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dc.contributor.advisorCastellá Sarriera, Jorgept_BR
dc.contributor.authorSpolidoro, Angela Cuadradopt_BR
dc.date.accessioned2022-10-28T04:48:51Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/250591pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa se propôs a investigar a relação entre direitos humanos e bem-estar no âmbito da infância e adolescência a partir da perspectiva das próprias crianças, buscando conhecer e compreender como as crianças percebem seu bem-estar em relação a seus direitos nos seus diferentes contextos de vida. O estudo está relacionado à 3ª onda da pesquisa internacional sobre o Mundo das Crianças da International Society of Child Indicators (ISCI). Os dados são baseados na coleta realizada em Porto Alegre, durante o ano de 2019, pelo Grupo de Pesquisa em Psicologia Comunitária – GPPC/UFRGS. O objetivo geral era compreender como as crianças percebem seu bem-estar com relação aos seus direitos assim como com relação aos seus contextos de vida, a fim de contribuir para a reflexão sobre a efetivação dos seus direitos. O referencial teórico utilizado foi o Modelo Ecológico Contextual, desenvolvido a partir de princípios da psicologia comunitária. Os principais documentos normativos utilizados como referência foram o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Convenção Internacional dos Direitos das Crianças. Foi realizada no município de Porto Alegre/RS entre 2019 e 2021, com estudantes de 10 a 12 anos da rede de ensino pública e privada. A metodologia de pesquisa foi quantitativa e qualitativa, de natureza exploratória. Na etapa quantitativa o instrumento utilizado foi o questionário autorrespondente, aplicado a 395 estudantes da rede de ensino pública e privada, escolhidos a partir dos números do INEP 2018 que informa que aproximadamente 30% dos estudantes se concentram em escolas privadas e 70% em escolas públicas. Foram utilizadas 3 escalas a partir do questionário elaborado pela ISCI: uma escala de item único (OLS) medindo bemestar como um todo; uma escala Likert de 3 pontos medindo o conhecimento das crianças sobre seus direitos; uma escala Likert de 6 itens, medindo como as crianças entendem a efetividade dos seus direitos nos seus contextos de vida. Na etapa qualitativa foi utilizada a técnica de Grupos Focais, com um roteiro estruturado. Foram realizados dois grupos focais com um total de onze participantes, também de escolas públicas e privadas, por amostra de conveniência. Em razão da pandemia do coronavírus os grupos focais foram realizados de forma remota. Entre os resultados obtidos percebemos que as crianças conhecem pouco seus direitos no sentido formal dos documentos, sejam o Estatuto da Criança e do Adolescente ou a 6 Convenção Internacional dos Direitos das Crianças. Na sua percepção, para que seus direitos sejam realmente efetivados, é preciso que eles sejam escutados pelos adultos e possam ter participação nas decisões sobre suas vidas. Tendo em vista o amplo esforço de divulgação e informação a respeito dos direitos das crianças que têm sido empenhado, principalmente nas escolas, a partir da promulgação do ECA, uma das mais importantes conclusões desse trabalho é que precisamos refletir sobre como construir espaços efetivos de participação e protagonismo com nossas crianças e adolescentes e não para eles, superando a lógica minorista e o discurso legalista vazio e sem efetividade.pt_BR
dc.description.abstractEsta investigación tuvo como objetivo averiguar la relación entre los derechos humanos y el bienestar en la infancia y la adolescencia desde la perspectiva de los propios niños, buscando conocer y comprender cómo los niños perciben su bienestar con relación a sus derechos en sus diferentes contextos de vida. El estudio se relaciona con la 3ª ola de la investigación internacional “Mundo de los Niños” de la International Society of Child Indicators (ISCI). Los datos integran la recolección realizada en Porto Alegre en el año 2019, por el Grupo de Pesquisa en Psicología Comunitaria – GPPC/UFRGS. El objetivo general fue comprender cómo los niños perciben su bienestar en relación a sus derechos así como en relación a sus contextos de vida, con la finalidad de contribuir a la reflexión a respeto de la efectuación de sus derechos. El marco teórico utilizado fue el Modelo Ecológico Contextual que tiene origen en la perspectiva de la Psicología Comunitaria. Los principales documentos normativos utilizados como referencia fueron el Estatuto da Criança e do Adolescente y la Convención Internacional sobre los Derechos de los Niños. Se llevó a cabo en Porto Alegre/RS entre 2019 y 2021, con estudiantes de 10 a 12 años de colegios públicos y privados. La metodología fue cuantitativa y cualitativa, de naturaleza exploratoria. En la etapa cuantitativa, el instrumento utilizado fue el cuestionario, contestado por 395 estudiantes de escuelas públicas y privadas, elegidas a partir de los números oficiales que demuestran que un 30% de estudiantes se concentran en escuelas privadas y un 70% en escuelas públicas. Se utilizaron tres escalas del cuestionario elaborado por la ISCI: una de iten único (OLS) midiendo el bienestar de forma general; una Likert de 3 puntos midiendo el conocimiento de los niños a respeto de sus derechos; una Likert de 6 puntos midiendo como los niños perciben que sus derechos son efectivos en sus contextos de vida. En la etapa cualitativa fue utilizada la técnica de Grupos Focales, con guión estructurado. Se realizaron dos grupos focales con participación de once estudiantes en total, también de escuelas públicas y privadas, por amuestra de conveniencia. Debido a la pandemia del coronavirus, los grupos focales se realizaron de forma remota. Los resultados obtenidos demuestran que los niños conocen poco a sus derechos en la manera formal de sus documentos, sea el Estatuto da Criança e do Adolescente o la Declaración de los Derechos de los Niños. Desde su perspectiva, para que sus derechos sean verdaderamente efectivados, es necesario que ellos 8 sean escuchados y puedan participar activamente en las decisiones que influyen en sus vidas. Aunque se reconozca el grande esfuerzo para la difusión y amplia información a respeto de los derechos de los niños, en especial en las escuelas, después de la promulgación del ECA, la más importante conclusión de este trabajo es que precisamos reflexionar a respeto de cómo podemos construir posibilidades verdaderas de participación y protagonismo junto con nuestros niños, niñas y adolescentes, trascendiendo la lógica menorista y el discurso legalista vacío e ineficaz.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBem-estarpt_BR
dc.subjectDerechos de los niñoses
dc.subjectBienestar de los niñoses
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.subjectDerechos humanoses
dc.subjectSatisfação com a vidapt_BR
dc.subjectEstatuto da criança e do adolescentees
dc.subjectDireitos humanospt_BR
dc.subjectEstatuto da criança e do adolescentept_BR
dc.subjectProtagonismoes
dc.titleDireitos das crianças e bem-estar infantil : como as crianças porto-alegrenses percebem seu próprio bem-estar nos seus contextos de vidapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001151642pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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