O governo de corpos negros e a postergação da morte: técnicas de fazer saúde no interior de uma cadeia
dc.contributor.advisor | Magalhães, Alexandre Almeida de | pt_BR |
dc.contributor.author | Santos, Carolina Martins dos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-10-07T04:49:57Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/249739 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este estudo objetivou identificar as condições e possibilidades de efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) na unidade de saúde prisional do Presídio Central de Porto Alegre (PCPA) e, ainda, compreender se a raça se constitui como fator primordial para a distribuição de cuidados em saúde dentro do sistema prisional. A pesquisa buscou considerar os elementos raça-saúde-prisão enquanto uma tríade que culmina no governo dos corpos negros, colocando-os às margens das práticas de cuidado. O diálogo foi realizado constantemente com os resultados do questionário disponibilizado aos profissionais de saúde da UBSp, como forma de interpretar as práticas de saúde neste cenário através do olhar do trabalhador. Ademais, as vivências pessoais e profissionais da autora deste trabalho também foram mobilizadas como forma de enriquecer o debate. A amostra da pesquisa foi composta por 12 profissionais de saúde de 4 diferentes profissões (assistente social, psicólogo(a), enfermeiro(a), técnicos(as) e auxiliares de enfermagem). Os questionamentos se referiram ao perfil dos profissionais, sobre sua atuação no equipamento de saúde prisional e seu entendimento acerca dos pressupostos da PNSIPN. A análise dos dados obtidos centrou-se em estudos de diversas áreas do saber e que tratavam sobre o sistema prisional, raça e saúde. Depreendeu-se, através desta pesquisa, a ínfima produção científica sobre a saúde de homens negros privados de liberdade, resultando, neste sentido, no desmembramento dos principais descritores que ancoram a discussão. Verificou-se que há tensionamentos e resistências para a operacionalização dos pressupostos da PNSIPN, ancoradas em discursos que subjazem à relação democrática e igualitária entre as raças. Todavia, foi possível também verificar que a política de saúde no cenário prisional adquire contornos de resistência para que possa existir e para que seja possível, desta forma, atuar na postergação das mortes, em especial as negras. | pt_BR |
dc.description.abstract | This study aimed to identify the conditions and possibilities for the implementation of the National Policy for the Comprehensive Health of the Black Population (PNSIPN) in the prison health unit of the Prison Central de Porto Alegre (PCPA) and, also, to understand if race constitutes a primordial factor for the distribution of health care within the prison system. The research sought to consider the race-health-prison elements as a triad that culminates in the government of black bodies, placing them on the margins of care practices. The dialogue was constantly carried out with the results of the questionnaire made available to the health professionals of the UBSp, as a way of interpreting health practices in this scenario through the worker's point of view. In addition, the personal and professional experiences of the author of this work were also mobilized as a way of enriching the debate. The research sample consisted of 12 health professionals from 4 different professions (social worker, psychologist, nurse, technicians and nursing assistants). The questions referred to the profile of professionals, about their work in prison health equipment and their understanding of the assumptions of the PNSIPN. It was inferred, through this research, the tiny scientific production on the health of black men deprived of liberty, resulting in the dismemberment of the main descriptors that anchor the discussion. There are tensions and resistance to the operationalization of the PNSIPN assumptions, anchored in discourses that underlie the democratic and egalitarian relationship between races. However, it was also possible to verify that the health policy in the prison scenario acquires contours of resistance so that it can exist and so that it is possible, in this way, to act in the postponement of deaths, especially the black ones. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Prison System | en |
dc.subject | Política Nacional de Saúde Integral da População Negra | pt_BR |
dc.subject | National Policy for the Comprehensive Health of the Black Population | en |
dc.subject | Saúde | pt_BR |
dc.subject | População negra | pt_BR |
dc.subject | Black prison population | en |
dc.subject | Sistema prisional | pt_BR |
dc.subject | Health in the prison system | en |
dc.subject | Sociologia | pt_BR |
dc.title | O governo de corpos negros e a postergação da morte: técnicas de fazer saúde no interior de uma cadeia | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001151006 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2022 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
Files in this item
This item is licensed under a Creative Commons License
-
Humanities (7540)Sociology (548)