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dc.contributor.advisorPadula, Antonio Domingospt_BR
dc.contributor.authorAlves, André Cherubinipt_BR
dc.date.accessioned2010-08-24T04:18:24Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/25196pt_BR
dc.description.abstractEncontrar as razões que tornam as firmas bem-sucedidas em meio à grande competição está constantemente entre as motivações da agenda de pesquisa em administração. Capacidades e capacidades dinâmicas são frequentemente os termos utilizados na literatura para descrever, respectivamente, o que as firmas estão aptas a fazer e como elas buscam e implementam mudanças e inovações para criar e sustentar vantagem competitiva. Assim, é importante compreender de que forma as firmas se tornam capazes e quais são os diferentes caminhos para inovação. Porém os termos capacidades e inovação possuem ambigüidades. Segundo a literatura, as capacidades das firmas estão relacionadas às suas rotinas, um dos conceitos centrais da teoria evolucionária de Nelson e Winter (1982). Já a inovação é tratada, geralmente, sob a perspectiva de mudanças tecnológicas em produtos e processos, porém o conceito pode envolver outras perspectivas. O presente trabalho, a partir de um estudo de casos múltiplos, buscou verificar a relação existente entre rotinas, capacidades e inovação em duas empresas do setor vitivinícola gaúcho. Para tanto, foi desenvolvido um esquema analítico que integra a teoria de inovação de Schumpeter (1997), bem como a teoria econômica evolucionária de Nelson e Winter (1982). Ademais, foi traçada uma evolução histórica do setor, visando compreender de que forma a indústria do vinho se desenvolveu e como se dá a competição nesse setor nos tempos atuais. As empresas escolhidas, situadas no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, representam duas abordagens diferentes de competição e de busca por mudança e inovação observadas no setor do vinho mundial. De um lado, uma empresa de pequeno porte orientada por uma estratégia de produção e comercialização menos dinâmica, voltada para nicho semelhante às estratégias observadas nos países do Velho Mundo; de outro, uma empresa de grande porte que segue estratégias de produção e comercialização com forte orientação para o mercado, inovação e tecnologia semelhantes às estratégias frequentemente observadas em países produtores do Novo Mundo. O trabalho identificou e analisou as capacidades de Produção, Marketing e Pesquisa e Desenvolvimento de ambas as empresas por meio de uma visão baseada em rotinas, assim como os tipos de inovações implementadas pela empresa ao longo de sua trajetória. Os resultados mostram que, embora o vinho seja uma das mais antigas bebidas do mundo com tradição – a qual exerce um papel importante na forma como o produto é elaborado e consumido – e as empresas estudadas concorram com dinâmicas diferentes, o desenvolvimento de capacidades e a busca por tipos diferentes de mudança e inovação foram necessários em ambos os casos para obter distinção no mercado.pt_BR
dc.description.abstractFinding the reasons that make firms successful in a competitive environment are among the most common motivations in the business research agenda. Capabilities and dynamic capabilities are often the terms used in the literature to describe respectively what firms can do and how they seek and implement change and innovation to create and sustain competitive advantage. In this sense, it is relevant to understand how firms develop their capabilities and what are the different ways they can search for change and innovation. On the other hand, both terms capability and innovation show ambiguities in the literature. This work observes that concept of capability is closely related to the term ‗routine‘ which is one of the central concepts of the evolutionary theory of economic change. Innovation is generally treated under the perspective of technological changes in products and process, but the concept involves other perspectives. Through multiple case studies in two firms, the present dissertation aims at verifying the relations among routines, capabilities and innovation in the vitiviniculture industry in Rio Grande do Sul. In order to do that, it was necessary to build an analytical framework integrating the Schumpeterian theory of innovation as well as Nelson and Winter‘s evolutionary theory of economic change. It was traced back a brief historical evolution of the wine sector to understand its development and how competition occurs in the present. The two specific cases represent two different approaches to competition and search for change and innovation observed in the wine industry. On the one side a large and very market oriented firm, and on the other, a small very niche oriented winery. This work identify and analyzed the production, marketing and research and development capabilities through a routine-based view of the firm as well as the types of change and innovation implemented by the two firms throughout their trajectory. The results show that, although wine is one of the world‘s oldest types of beverages with tradition playing an important role in the way it is elaborated and consumed, dynamic capabilities promoting change and innovation in both cases were necessary in order to obtain distinction in the market.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRoutinesen
dc.subjectInovaçãopt_BR
dc.subjectGestão de negóciospt_BR
dc.subjectCapabilitiesen
dc.subjectDynamic capabilitiesen
dc.subjectVitivinicultura : Rio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectInnovationen
dc.subjectChangeen
dc.titleRotinas, capacidades e inovação na vitivinicultura gaúchapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000752587pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Administraçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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