O telefone e os telefonistas em O desaparecido, de Franz Kafka
dc.contributor.author | Schade, Robert | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-04-30T04:52:50Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.issn | 1980-7589 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/238096 | pt_BR |
dc.description.abstract | Este artigo busca discutir o papel do telefone e dos telefonistas no romance O desaparecido, de Franz Kafka. O papel do telefone nos processos de trabalho tem como princípio a economia e a aceleração da comunicação. O discurso da psicotécnica é especialmente útil para iluminar as novas práticas normativas do trabalho industrial, do qual os telefonistas fazem parte. O protagonista de Kafka, que chega aos Estados Unidos, considera a nova experiência de trabalho como violenta e desorientadora. O ser humano parece ser parte de um ornamento da massa, como, por exemplo, no caso dos trabalhadores mecanizados e explorados no romance ou os telefonistas, que são selecionados através de métodos empíricos e podem ser demitidos a qualquer momento. Os processos de automatização afetam a vida corporal e mental dos funcionários –é isso que Kafka hiperboliza e ironiza em seu romance. | pt_BR |
dc.description.abstract | This article aims to discuss the role of the telephone and its operators in Franz Kafka's novel The Man who Disappeared. The role of the telephone in industrial work processes is based on the principle of economy and the acceleration of communication. The discourse of psychotechnics is particularly fruitful to illuminate the new normative practices of the industrial work, in which telephonists take part. Kafka's protagonist, who arrives in the United States, perceives the new experience of labour as violent and disorienting. The human being appears to be part of a mass ornament, such as in the case of the mechanical and exploited workers in the novel as well as the telephone operators, who are selected according to empirical methods and can be dismissed at any time. The processes of automation affect the body and mental life of the employees, which Kafka hyperbolizes and ironizes in his novel. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.relation.ispartof | Contingentia. Porto Alegre, RS. Vol. 9, n. 1 (jan./jul. 2021), p. [41]-54 | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Telephone | en |
dc.subject | Kafka, Franz, 1883-1924 | pt_BR |
dc.subject | Industrial psychology | en |
dc.subject | Telefone | pt_BR |
dc.subject | Trabalho | pt_BR |
dc.subject | Hugo Münsterberg | en |
dc.subject | Literatura alemã | pt_BR |
dc.title | O telefone e os telefonistas em O desaparecido, de Franz Kafka | pt_BR |
dc.type | Artigo de periódico | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001139888 | pt_BR |
dc.type.origin | Nacional | pt_BR |
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