Ouve, meu filho, o silêncio : a experiência racial de Dorival Caymmi e a epistemologia silenciosa dos candomblés
dc.contributor.author | Teixeira, Vítor Aquino de Queiroz D Ávila | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-08-21T04:38:18Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2022 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 0104-7183 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/247656 | pt_BR |
dc.description.abstract | A discussão sobre relações raciais, no Brasil e em outras margens do Atlântico, tende a privilegiar alguns signos exteriorizados, discursos e traços demarcadores da diferença. Porém, a condição de sujeitos reflexivos, capazes de analisar não apenas suas experiências, mas também de pensar múltiplas relações e alteridades, costuma ser negada a pessoas e grupos negros de diversas formas, mesmo na bibliografia especializada. Proponho neste artigo, na contramão dessas duas tendências, uma reflexão de cunho epistemológico sobre as noções de silêncio e segredo, centrais para o candomblé e para outras comunidades afrorreligiosas, a partir da trajetória do músico baiano Dorival Caymmi. Com isso, pretendo evidenciar certas dimensões não ditas, íntimas, dos pro cessos de racialização brasileiros, que incluem o caráter estratégico do silêncio e das alianças solidárias, micropolíticas. Espero salientar, dessa forma, as possibilidades de agência e sobretudo a importância conceitual das ideias e histórias atualizadas pela vivência dos candomblecistas, suas entidades e seus terreiros. | pt_BR |
dc.description.abstract | Race relations debates in Brazil, as well as other Atlantic shores, tend to pay attention to explicit signs of differentiation, discourses or boundaries. Nevertheless, the condi tion of reflexive subjects – able to analyze not only their own experiences, but also to comprehend multiple relations and alterities – is often denied to black people or com munities, even at specialized forums. Against those trends, I propose at this article an epistemological reflection about silence and secret. Both notions, which play a cen tral role at candomblé (an African Brazilian religion), will be addressed here through the trajectory of an important Brazilian musician, Dorival Caymmi. I intend to put in evidence, with those considerations, certain non-verbal and intimate dimensions of Brazilian racializing processes which are characterized, additionally, by the strategic use of silence, solidarity and micro-political alliances. By doing so, I seek to underline the agency and conceptual relevance of the ideas hold by candomblé followers, their entities and their temples. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Horizontes antropológicos. Porto Alegre, RS. Vol. 28, n. 63 (maio/ago. 2022), p. [275]-306 | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Antropologia | pt_BR |
dc.subject | Silence and secret | en |
dc.subject | Ethnic identity | en |
dc.subject | Candomblé | pt_BR |
dc.subject | Silêncio | pt_BR |
dc.subject | Dorival Caymmi | en |
dc.subject | Relações raciais | pt_BR |
dc.title | Ouve, meu filho, o silêncio : a experiência racial de Dorival Caymmi e a epistemologia silenciosa dos candomblés | pt_BR |
dc.title.alternative | Listen the silence, my son : the racial experience of Dorival Caymmi and the silent epistemology of candomblé religion | en |
dc.type | Artigo de periódico | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001147676 | pt_BR |
dc.type.origin | Nacional | pt_BR |
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