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dc.contributor.advisorSilva, Alexandre Rocha dapt_BR
dc.contributor.authorColling, Giovana dos Passospt_BR
dc.date.accessioned2022-07-06T04:58:42Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/241935pt_BR
dc.description.abstractO trabalho investiga de que forma o segredo estrutura a narrativa comunicacional. O problema de pesquisa é “Como o segredo funciona enquanto um dispositivo estruturante da comunicação? Por meio de quais figuras e sistemas de ocultação se demonstra?”. Para isso, buscam-se as figuras de segredo em obras literárias, entendendo a literatura como um meio de comunicação vinculado “tradicionalmente” à ideia de segredo. Em um primeiro momento, pensamos o segredo na comunicação a partir de sua existência na estrutura, bem como a partir de seu funcionamento, também críptico. Apresentamos clássicos que demonstram a presença do segredo na narrativa; relacionamos o aparecimento do segredo com o desnudamento e o erótico de Georges Bataille e com a noção de comunidade de Maurice Blanchot. Na sequência, passamos a elaborar o conceito de segredo a partir de Michel Foucault, Jacques Derrida, Roland Barthes e Umberto Eco. Com esses autores passamos a formular as figuras, que são a ação prática do segredo na narrativa, a exemplo de um papel desempenhado pelos personagens em relação ao segredo. Essas figuras se estabelecem a partir dos sistemas de ocultação, que determinam quem tem conhecimento do segredo e quem não o tem, o que acaba por encaminhar o desenvolver da história. Dado isto, procuramos entender quais são e como funcionam esses sistemas de ocultação, que moldam o segredo, e essas figuras, que o demonstram em ação, para observar pistas da importância e da ação do segredo para as relações de comunicação. Sendo assim, para fins de análise propomos a criação de um inventário de figuras a partir dos pares de sentido: o confidente e a testemunha; a inscrição e a performance; o enigma e os indícios. Essa busca se dá por meio das quatro obras literárias escolhidas, que demonstram o segredo em operação: Konfidenz, de Ariel Dorfman (1999); Sul, de Veronica Stigger (2016); Coração tão branco, de Javier Marías (2008); e Antonio, de Beatriz Bracher (2010). As figuras são empregadas para dar corpo à narrativa na trama e aparecem no decorrer das obras, desde a instauração do segredo, constituindo seu processo, até a sua revelação ou suspensão ao final da narrativa. Já os sistemas de ocultação separam quem tem ou não tem acesso ao segredo. Com isto, observamos a estruturalidade do segredo, que mobiliza o desencadeamento das narrativas e se dá em comunidade. O segredo não interdita a comunicação, mas a multiplica.pt_BR
dc.description.abstractThe work investigates how the secret structures the communicational narrative. The research problem is “How does the secret work as a structuring device for communication? Through which figures and systems of concealment it is demonstrated?". For this, the figures of secrecy are sought in literary works, understanding literature as a means of communication “traditionally” linked to the idea of secrecy. At first, we think of the secret in communication from its existence in the structure, as well as from its functioning, also cryptic. We present classics that demonstrate the presence of secrecy in the narrative; we relate the appearance of the secret with the denudation and the erotic of Georges Bataille and with the notion of community by Maurice Blanchot. Subsequently, we proceed to elaborate on the concept of secret from Michel Foucault, Jacques Derrida, Roland Barthes, and Umberto Eco. With these authors, we started to formulate the figures, which are the practical action of the secret in the narrative, following the example of a role played by the characters in relation to the secret. These figures are established from the systems of concealment, which determine who has knowledge of the secret and who does not, which ends up directing the development of the story. Given this, we seek to understand what are these systems of concealment, which shape the secret, and these figures, which demonstrate it in action, and how they work, in order to observe clues to the importance and action of secrecy for communication relationships. Therefore, for the purposes of analysis, we propose the creation of an inventory of figures from the pairs of meaning: the confidant and the witness; inscription and performance; the riddle and the clues. This search takes place through the four chosen literary works, which demonstrate the secret at work: Konfidenz, by Ariel Dorfman (1999); Sul, by Veronica Stigger (2016); Coração tão Branco, by Javier Marías (2008); and Antonio, by Beatriz Bracher (2010). The figures are used to embody the narrative in the plot and appear throughout the works, from the establishment of the secret, constituting its process, until its revelation or suspension at the end of the narrative. The concealment systems, on the other hand, separate who has or does not have access to the secret. With this, we observe the structurality of the secret, which mobilizes the triggering of narratives and takes place in the community. The secret doesn't interdict the communication, but multiplies it.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectComunicaçãopt_BR
dc.subjectCommunicationen
dc.subjectStructureen
dc.subjectImagináriopt_BR
dc.subjectNarrativa literáriapt_BR
dc.subjectSecret figuresen
dc.subjectAnálise semióticapt_BR
dc.subjectSecreten
dc.subjectConcealment Systemsen
dc.title“Cripta sem profundidade” : sistemas de ocultação e figuras de segredo na comunicaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coLeites, Bruno Bueno Pintopt_BR
dc.identifier.nrb001144389pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Biblioteconomia e Comunicaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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