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dc.contributor.advisorAndrade, Sandra dos Santospt_BR
dc.contributor.authorSouza, Vitória Neubauer Pereira dept_BR
dc.date.accessioned2022-07-15T04:49:42Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/242606pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho de curso tem por objetivo analisar e compreender as intercorrências vivenciadas pelas mulheres-mães no seu cotidiano durante o período de pandemia, e como essas vivências transformaram-se em narrativas atravessadas por diferentes discursos, registrados por meio da rede social denominada Facebook. O caminho metodológico percorrido foi a Etnografia Virtual, baseada nos aportes teóricos de Fragoso, Recuero e Amaral (2011) e Recuero (2016). Para realizar a análise das narrativas publicadas pelas mulheres-mães no grupo de Facebook Comunidade Pró Autismo, é utilizado o conceito de discurso na perspectiva Foucaultiana (1987; 1996). As publicações analisadas correspondem ao período de março de 2020 a março de 2022. Devido às medidas de prevenção ao contágio pela COVID-19, muitas mulheres-mães sofreram com o desgaste provocado pela ausência da rotina. Se um laudo de autismo já traz consigo uma complexidade de sentimentos, uma pandemia que afetou a humanidade por inteiro, tornou ainda mais complexos os contextos dessas mulheres, afetando suas rotinas, relações afetivas, organização interna e emprego; agravando o sentimento de culpa em mulheres-mães de crianças TEA, por não conseguirem dar conta de suas vidas sem rotina ou com rotinas adaptadas. É preciso pensar no cuidado com aqueles que cuidam. Com o trabalho foi possível fazer algumas considerações: Viver integralmente para o autismo tem um custo, custa-se uma rotina de emprego fora de casa, custa-se o descanso, as folgas, as férias; custa-se tempo, custa-se recursos financeiros. Viver integralmente para uma criança com autismo é uma obrigação para mulheres e um altruísmo para os homens, pois percebe-se que o cuidado atravessa o gênero, e a mãe, muitas vezes, é só mãe. Contudo, cada mulher-mãe vive sua experiência à sua maneira, e emite sua voz - através da Comunidade - para trazer a realidade daquilo que experencia em sua casa, nas terapias, na escola e demais instituições e espaços que frequenta, a fim de obter uma rede de apoio que a auxilie a viver com maior qualidade de vida e oferecer ao seu filho/a também uma melhor qualidade de vida.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAutismopt_BR
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectEducação especialpt_BR
dc.title"Ter filho autista é se readaptar" : narrativas de mulheres-mães em meio a uma pandemiapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001144511pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationPedagogia: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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