(H)à Mulher para além de mãe
dc.contributor.advisor | Silva, Milena da Rosa | pt_BR |
dc.contributor.author | Copatti, Ana Luiza | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-09-29T04:46:39Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/249452 | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente pesquisa de mestrado buscou refletir acerca da temática que envolve as mulhereS e as maternidadeS, considerando que não existe A mulher, nem A maternidade. Partindo dessa ideia, o processo de escrita foi marcado pelo intuito de validar discursos - falados ou escritos - de mulheres que são mães na tentativa de fornecer um espaço onde não reverberem os discursos (mal)ditos naturalizados e cristalizados sobre a mulher e sua vivência - única e singular, não universal. O objetivo que delineou esta pesquisa foi pensar sobre qual é o espaço possível para a mulher ser sujeito, após tornar-se mãe, considerando os entrecruzamentos entre o feminino e a maternidade, tendo como contexto de análise a vivência de distanciamento social de mulheres que são mães em decorrência da Covid-19. Nesse sentido, mulheres que são mães foram convidadas, através das redes sociais, a partilhar um relato de suas experiências de distanciamento social, partindo da pergunta: “Como tem sido ser mulher e mãe em tempos de pandemia?”. A via metodológica que norteou a construção e análise deste trabalho foi a pesquisa psicanalítica. O conteúdo dos relatos demarcou que, na contemporaneidade, assiste-se a uma angústia feminina frente ao instável arranjo social que se coloca como parâmetro do que é ser mulher, tornando difícil a tarefa de entender-se como sujeito. Ademais, a partir das experiências colocadas pelas mulheres, compreendeu-se o quanto a maternidade necessita ser vista como um evento multifacetado, a qual não se restringe ao conceito de instinto materno e que sofre ressonâncias da cultura, do tempo e do período histórico no qual se constrói e se vive. A pandemia, enquanto pano de fundo de análise, escancarou a existência de uma sobrecarga de trabalho insustentável e muitas vezes invisível, o que requer que o exercício de pensar tais temáticas seja constante e contínuo já que, não há, portanto, um saber hegemônico sobre “ser mulher” e “ser mãe”. | pt_BR |
dc.description.abstract | The present master's research sought to reflect on the theme that involves women and maternity, considering that there is neither A woman nor A maternity. Based on this idea, the writing process was marked by the intention of validating discourses - spoken or written - of women who are mothers in an attempt to provide a space where the naturalized and crystallized (ill)spoken discourses about women and their experience do not reverberate - unique and singular, not universal. The objective that outlined this research was to think about what is the possible space for a woman to be a subject, after becoming a mother, considering the intersections between the feminine and motherhood, having as a context of analysis the experience of social distancing of women who are mothers as a result of Covid-19. In this sense, women who are mothers were invited, through social networks, to share an account of their experiences of social distancing, starting from the question: “What has it been like to be a woman and a mother in times of a pandemic?”. The methodological path that guided the construction and analysis of this work was psychoanalytic research. The content of the reports highlighted that, in contemporary times, there is a female anguish in the face of the unstable social arrangement that is placed as a parameter of what it is to be a woman, making the task of understanding oneself as a subject difficult. In addition, from the experiences put forward by the women, it was understood how much motherhood needs to be seen as a multifaceted event, which is not restricted to the concept of maternal instinct and that suffers echoes from the culture, time and historical period in which it took place. build and live. The pandemic, as a background for analysis, opened up the existence of an unsustainable and often invisible work overload, which requires that the exercise of thinking about such themes be constant and continuous, since there is, therefore, no hegemonic knowledge about “being a woman” and “being a mother”. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Women | en |
dc.subject | Mulheres | pt_BR |
dc.subject | Maternity | en |
dc.subject | Mães | pt_BR |
dc.subject | Maternidade | pt_BR |
dc.subject | Psychoanalysis | en |
dc.subject | COVID-19 | pt_BR |
dc.subject | Sofrimento psíquico | pt_BR |
dc.subject | Isolamento social | pt_BR |
dc.title | (H)à Mulher para além de mãe | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001149830 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Psicanálise: Clínica e Cultura | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2022 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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