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dc.contributor.advisorVasques, Carla Karnoppipt_BR
dc.contributor.authorStreda, Carinapt_BR
dc.date.accessioned2022-07-22T04:54:53Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/245328pt_BR
dc.description.abstractEsta tese tem como problema central a associação direta entre síndrome de Down e deficiência intelectual como resultado do determinismo biológico, genético. Trata-se de um estudo teórico em forma de ensaio que faz dialogar diferentes áreas do conhecimento, com o objetivo principal de refutar a certeza e a generalização de um aprender restrito para pessoas com a síndrome de Down. A partir da compreensão das condições de produção dos enunciados científicos e culturais que associam a síndrome de Down à deficiência intelectual desde o século XIX, buscamos, na história das ideias, nos estudos sobre deficiência e nas proposições da epigenética, argumentos que sustentem a crítica à ideia de uma natureza determinista do indivíduo e ao reducionismo imposto pelo modelo médico de deficiência, bem como argumentos que contestem o status que o centrismo genético ocupa na conceituação da síndrome de Down. Por fim, oferecemos uma discussão sobre a inteligência e a aprendizagem propondo uma lógica que considera a complexidade do desenvolvimento humano e de suas capacidades intelectuais. Com isso, pretendemos não apenas reforçar a ideia de que alguém com a síndrome de Down pode aprender para além das restrições culturalmente aceitas como invariáveis, mas também defender a tese de que alguém com síndrome de Down não pode ser considerado deficiente intelectual antes de que — além dos fatores biológicos ou genéticos — os fatores culturais, sociais, educacionais, intersubjetivos e inconscientes possam entrar em jogo.pt_BR
dc.description.abstractThe main problem discussed in this paper is the direct association between Down syndrome and intellectual disability as a result of biological (genetic) determinism. This is a theoretical study presented as an essay that combines different subject areas in an attempt to refute the belief and generalization around restricted learning for people with Down syndrome. We seek to understand the production conditions of the scientific and cultural statements that associate Down syndrome with intellectual disability since the 19th century. In doing so, we use the history of ideas, studies about disability, and epigenetics to gather arguments to review the idea that individuals have a deterministic nature and to refute the reductionism imposed by the medical model of disability. Furthermore, we propose arguments against the gene-centrism in the conceptualization of Down syndrome. Finally, we offer a discussion on intelligence and learning and propose an understanding that takes into consideration the complexity of human development and its intellectual capacities. Thus, we intend not only to reinforce the idea that someone with Down syndrome can learn, beyond the culturally accepted restrictions as unvarying, but also to defend the thesis that someone with Down syndrome cannot be considered intellectually disabled disregarding cultural, social, educational, intersubjective and unconscious factors, besides biological or genetic factors.en
dc.description.abstractEsa tesis tiene como problema central la asociación directa entre síndrome de Down y la deficiencia intelectual, como resultado del determinismo biológico, genético. Se trata de un estudio teórico, en forma de ensayo, que pretende relacionar diferentes áreas del conocimiento, cuyo objetivo principal de refutar la certeza y la generalización de un aprendizaje restrictivo para personas con el síndrome de Down. A partir de la comprensión de las condiciones de producción de los enunciados científicos y culturales que asocian el síndrome de Down con la deficiencia intelectual desde el siglo XIX, buscamos, en la historia de las ideas, en los estudios sobre discapacidad y en las proposiciones de la epigenética, argumentos que sostienen la crítica a la idea de una naturaleza determinada del individuo como así también al reduccionismo impuesto por el modelo médico de discapacidad, y argumentos que cuestionan el status que el centrismo genético ocupa en la conceptualización del síndrome de Down. Por último, ofrecemos una discusión sobre la inteligencia y el aprendizaje proponiendo una lógica que conduce a la complejidad del desarrollo humano y de sus capacidades intelectuales. Con ello pretendemos no solo reforzar la idea de que alguien con el síndrome de Down puede aprender más allá de las restricciones culturalmente aceptadas como invariables; y defender la tesis sosteniendo que alguien con síndrome de Down no puede ser considerado discapacitado intelectual antes que — además de los factores biológicos o genéticos — los factores culturales, sociales, educativos, intersubjetivos e inconscientes puedan entrar en juego.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDown syndromeen
dc.subjectSíndrome de Downpt_BR
dc.subjectDeficiência intelectualpt_BR
dc.subjectIntellectual disabilityen
dc.subjectInteligênciapt_BR
dc.subjectDeterminismen
dc.subjectAprendizagempt_BR
dc.subjectIntelligenceen
dc.subjectLearningen
dc.subjectSindrome de Downes
dc.subjectDiscapacidad intelectuales
dc.subjectDeterminismoes
dc.subjectInteligenciaes
dc.subjectAprendizajees
dc.titleSíndrome de down e o determinismo da deficiência intelectual : refutando certezas, propondo outra lógicapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001146051pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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