Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSegata, Jeanpt_BR
dc.contributor.authorRodrigues, Júlia Mistropt_BR
dc.date.accessioned2022-05-24T04:44:03Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/238904pt_BR
dc.description.abstractDurante a pandemia, pessoas diagnosticadas com DM1 foram categorizadas como parte do “grupo de risco” com a justificativa de estarem mais sujeitas à óbito que pessoas sem o diagnóstico, que é feito tendo como base um valor específico da concentração de glicose no sangue. Como DM1, em meu tratamento durante o primeiro ano do período manipulei diariamente esse nível de concentração no meu sangue até produzir o mesmo de uma pessoa não diagnosticada como um modo de, segundo sugerido em consulta médica, “sair do grupo de risco”. A partir de uma autoetnografia particular dessas interações entre práticas diagnósticas, políticas e contextos sociais de crise sanitária, investigo os impactos do isolamento social em população parte da categoria. Através de dois experimentos narrativos, as crônicas autoetnográficas e o diálogo com travessão descrevo as práticas terapêuticas cotidianas (a insulinoterapia e monitorização glicêmica continua alinhadas com contagem de carboidratos) que permitiram que eu me deslocasse, em termos biomédicos e numéricos, para fora do risco e analiso como o controle produziu, nesse período, mas não só, a categoria de “grupo de risco” e de uma morte “com comorbidade” – como meio de justificá-la. Observando com atenção a manipulação metabólica que realizei buscando produzir um corpo que não é o meu, ou seja, refém de um número eu lutava para me fazer não-diagnosticada, percebi que, enquanto o controle aponta para uma escolha pelo aprimoramento numérico, tendo a culpa individual como aprisionamento de uma identidade excluída via produção de uma vida morta, o cuidado amoroso, enquanto processo árduo e interativo, atentivo e aberto, usufrui da responsabilidade coletiva de coprodução de um corpo paisagem que inclui as diferenças.pt_BR
dc.description.abstractDuring the pandemic, people diagnosed with DM1 were categorized as part of the “risk group” with the justification that they are more likely to die than people without the diagnosis, which is based on a specific value of blood glucose concentration. As DM1, in my treatment during the first year of the period, I manipulated this level of concentration in my blood daily until producing the same level of an undiagnosed person as a way of, as suggested in a doctor's consultation, "getting out of the risk group". Based on a particular autoethnography of these interactions between diagnostic practices, policies and social contexts of health crisis, I investigate the impacts of social isolation in a population belonging to the category. Through two narrative experiments, the autoethnographic chronicles and the dialogue with a dash, I describe the daily therapeutic practices (insulin therapy and glycemic monitoring continue in line with carbohydrate counting) that allowed me to move, in biomedical and numerical terms, out of risk and I analyze how the control produced, in this period, but not only, the category of “risk group” and of a death “with comorbidity” – as a means of justifying it. Looking carefully at the metabolic manipulation I performed trying to produce a body that is not mine, that is, hostage to a number I struggled to make myself undiagnosed, I realized that, while the control points to a choice for numerical improvement, I have the individual guilt as imprisonment of an excluded identity via the production of a dead life, loving care, as an arduous and interactive, attentive and open process, enjoys the collective responsibility of co-production of a landscape body that includes the differences.en
dc.description.abstractDurante la pandemia, las personas diagnosticadas con DM1 fueron categorizadas como parte del "grupo de riesgo" con la justificación de que tienen más probabilidades de morir que las personas sin el diagnóstico, que se basa en un valor específico de concentración de glucosa en sangre. Como DM1, en mi tratamiento durante el primer año del período, manipulé este nivel de concentración en mi sangre diariamente hasta producir el mismo nivel de una persona no diagnosticada como una forma de, como sugirió en la consulta de un médico, "salir del grupo de riesgo ". A partir de una autoetnografía particular de estas interacciones entre prácticas diagnósticas, políticas y contextos sociales de crisis de salud, investigo los impactos del aislamiento social en una población perteneciente a la categoría. A través de dos experimentos narrativos, las crónicas autoetnográficas y el diálogo con un guión, describo las prácticas terapéuticas diarias (la terapia con insulina y el monitoreo glucémico continúan en línea con el conteo de carbohidratos) que me permitieron salir, en términos biomédicos y numéricos, de riesgo y Analizo cómo el control produjo, en este período, pero no solo, la categoría de “grupo de riesgo” y de muerte “con comorbilidad” - como una forma de justificarlo. Observando detenidamente la manipulación metabólica que realicé tratando de producir un cuerpo que no es mío, es decir, rehén de un número que luché por no diagnosticar, me di cuenta de que, si bien el control apunta a una opción para la mejora numérica, tengo la la culpa individual como encarcelamiento de una identidad excluida vía la producción de una vida muerta, el cuidado amoroso, como proceso arduo e interactivo, atento y abierto, goza de la responsabilidad colectiva de coproducción de un cuerpo paisajístico que incluye las diferencias.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDiabetes mellitus tipo 1pt_BR
dc.subjectType 1 Diabetesen
dc.subjectAutoetnografiapt_BR
dc.subjectAutoethnographyen
dc.subjectCovid-19en
dc.subjectPandemiaspt_BR
dc.subjectCOVID-19 (Doença)pt_BR
dc.subjectControlen
dc.subjectControlept_BR
dc.subjectCautionen
dc.subjectFeminismen
dc.subjectCuidadopt_BR
dc.subjectDiabetes tipo 1 Precauciónes
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectAntropologiapt_BR
dc.subjectPrecauciónes
dc.titlePerformando riscos: autoetnografia de viver com Diabetes Tipo 1 na pandemia de Covid-19pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001141284pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples