix todos os Eurystethus.pt_BR
dc.description.abstractEurystethus was described by Mayr in 1864 to allocate E. nigropunctatus. Ruckes, in 1958, described and included E. ellipsoidalis. In 1966 the last author revised the genus, including more fifteen species, dividing and distributing them in two subgenera: Hispidisoma, with seven species with setose eyes and pronotum, thorn-like projections at margins of head and apex of pronotum; and the nominal Eurystethus, with nine species, not setose at eyes and pronotum, with denticles at margins of head and anterior apex of pronotum. In the same year, Becker described two new species (E. goianensis e E. deplanatus), not including them in the subgenera, totalizing eighteen species in Eurystethus. The revision of Ruckes is scarce of illustrations with systematic value, contributing to Eurystethus to remain as a barely known genus with species difficult to separate, identify and differentiate, inhibiting the description of new species and resulting in the underestimation of the genus diversity. This work, organized in three chapters, resulted in a complete revision of Eurystethus. With scan electron microscopy (SEM) we studied the interommatidial sensilla, important character in Eurystethus taxonomy, of twenty species: eighteen Discocephalini, one Ochlerini and one Edessinae. We concluded that this character was treated incorrectly by authors, because nineteen of the twenty species analyzed present some sensillum between the ommatidia, including species of the subgenus Eurystethus that was not supposed to have sensilla at eyes. The sensilla could be removed easily, impeding it from being observed by light stereomicroscopy. Also, many Eurystethus species have morphology variations that fit both subgenera, or fit none, like the presence or absence of sensilla in the eyes, and the shapes of intercalary labial units. For this reason, the species treated here were not classified into the subgenera of Eurystethus. After the analysis of type material and specimens borrowed from national and international collections, we obtained a large amount of material of Eurystethus that allowed us to revise the genus: proposing nomenclatural changes to E. goianensis and E. deplanatus, now junior synonyms of E. ornatus and E. variegatus, respectively; the description of the new E. jo, E. multipunctatus and E. rufodorsatus, in addition to other seventeen new species (E. sp. 22, E. sp. 27, E. sp. 5, E. sp. 18, E. sp. 3, E. sp. 21, E. sp. 16, E. sp. 23, E. sp. 52, E. sp. 40, E. sp. 45, E. sp. 39, E. sp. 26, E. sp. 7, E. sp. 34, E. sp. 20, E. sp. 36) with a dichotomous key to all Eurystethus.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHemípterospt_BR
dc.subjectEurystethuspt_BR
dc.subjectTaxonomia animalpt_BR
dc.titleRevisão do gênero Eurystethus Mayr, 1864 (Hemiptera: Pentatomidae: Discocephalinae)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coFernandes, Jose Antonio Marinpt_BR
dc.identifier.nrb001159875pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples