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Prescrição de antibióticos por cirurgiões-dentistas brasileiros : resultados preliminares
dc.contributor.advisor | Angst, Patrícia Daniela Melchiors | pt_BR |
dc.contributor.author | Gonçalves, Nathália Beatriz Xavier | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-06-24T04:42:35Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/240883 | pt_BR |
dc.description.abstract | Um estudo observacional transversal está sendo conduzido estimando-se 2.384 participantes afim de avaliar a prescrição de antibióticos pelos cirurgiões-dentistas brasileiros. Nesse contexto, o presente trabalho apresenta os dados preliminares do estudo. Foram elegíveis cirurgiões-dentistas atuantes no Brasil em 2021. A coleta de dados se deu por meio de um questionário, individual e anônimo, aplicado em ambiente virtual (plataforma Google Formulários). O questionário foi composto por 32 questões, as quais referiam-se à dados gerais (ex: sociodemográficos, de formação e atuação em odontologia), e específicos (ex: situações clínicas em que o dentista realiza prescrição de antibióticos na sua prática, e sobre conhecimentos a respeito da prescrição e segurança dos antibióticos). Previamente à aplicação em nível nacional, o questionário passou por uma fase pré-teste, quando foi submetido a 20 dentistas de diferentes estados brasileiros a fim de avaliar a linguagem do instrumento. A estratégia de recrutamento foi por “bola de neve”, sendo o convite ao estudo divulgado a partir das redes sociais e e-mail dos pesquisadores aos dentistas de suas redes de contatos. Os dados foram analisados de forma agrupada e descritiva, por meio de médias e/ou frequência das respostas, considerando a amostra total. Dentre os 499 respondentes, a idade média foi de 41±42,5 anos (22 – 76 anos), 64,5% foram mulheres, e 40,3% e 9% foram dentistas, respectivamente, do Rio Grande do Sul e Mato Grosso. O tempo médio de formado foi de 15,7±11,9 anos (<1 ano – 53 anos), sendo 45,9% e 44,9% dos dentistas formados em instituições particulares e federais, respectivamente. A maioria dos profissionais (44,9%) reportou ter como maior nível de formação a especialização, enquanto a atuação foi maior na clínica geral (20,4%), seguida das especialidades de periodontia (13,6%), ortodontia (13,2%), e endodontia (12,2%), e em consultório particular (52,5%). Sobre dados específicos, 93,2% (n=465) dos dentistas informou prescrever antibióticos em sua prática. Amoxicilina (83,9%) foi reportado como o antibiótico mais prescrito, e Azitromicina (30,8%) como o segundo. O regime mais prescrito foi de 7 dias (74,6%), e em situações pós-procedimento (68,8%). As situações de prescrição pré- e pós-procedimento, respectivamente, em paciente sistemicamente saudável, foram principalmente em casos de disseminação sistêmica de abscesso periapical (64,9%; 74,2%) e de extração de 3o s. molares com periocoronarite (64,1%; 73,1%). Conduta semelhante de prescrição pré- e pós-procedimento, respectivamente, foi reportada para pacientes de risco: casos de disseminação sistêmica de abscesso periapical (77,4%; 77,2%) e de extração de 3o s. molares com periocoronarite (81,7%; 78,3%). Pacientes considerados de risco, com necessidade de profilaxia antibiótica, foram principalmente aqueles que apresentam história de endocardite (87,3%) e presenta de prótese ou válvula cardíaca (86,5%). Nesses casos, a prescrição de amoxicilina 2g/1h antes (n=141) e 500mg/30min antes (n=96) foram os regimes mais indicados. Apenas 7,5% dos dentistas informou, às vezes, prescrever antibióticos a pedido dos pacientes. Em casos de dúvidas sobre o diagnóstico e em casos em que foi necessário adiar o atendimento, respectivamente, 26,9% e 23,9% dos dentistas relataram às vezes prescrever antibióticos, enquanto 8,8% e 7,7% afirmaram fazer a prescrição. Aproximadamente 1/3 (32,3%) dos profissionais informou acreditar que a prescrição de antibióticos pode aliviar a dor odontológica. Sobre a segurança de uso, 56,6% e 19,8% dos dentistas, respectivamente, não consideram os antibióticos seguros aos pacientes ou tem dúvidas. A vasta maioria (98,1%) dos dentistas considera que os antibióticos possam causar efeitos adversos; e 43,9% dos profissionais reportou que algum de seus pacientes já apresentou efeitos adversos por antibióticos prescritos. Em conclusão, a prescrição de antibióticos é uma prática bastante comum na Odontologia, e os dentistas, de forma geral, demonstraram bom conhecimento acerca da prescrição pós-procedimento em sua prática. Porém, ainda existem situações de dúvidas pelos profissionais, e, consequentemente, espaço para sobreprescrição. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Antibióticos | pt_BR |
dc.subject | Dentistas | pt_BR |
dc.subject | Questionário | pt_BR |
dc.title | Prescrição de antibióticos por cirurgiões-dentistas brasileiros : resultados preliminares | pt_BR |
dc.title.alternative | Antibiotic prescription by Brazilian dentists : preliminary results | en |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001133033 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Odontologia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2021 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Odontologia | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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