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dc.contributor.advisorMenuzzi, Sérgio de Mourapt_BR
dc.contributor.authorRibeiro, Pablo Nunespt_BR
dc.date.accessioned2010-06-22T04:18:33Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/24047pt_BR
dc.description.abstractA presente dissertação investiga a distribuição do clítico se na alternância causativa no português do Brasil (PB). No que diz respeito à utilização deste clítico, os verbos alternantes no PB podem ser classificados em três categorias: (i) verbos que formam a variante incoativa somente com o clítico se (cf. A discussão aborreceu Ana./Ana *(se) aborreceu.); (ii) verbos que formam a incoativa sem o se (cf. O governo aumentou a arrecadação./A arrecadação (*se) aumentou.); e (iii) verbos que permitem as duas possibilidades de alternância (cf. Paulo quebrou o vaso./O vaso (se) quebrou.). Nosso intuito é demonstrar que determinadas características semânticas dos verbos alternantes definem a necessidade ou não de utilização do se na forma incoativa destes verbos. Mais especificamente, com base no trabalho de Souza (1999), investigamos a hipótese de que a principal função do clítico se nas incoativas é evitar a ambiguidade entre as diáteses do verbo, indicando que o argumento na forma intransitiva é o afetado no evento. No primeiro capítulo, realizamos uma breve revisão teórica acerca das restrições semânticas que determinam a participação dos verbos na alternância causativa. Estabelecidas estas restrições, no segundo capítulo, analisamos algumas propostas que discutem a utilização do clítico nesta alternância. Primeiramente, são analisados os trabalhos de Chierchia (2004) e de Koontz-Garboden (2009), que propõem que as sentenças incoativas são derivadas por meio de uma operação de reflexivização. Com base nos dados do PB, argumentamos contra uma análise desta natureza para explicar de um modo geral a formação das incoativas em nossa língua. Na segunda parte do capítulo, examinamos o trabalho de Souza (1999), que estuda as diferentes formas de manifestação da alternância causativa no PB, e propõe algumas hipóteses para explicar a utilização do clítico se, as quais fundamentam nossa análise. Finalmente, no terceiro capítulo, realizamos um estudo descritivo sobre a utilização do clítico se na alternância causativa no PB, com base em um corpus composto por 132 verbos alternantes. Considerando-se a hipótese da ambiguidade, este estudo possibilitou a identificação de fatores semânticos que determinam a utilização ou não do clítico nas incoativas, entre eles a diátese básica dos verbos, a seleção de afetados animados e o nível de especificação do estado resultante do evento no significado dos verbos.pt_BR
dc.description.abstractThis dissertation investigates the distribution of the clitic se in the causative alternation in Brazilian Portuguese (BP). With regard to the use of this clitic, the alternating verbs in BP may be classified into three categories: (i) verbs that form the inchoative variant only with the clitic se (cf. A discussão aborreceu Ana./Ana *(se) aborreceu.); (ii) verbs that form the inchoative variant without se (cf. O governo aumentou a arrecadação./A arrecadação (*se) aumentou.); and (iii) verbs that allow both possibilities (cf. Paulo quebrou o vaso./O vaso (se) quebrou.). The aim of this study is to show that certain semantic characteristics of the alternating verbs define the necessity (or not) of using the clitic se in their inchoative variant. More precisely, based on work by Souza (1999), we investigate the hypothesis that the main role of the clitic se in inchoative sentences is that of avoiding the ambiguity between the two diathesis of the verb, indicating that the argument in the intransitive form is affected by the event. In the first chapter, we present a brief review of the literature about the semantic constraints that determine the participation of the verbs in the causative alternation. After establishing these constraints, in the second chapter, we analyze some works that discuss the use of the clitic in this alternation. First, we analyze the works by Chierchia (2004) and Koontz-Garboden (2009), who argue that the inchoative sentences are derived by means of a reflexivization operation. On the basis of BP data, we argue against an analysis of that nature to explain the formation of all inchoative sentences in our language. In the second part of the chapter, we examine the work by Souza (1999), who study the different forms of manifestation of the causative alternation in BP. The author formulates some hypothesis to explain the use of the clitic se, which serve as a foundation for our analysis. Finally, in the third chapter, we develop a descriptive study of the use of the clitic se in the causative alternation in BP, based on a corpus composed of 132 alternating verbs. Considering the ambiguity hypothesis, this study allowed the identification of semantic factors which determine the use (or not) of the clitic in inchoative sentences, such as the basic diathesis of the verbs, the selection of animated affected arguments and the level of specification of the result state of the event in the meaning of the verbs.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLíngua inglesapt_BR
dc.subjectAnálise lingüísticapt_BR
dc.subjectLíngua portuguesapt_BR
dc.subjectSemântica lexicalpt_BR
dc.subjectAlternância causativapt_BR
dc.subjectVerbospt_BR
dc.subjectClíticopt_BR
dc.titleA alternância causativa no português do Brasil : a distribuição do cíclico SEpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000743616pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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