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dc.contributor.advisorNeumann, Eduardo Santospt_BR
dc.contributor.authorPereira, Clara Martinez Falcãopt_BR
dc.date.accessioned2022-10-07T04:51:38Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/249834pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação trata da atuação dos chamados mus, sujeitos indígenas que se inseriram no tráfico de nativos escravizados durante a década de 1630 nas serras do Tape. O foco principal deste trabalho foi apresentar, através de um estudo de caso, as dinâmicas e os mecanismos que pautaram a inserção dos indígenas no tráfico de escravizados empreendido pelos europeus em tal contexto. Na primeira parte deste estudo, foram abordadas as particularidades da exploração do trabalho indígena ao longo do período colonial e como a historiografia vem tratando o assunto. Analisou-se, ainda os papéis dos intermediários indígenas e sua relação com o desenvolvimento da escravização dos povos nativos. Na segunda parta desta dissertação, se utilizou da análise das fontes jesuítas para compreender quem eram os mus, como funcionavam as suas inserções no tráfico e em qual contexto esses sujeitos surgiram e desapareceram enquanto “mercadores”. Por fim, analisou-se como o território do Tape influenciou no êxito ou não desses sujeitos enquanto traficantes, como a aliança com os portugueses perpassava as lógicas de parentesco dos guaranis e os usos do morfema “mu” nos dicionários de guarani antigo para levantar hipóteses que auxiliem na compreensão desses indivíduos.pt_BR
dc.description.abstractEsta disertación trata de las acciones de los llamados mus, sujetos indígenas que se involucraron en el tráfico de nativos esclavizados a lo largo de la década de 1630 en las sierras del Tape. El enfoque principal de este trabajo fue presentar, a través de un estudio de caso, las dinámicas y los mecanismos que orientaron la inserción de los indígenas en la trata de esclavizados emprendida por los europeos en dicho contexto. En la primera parte de esta investigación se abordaron las particularidades de la explotación de la fuerza de trabajo indígena durante el período colonial y cómo la historiografía ha afrontado el tema. Fueron analizadas las actuaciones de los intermediarios indígenas y su relación con el desarrollo de la esclavización de los pueblos nativos. En la segunda parte de esta disertación se hizo un análisis de las fuentes jesuítica para entender quiénes fueron los mus, cómo funcionaban sus inserciones en el tráfico y en qué contexto aparecían y desaparecían estes sujetos como “mercaderes”. Finalmente, se ha investigado como el territorio del Tape influyó en el éxito o no de estos sujetos como traficantes, cómo la alianza con los portugueses permeó las lógicas de parentesco de los guaraníes y los usos del morfema “mu” en los diccionarios de guaraní antiguo para plantear hipótesis que contribuyan a la comprensión de estos indivíduos.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEscravidão indígenapt_BR
dc.subjectEsclavitud indígenaes
dc.subjectIntermedioses
dc.subjectTráfico de escravospt_BR
dc.subjectFeitiçariapt_BR
dc.subjectMisiones del Tapees
dc.subjectColección de Angelises
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectHechiceroses
dc.subjectMissões, Região (RS)pt_BR
dc.subjectMuses
dc.titleEscravização de indígenas nas sierras del Tape (século XVII)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001150955pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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