O método McKenzie aplicado por terapeutas credenciados para pacientes com dor lombar inespecífica crônica com preferência direcional : uma revisão sistemática com metanálise
Fecha
2022Autor
Tutor
Co-director
Nivel académico
Maestría
Tipo
Materia
Resumo
Antecedentes: Revisões sistemáticas recente chegaram a conclusões conflitantes quanto a efetividade do método McKenzie para dor lombar inespecífica crônica (DLIC), mas aceitaram estudos com terapeutas sem treinamento completo no Método (credenciados), os quais não possuem confiabilidade suficiente para classificar de acordo com esta abordagem. Nenhuma revisão avaliou o grupo mais homogêneo de pacientes que possuem uma preferência direcional (PD). Nosso objetivo foi realizar uma revisão sistemát ...
Antecedentes: Revisões sistemáticas recente chegaram a conclusões conflitantes quanto a efetividade do método McKenzie para dor lombar inespecífica crônica (DLIC), mas aceitaram estudos com terapeutas sem treinamento completo no Método (credenciados), os quais não possuem confiabilidade suficiente para classificar de acordo com esta abordagem. Nenhuma revisão avaliou o grupo mais homogêneo de pacientes que possuem uma preferência direcional (PD). Nosso objetivo foi realizar uma revisão sistemática para avaliar a efetividade do método McKenzie aplicado por terapeutas credenciados para pacientes com DLIC com uma PD. Métodos: Investigamos as bases de dado MEDLINE, EMBASE, LILACS, CENTRAL, Web of Science e PEDro até junho de 202. Dois revisores independentes selecionaram os estudos, extraíram os dados, avaliaram o risco de viés com a ferramenta Cochrane Risk of Bias 2.0 e julgaram a certeza na evidência utilizando o sistema GRADE. Incluímos apenas ensaios clínicos randomizados que avaliaram a efetividade do método McKenzie aplicado por terapeutas credenciados para adultos com DLIC com PD, comparado a qualquer intervenção conservadora. Nossos desfechos primários foram dor e incapacidade. Resultados: Cinco estudos (n = 743) foram incluídos, 4 com algumas preocupações de risco de viés e um com alto risco de viés. Houve evidência de baixa a moderada certeza de que o método McKenzie resultou em reduções clinicamente importantes nos seguintes desfechos: dor no curto prazo (MD -1.11 pontos em uma escala de 10 pontos; IC 95% -1.83 a -0.40), e incapacidade no médio prazo (SMD -0.53; IC 95% -0.97 a -0.09) quando comparado às outras intervenções; dor e incapacidade no curto prazo quando comparado especificamente a terapias com exercício (MD -1.53; 95% CI -2.51 a -0.54 e SMD -0.50; IC 95% -0.74 a -0.25, respectivamente); e dor (MD -2.10; IC 95% -2.94 a -1.26) e incapacidade (SMD -1.01; IC 95% -1.58 a -0.43) no médio prazo, bem como incapacidade no longo prazo (SMD -0.59; IC 95% -1.14 a -0.03) quando comparado a intervenção mínima (educação). Na comparação com terapia manual, evidência de certeza muito baixa a baixa sugeriu efeitos pequenos de relevância clínica questionável. Conclusão: Há evidência de baixa a moderada certeza de que o método McKenzie foi superior a outras intervenções até o médio prazo, principalmente por diferenças clinicamente 7 importantes quando comparado com terapias com exercício no curto prazo e com intervenção mínima (educação) no médio prazo. O único efeito clinicamente importante no longo prazo foi em incapacidade, na comparação com intervenção mínima (educação). ...
Abstract
Background: Recent systematic reviews have reached conflicting conclusions regarding the effectiveness of the McKenzie method for chronic nonspecific low back pain (NSLBP), but accepted studies where therapists were not fully trained in the Method (credentialed). Noncredentialled therapists show insufficient reliability to classify low back pain according to this approach. No review evaluated the most homogeneous subset of patients with a directional preference (DP). Our aim was to conduct a sy ...
Background: Recent systematic reviews have reached conflicting conclusions regarding the effectiveness of the McKenzie method for chronic nonspecific low back pain (NSLBP), but accepted studies where therapists were not fully trained in the Method (credentialed). Noncredentialled therapists show insufficient reliability to classify low back pain according to this approach. No review evaluated the most homogeneous subset of patients with a directional preference (DP). Our aim was to conduct a systematic review to determine the effectiveness of the McKenzie method applied by credentialed therapists to patients with chronic NSLBP with a DP. Methods: We searched MEDLINE, EMBASE, LILACS, CENTRAL, Web of Science and PEDro up to June 2021. Two independent reviewers selected the studies, extracted the data, assessed the risk of bias with the Cochrane Risk of Bias 2.0 tool and judged the certainty in the evidence using the GRADE system. We included only randomized clinical trials that assessed the effectiveness of the McKenzie method delivered by credentialed therapists to adults with chronic NSLBP with a DP, compared to any conservative intervention. Our primary outcomes were pain and disability. Results: Five studies (n = 743) were included, 4 with some concerns and one with high risk of bias. There was low to moderate evidence that the McKenzie method resulted in clinically important reductions in the following outcomes: short-term pain (MD -1.11 points on a 10- point scale; 95% CI -1.83 to -0.40) and medium-term disability (SMD -0.53; 95% CI -0.97 to -0.09) when compared to other interventions; short-term pain and disability when compared specifically to exercise therapies (MD -1.53; 95% CI -2.51 to -0.54 and SMD -0.50; 95% CI - 0.74 to -0.25, respectively); and medium-term pain (MD -2.10; 95% CI -2.94 to -1.26) and disability (SMD -1.01; CI 95% -1.58 to -0.43), as well as long-term disability (SMD -0.59; CI 95% -1.14 to -0.03) when compared to minimum intervention (education). When compared to manual therapy, very low to low certainty evidence suggested small effects of questionable clinical relevance. Conclusion: There is evidence of low to moderate certainty that the McKenzie method was superior to other interventions up to the medium term, mainly due to clinically important differences when compared to exercise therapies in the short term and when compared to 9 minimal intervention (education) in the medium term. The only clinically important effect in the long term was on disability, when compared to minimal intervention (education). ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia.
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