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dc.contributor.advisorLenzi, Tathiane Larissapt_BR
dc.contributor.authorPires, Bruna Thoberpt_BR
dc.date.accessioned2022-04-07T04:49:46Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/236836pt_BR
dc.description.abstractO objetivo deste estudo retrospectivo foi investigar a influência do cuidador habitual da criança no risco de cárie na primeira infância. Para isso, foram selecionados todos os prontuários de pacientes com idade entre 0 e 3 anos atendidos na Bebê Clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul entre 2014 e 2018 que continham informações sobre o cuidador habitual da criança e experiência de cárie do bebê. Prontuários com dados incompletos, de pacientes com necessidades especiais e crianças com condição de saúde geral comprometida foram excluídos. Dois examinadores previamente treinados coletaram dos prontuários odontológicos os fatores potencialmente associados com cárie na primeira infância, incluindo características individuais e clínicas: gênero (feminino ou masculino), idade da criança, nível de escolaridade materna (até oito anos ou mais de oito anos), cuidador diurno da criança (mãe, avó ou outros), experiência de cárie (dentes cariados, com extração indicada, obturados (ceo-d): 􀁤 2 ou > 2), dieta cariogênica – frequência de ingestão de açúcar (até quatro vezes ao dia ou mais de quatro vezes), aleitamento materno exclusivo até seis meses (sim ou não), aleitamento noturno (sim ou não), aleitamento atual (mamadeira, aleitamento materno ou ambos), açúcar entre as refeições principais (sim ou não), leite com açúcar (sim ou não), frequência de escovação (uma vez ao dia ou duas vezes ou mais) e uso do fio dental (sim ou não). Os dados obtidos foram submetidos à análises bivariadas (teste qui-quadrado) e regressão logística para avaliar a associação das variáveis independentes com experiência de cárie (α = 0,05). De um total de 310 crianças, 19% eram cuidadas pelas avós. Não houve associação entre o tipo de cuidador habitual da criança e experiência de cárie na primeira infância (teste qui-quadrado, p=0,32). Baixa escolaridade materna (OR: 5,76 95% IC 1,18-28,18; p=0,02) e a idade da criança (OR: 1,14 95% IC 1,09- 1,19; p=0,00) foram fatores de risco, enquanto que tempo de aleitamento materno superior a 9 meses (OR 0,38 95% CI 0,21-0,68; p=0,00), ausência de aleitamento noturno (OR: 0,50 95% IC 0,27-0,91; p=0,02) e ausência de consumo de açúcar entre as refeições principais (OR: 0,50 95% IC 0,28-0,89; p=0,02) foram fatores de proteção para cárie na primeira infância. Em conclusão, uma maior experiência de cárie na primeira infância não é associada com o cuidador habitual da criançapt_BR
dc.description.abstractThe aim of this retrospective study was to investigate the influence of the child's daytime caregiver on the risk of early childhood caries (ECC). For this, all dental records of patients aged 0 to 3 years attended at the Baby Clinic of the School of Dentistry of Federal University of Rio Grande do Sul between 2014 and 2018 that contained information about the child's daytime caregiver and caries experience of the baby were selected. Records with incomplete data, patients with special needs and children with compromised general health condition were excluded. Two previously trained examiners collected from dental records the factors potentially associated with ECC, including individual and clinical characteristics: child’s sex (male/female), age of child, mother’s schooling (≤ 8 years or > 8 years of formal education), child’s daytime caring person (mother, grandmother or others), caries experience (decayed teeth, with extraction indicated, filled (dmft): 􀁤 2 or > 2, cariogenic dietary - frequency of sugar intake (until 4 times a day or more than 4 times a day), exclusive breastfeeding for 6 months (yes/no), breastfeeding duration (≤ 9 months or > 9 months), nocturnal feeding (yes or no), actual feeding (bottle, breastfeeding or both), sugar between main meals (yes or no), sugared milk (yes or no), toothbrushing frequency (once a day or twice or more times), and flossing use (yes or no). Data were submitted to bivariate analyses (chi-square test) and logistic regression to evaluate the association of independent variables with caries experience (α = 0.05). Of a total of 310 children, 19% had the grandmother as daytime caring person. There was no association between the child's daytime caregiver and caries experience in early childhood. Low maternal education (OR: 5.76 95% IC 1.18-28.18; p=0.02) and the child's age (OR: 1.14 95% CI 1.09-1.19; p = 0.00) were risk factors, while breastfeeding time higher than 9 months (OR 0.38 95% CI 0.21-0.68; p = 0.00), absence of nocturnal feeding (OR: 0.50 95% CI 0.27-0.91; p = 0.02) and absence of sugar consumption between main meals (OR: 0.50 95% CI 0.28-0.89; p = 0.02) were protective factors for ECC. In conclusion, a higher caries experience in early childhood caries is not associated with the child's daytime caregiveren
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCárie dentáriapt_BR
dc.subjectDental Cariesen
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectChilden
dc.subjectDente decíduopt_BR
dc.subjectTooth, Deciduousen
dc.subjectCuidadorespt_BR
dc.subjectCaregiversen
dc.titleAvós como cuidadoras é fator de risco para ocorrência de cárie na primeira infância? estudo retrospectivopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001112425pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Odontologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationOdontologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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