Matemática como hipotexto : inventários e invenções

Abstract

Esta tese se escreve a muitas mãos, em meio a aulas. Textos de alunas, alunos, professoras, professores, escritores, poetas, filósofos, cientistas. Trabalho palimpsesto sobre o terreno da Matemática, no exercício de leitura-e-escrita em meio a hipotextos matemáticos. Efetua-se uma atitude de inventariar e inventar sobre o hipotexto matemático na produção hipertextual que se faz em aulas (de matemática). Defende a ampliação de repertórios, os afetos alegres, a aprendizagem que passa pelo corpo, se efetiva no corpo, pelas forças dos encontros. Defende o cotidiano e as microscopias, os pormenores que adentram uma aula de matemática, seus excedentes. Escreve-se acompanhada de S. M. Corazza, H. de Campos, G. Deleuze, F. Nietzsche, M. Foucault, G. Genette, O. de Andrade, o movimento antropofágico e aquelas e aqueles que se contagiam pela força do presente e pela estética do cotidiano.

This thesis is written to many hands, in the middle of classes. Texts of students, teachers, writers, poets, philosophers, scientists. It is a palimpsest on the field of mathematics, in the exercise of reading-and-writing in the midst of mathematical hypotexts. An attitude of inventory and invention about mathematical hypotext is effective in the hypertextual production that is made in (mathematics) classes. It advocates the expansion of repertoires, joyful affections, the learning that passes through the body, happens in the body, by the force of encounters. It defends everyday life and microscopy, the details that enter a mathematics class, its surpluses. It is written accompanied by S. M. Corazza, H. de Campos, G. Deleuze, F. Nietzsche, M. Foucault, G. Genette, O. de Andrade, the anthropophagic movement and those that are infected by the strength of the present and by the aesthetics of everyday life.