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dc.contributor.advisorTurchetto, Carolinept_BR
dc.contributor.authorQuintana, Isadora Vieirapt_BR
dc.date.accessioned2022-06-10T04:58:56Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/240081pt_BR
dc.description.abstractAs mudanças climáticas do período Quaternário foram determinantes para a definição dos atuais padrões de distribuição da diversidade genética de plantas em todo o mundo. Na América do Sul, as constantes oscilações do Pleistoceno vêm sendo citadas como um dos fatores que contribuíram para a origem e distribuição da diversidade vegetal. Estudos palinológicos têm evidenciado que durante os períodos glaciais, onde o clima era mais frio e seco, ocorreu a expansão da flora campestre do sul do Brasil, na porção mais ao norte. Os Campos Sulinos são compostos por regiões campestres situadas nos biomas Pampa e Mata Atlântica. Embora compartilhem semelhanças ecológicas, essas regiões apresentam diferenças na composição florística, possivelmente resultado de diferentes processos evolutivos Contudo, pouco se conhece sobre os eventos responsáveis pelo padrão de distribuição da biodiversidade nesses locais. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos das mudanças climáticas na distribuição da variação genética de espécies nos Campos Sulinos, de modo a esclarecer melhor sobre seu passado evolutivo e gerar informações relevantes para o estabelecimento de estratégias de conservação para a região. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica de estudos de modelagem ecológica de nicho com espécies vegetais nos Campos Sulinos. Posteriormente foi realizada uma análise de modelagem de nicho para quatro espécies campestres da região: Hypochaeris catharinensis, Calydorea crocoides, Petunia axillaris e Turnera sidoides subsp. carnea. Nossos resultados mostraram que as mudanças do clima durante o Pleistoceno impactaram a distribuição da diversidade genética das espécies estudadas, sendo diferentes os padrões encontrados dentro e entre as regiões do Pampa e Campos de Altitude. Uma das espécies, C. crocoides, apresentou redução da área de ocorrência durante o Último Máximo Glacial, contrariando o que se esperava para espécies campestres nesse cenário. As projeções para o futuro revelaram que o agravamento das mudanças climáticas já em curso pode afetar significativamente a distribuição das espécies estudadas, levando à redução da sua variabilidade genética e prejudicando sua capacidade de adaptação ao ambiente. Nossos resultados demonstram respostas diferentes às mudanças climáticas para cada espécie analisada, reforçando a necessidade de mais estudos que avaliem a diversidade genética dos Campos Sulinos, de forma a ampliar o conhecimento sobre os processos de especiação na região e contribuir para sua preservação.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMudanças climáticaspt_BR
dc.subjectQuaternariopt_BR
dc.subjectModelagempt_BR
dc.subjectNicho ecológicopt_BR
dc.subjectPampa, Regiãopt_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.titleDiversidade genética dos Campos Sulinos : como a vegetação responde às mudanças climáticas e os desafios para a conservaçãopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSegatto, Ana Lúcia Anversapt_BR
dc.identifier.nrb001141940pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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