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Mulheres assentadas e trabalho : estudo de caso na agroindústria Mãos na massa, no Assentamento Sino em Nova Santa Rita, RS
dc.contributor.advisor | Cruz, Fabiana Thomé da | pt_BR |
dc.contributor.author | Nascimento, Daniel do | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-07-08T04:50:36Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2020 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/242100 | pt_BR |
dc.description.abstract | Os trabalhos realizados por mulheres do meio rural historicamente foram tratados como trabalhos ligados ao espaço reprodutivo, doméstico e de cuidado, mantendo-se na subalternidade e configurando-se como ajuda, trabalho voluntário e sem direito a renda. Dentre as alternativas para conferir visibilidade e renda às mulheres rurais e, de modo especial, às assentadas da reforma agrária, cabe destacar o processo de agroindustrialização nos espaços de assentamentos de reforma agrária, que se circunscreve como espaço de trabalho para as mulheres assentadas, a fim de envolvê-las no processo produtivo e conferir-lhes renda. A criação de espaço de participação das mulheres foi defendida pelo conjunto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que procurou auxiliar e fortalecer grupos de mulheres nos assentamentos com o intuito de organizar a produção e gerar renda. Para analisar esse contexto, a presente pesquisa toma como estudo de caso a agroindústria Mãos na Massa, localizada no Assentamento Sino, em Nova Santa Rita, região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A pesquisa, realizada por meio de entrevistas realizadas com todas as mulheres integrantes da agroindústria e por meio de visitas à unidade de produção, evidencia o contexto de uma agroindústria formada apenas por mulheres que atuam em todas as etapas produtivas. Os dados da pesquisa apontam para a construção de nova racionalidade em relação ao trabalho da mulher no campo, o que se evidencia por meio do trabalho coletivo, de espaço de socialização entre mulheres, que proporciona novas relações sociais e, ainda, de mudanças em relação à unidade familiar, especialmente por meio do reconhecimento, valorização financeira das mulheres e revisão da divisão sexual do trabalho doméstico. Entretanto, os dados da pesquisa evidenciam que, embora tenha havido importantes mudanças em relação à divisão sexual do trabalho e, de modo mais amplo, no que se refere às relações de gênero, muitas dinâmicas patriarcais e desigualdades de gênero se mantêm presentes no ambiente familiar e do assentamento. | pt_BR |
dc.description.abstract | Work done by women in rural spaces was always treated as work related to the reproductive space, domestic work and care work, maintaining itself in subalternity and becoming help, volunteer work and without right to income. Among the alternatives to give visibility and income to rural women, and especially, to those living in settlements of the agrarian reform, it is necessary to highlight the process of agrindustrialization in the spaces of the settlements of the agrarian reform. These are spaces of work for women on settlements, as they involve them in the productive process and provide them with income. The creation of the space of participation of the women was supported by the entire Landless Rural Workers’ Movement (MST), that sought to assist and strengthen groups of women on the settlements with the aim of organizing production and generating income. To analyze this context, this paper will take as a case study, the agroindustry of Mãos na Massa (Hands in the dough), located on the Sino Settlement, in Nova Santa Rita, in the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. The investigation, done through interviews carried out with all of the women that are part of the agroindustry and through visits to the facility, shows the existence of an agroindustrial facility created only by women who work in all of the productive stages. The research data also points to the creation of a new rationality with regards to women’s work in the countryside, which shows that through collective work, a space of socialization among women, new types of social relationships are formed and further shows that changes occur in the relationship to the family unit, especially through recognition and financial valorization of women and a revision of the sexual division of domestic work. However, the data of the research also shows that, while there have been many important changes with regards to the sexual division of work, and in a more general way, in what is referred to as gender relations, many patriarchal dynamics and gender inequalities are still present in the family environment and within the settlement. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Agroindustry | en |
dc.subject | Agroindustrialização | pt_BR |
dc.subject | Mulheres | pt_BR |
dc.subject | Rural women | en |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | Sexual division of work | en |
dc.subject | Divisão do trabalho | pt_BR |
dc.subject | Settlements of agrarian reform | en |
dc.title | Mulheres assentadas e trabalho : estudo de caso na agroindústria Mãos na massa, no Assentamento Sino em Nova Santa Rita, RS | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001143894 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Ciências Econômicas | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2020 | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
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