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dc.contributor.authorChenieux-Gendron, Jacquelinept_BR
dc.contributor.authorPonge, Robert Charlespt_BR
dc.date.accessioned2022-07-14T04:55:52Zpt_BR
dc.date.issued1994pt_BR
dc.identifier.issn0102-6267pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/242390pt_BR
dc.description.abstractO surrealismo, que define a si mesmo como uma “mentalidade”, seria uma prática do sonho definitivo e uma ética da revolta que submeteriam a suas exigências tanto a língua poética como o fazer na pintura. Ora, postula-se neste artigo que uma forma surrealista pode ser definida, mesmo se as poéticas do surrealismo estão escondidas sob o invólucro da ética (ou das éticas) surrealista(s). Poética, no sentido de arte poética: a ética surrealista recalca e manifesta a presença da poética em um único movimento, como se pode ver nas fábulas de André Breton. Formas da poética: contrariamente à proposição de Jules Monnerot (“A poesia verdadeiramente surrealista é informe como a água que corre”), neste artigo procura-se mostrar que o surrealismo, em seus momentos de tensão inventiva e de diversas maneiras, soube exibir este outro da língua que é a língua, como dizia Lacan. A partir daí, pode-se questionar a poética como metodologia através dos objetos surrealistas, e reciprocamente. Desta maneira, um discurso crítico pode e deve levar em conta os efeitos de surrealismo e enfrentar o desafio do indefinível. É, no entanto, necessário abandonar a esperança de definir um ser-do-surrealismo fora do tempo. Cada vez que este movimento firma-se como um corpo de doutrina ou mesmo um modo de escritura, ele se renega. O surrealismo seria, portanto, para cada época e cada lugar, a resposta dada por alguns poetas e pintores, segundo formas e modos específicos, em um estágio dado de sociedade. Esta resposta na qual se definiria o surrealismo deve ser procurada em um topos poético onde o sujeito se instala (e não em uma situação da poesia), bem como em uma mentalidade extremamente receptiva aos problemas da época (e não em uma receita de escritura). Mentalidade, portanto, definível, desde que se preste atenção às condições de produção dos textos ou dos objetos, numa perspectiva que implica o conjunto formado por uma visão de mundo e um objeto produzido, o qual lhe serve de prova e de questionamento.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isofrapt_BR
dc.relation.ispartofOrganon. Porto Alegre, RS. Vol. 8, n. 22 (1994), p. 23-38pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSurrealismo (Literatura)pt_BR
dc.titleMentalités surrealistes peut-on les decrire?pt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000122002pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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