A psicopatologia na era biológica : da exclusão da subjetividade à racionalização empresarial do desejo
dc.contributor.advisor | Weinmann, Amadeu de Oliveira | pt_BR |
dc.contributor.author | Britz, Eduardo Bayon | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-01-04T05:02:48Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/253360 | pt_BR |
dc.description.abstract | A proposta do trabalho é discutir, a partir dos campos da psicanálise e da psicologia social, as articulações entre a cultura contemporânea e os nossos modos de compreender e tratar o sofrimento psíquico. Partimos da história da psiquiatria moderna para situar o estabelecimento de uma concepção específica de psicopatologia, mais descritiva e alegadamente ateórica, mas que vem importada de uma matriz biomédica. A partir da difusão dessa abordagem na cultura, vemos ressoar discursos individualizantes e despolitizantes acerca do sofrimento psíquico que, por sua vez, servem bem à razão neoliberal. Esses discursos privilegiam uma avaliação do indivíduo em suas características orgânicas, sobretudo genéticas e neuroquímicas, em detrimento das dinâmicas psicossociais e históricas, implicadas tanto na produção de sofrimento psíquico, quanto na demarcação das fronteiras entre saúde e doença. Conclui-se com a avaliação de que uma psicopatologia crítica se faz profundamente necessária, bem como modos de fazer ciência que levem em consideração a complexidade dos sujeitos, seus contextos e modos de viver, sem deixar de lado as implicações ético-políticas do saber. | pt_BR |
dc.description.abstract | La propuesta del trabajo es discutir, desde los campos del psicoanálisis y la psicología social, las articulaciones entre la cultura contemporánea y nuestras formas de comprender y tratar el sufrimiento psíquico. Partimos de la historia de la psiquiatría moderna para situar el establecimiento de una concepción específica de la psicopatología, más descriptiva y pretendidamente ateórica, pero importada de una matriz biomédica. A partir de la difusión de este enfoque en la cultura, vemos resonar discursos individualizantes y despolitizadores sobre el sufrimiento psíquico que, a su vez, le sirven bien a la razón neoliberal. Estos discursos privilegian una valoración del individuo en términos de sus características orgánicas, especialmente genéticas y neuroquímicas, en detrimento de las dinámicas psicosociales e históricas, involucradas tanto en la producción del sufrimiento psíquico como en la demarcación de los límites entre la salud y la enfermedad. Concluye con la valoración de que es profundamente necesaria una psicopatología crítica, así como formas de hacer ciencia que tengan en cuenta la complejidad de los sujetos, sus contextos y formas de vivir, sin dejar de lado las implicaciones ético-políticas del saber | es |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Psicopatología | es |
dc.subject | Psicopatologia | pt_BR |
dc.subject | Biopolítica | pt_BR |
dc.subject | Psiquiatría | en |
dc.subject | Biología | es |
dc.subject | Neoliberalismo | pt_BR |
dc.subject | Política | es |
dc.title | A psicopatologia na era biológica : da exclusão da subjetividade à racionalização empresarial do desejo | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001159039 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2022 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Psicologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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