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dc.contributor.advisorAntonello, Cláudia Simonept_BR
dc.contributor.authorCoelho, Magdalena Cortesept_BR
dc.date.accessioned2022-05-05T04:45:43Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/238280pt_BR
dc.description.abstractEsta autoetnografia é um mergulho no mar da primavera feminista na universidade brasileira, promovida por docentes e discentes ativistas feministas de diferentes áreas disciplinares. O contexto político brasileiro refletido nas universidades públicas desde 2016, o ethos (histórico) do curso de administração onde me insiro e a pandemia de Covid afetam drasticamente o organizar feminista acadêmico, e meu caminhar como doutoranda. Foi na proposição e experiência de Ativismo Intelectual (AI) de Patricia Hill Collins e nos Feminismos – em suas dimensões teóricas, epistêmicas, práticas e políticas – que encontrei lentes e guias passíveis de alavancar a atuação por justiça social na academia da administração brasileira. Ao me ver também eu como uma Ativista Intelectual Feminista (AIF), e Forasteira de Dentro, em minha trajetória de doutoramento de cinco anos na administração, faço convites. Provocada por registros disparadores de memória, utilizo o método multivocal da autoetnografia em uma escrita de mim em primeira pessoa, subjetiva, corporificada, situacional para contar a história de mulheres que têm a pele em jogo na academia de administração. Através de nossas relações, encontros e coletividades articulamos agências e coalizões feministas via diferentes estratégias (em eventos, publicações e coletivos feministas) atuando coletivamente para sobreviver nesta área acadêmica. Construo minha proposição central ao longo do narrar, categoricamente incluindo o F dos Feminismos neste AI, como um caminho necessário e apto a resistir aos ativismos masculino-hegemônicos do micro e macro onde trabalhamos e vivemos, aos ativismos da academia de administração despreocupados com justiça social e desengajados, sem teoria aliada à prática. Me baseio nos Feminismos “Suleadores” para problematizar os ‘estudos de gênero e diversidade’ da área. Proponho que este AIF ocorra pela prática de Tradução Intercultural, evitando epistemicídios entre as trocas Norte e Sul Globais (e transnacionais como um todo), sem desperdiçar traduções que viabilizem trocas também essenciais para o movimento feminista, em especial o da academia da administração. Vivi(emos) coalizões e colisões, (des)encontros e (des)acontecimentos que tratam de silenciamento, violências, adoecimento, atuação discente, falta de recursos, relações de poder, hierarquias, intersecções e construções de identidades, trabalho do cuidado e reprodutivo, celebrações e (des)afetos sororidade e coletividade. Convidei e fui convidada à ação, nomeando, analisando, e praticando estratégias de coalizão dentro deste grupo social de AIFs. Provoco, evoco e afeto o campo, a teoria organizacional o/a leitor/a, dando voz às doutorandas-discentes-pesquisadoras e também às acadêmicas mulheres como um todo, mesmo às que não atuam em prol de mulheres ou de justiça social. Trajeto de denúncia às diferentes formas de violência institucional em suas hierarquias e burocracias. Uma escrita para/de cura que demonstra que nossas vulnerabilidades podem nos potencializar a um agir coletivo para expor e mudar as relações de poder acadêmicas, da área da administração em específico. O primeiro passo para que uma área deixe de ser mantenedora do status quo e parta para a ação por justiça social? Despatriarcalizar. Para de(s)colonizar nossos corpos, intelectos e sentimentos, buscando manter nossa saúde (discente) e potencial de mudança tão afetados nestes processos. Vamos? Mergulhar na escuridão para abrir os olhos pro sol quente.pt_BR
dc.description.abstractI dive in the sea of a feminist spring in Brazilian universities, promoted by feminist faculty and students from diverse disciplinary areas. The Brazilian political context reflected in public universities since 2016, the (historical) ethos of the business academia and the Covid pandemic drastically affect the academic feminist organizing, and my experience as a PhD candidate in business. It was in Hill Collins’s proposition and experience of Intellectual Activism (AI) and the different Feminisms – their theoretical, epistemic, practical and political dimensions – that I have found lenses and guides capable of leveraging academic practices for social justice in Brazilian business academia. Considering myself a Feminist Intellectual Activist (AIF) and Outsider Within, given my standpoint as a woman from different disciplinary areas, for five years of a doctoral trajectory in the masculine administration, I have made invitations. Provoked by memory triggering registers, I use the multivocal method of autoethnography to write a subjective, embodied, situated, aesthetic and creative personal narrative to tell the story of women who have their skin in the game in the business academy. It has been through our relationships, encounters and affection that we have articulated feminist agencies and coalitions in the area via different strategies (in events, publications and feminist collectives), acting together in order to survive in this academic area. I have built my central proposition categorically including the F of Feminisms in this AI, as a necessary and able tool/way to resist the male-hegemonic activism in the micro and macro spheres where we work and live, the activism of a business academy unconcerned about social justice, which shows critical theory disengaged with practice. My basis to problematize business ‘gender and diversity studies’ are the Feminisms from the South. I propose that this AIF takes place by practicing Intercultural Translation, thus avoiding epistemicides in exchanges between the Global North and South (and in transnational exchanges as a whole). Such translation enables exchanges that are also essential for the feminist movement, especially that of the administration academy. I/We have experienced coalitions and collisions, (mis)encounters and (un)events related to silencing, violence, loss of mental and physical health, lack of financial resources, power relations, hierarchies, action from student unions, intersections and formation of identities, care and reproductive work, celebrations and (dis)affections, sisterhood and collectivity. I (have been) invited to action, naming, analyzing, and practicing coalition strategies within this academic social group of AIFs. I provoke, evoke and affect the field, organizational theory and the reader, giving voice to doctoral candidates and other students in general, researchers and female academics as a whole, even those women who do not work in favor of women or social justice. A path of denunciation of all types of institutional violences in its hierarchies and burocracies. My writing for healing demonstrates that vulnerabilities can empower us to take collective action to expose and change academic power relations, particularly in the business academia. A necessary step for an area to stop maintaining the status quo and start taking action for social justice? Depatriarchalize. To de(s)colonize our bodies, intellects and feelings, so affected in academic (and life in general) processes that take away our health and potentials for change. I invite you to dive with me so we can open our eyes to a shining warm sun.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectIntellectual activismen
dc.subjectFeminismen
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectBusiness administrationen
dc.subjectEnsino superiorpt_BR
dc.subjectIntercultural translationen
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectAdministraçãopt_BR
dc.subjectAutoethnographyen
dc.titleExperiências e proposições de ativismo intelectual feminista em Administraçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001140448pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Administraçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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