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Enfrentamento à violência contra a mulher no Município de Capão da Canoa - RS
dc.contributor.advisor | Batista, Sinthia Cristina | pt_BR |
dc.contributor.author | Pinzon, Sthefania Kappel | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-03-26T05:07:52Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/236281 | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente trabalho apresenta um estudo geográfico para o enfrentamento da violência à mulher, tendo em vista os dados alarmantes de ocorrências de crimes desta modalidade e o agravamento da precarização da vida das mulheres no Brasil, sobretudo no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O foco do trabalho é a análise sobre como o município de Capão da Canoa/RS enfrenta a questão, pois apresenta um dos maiores índices de violência doméstica no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Para tanto será apresentado um mapa com as estruturas de acolhimento à Mulher na região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, assim como uma discussão sobre o processo de criação do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Capão da Canoa, atendendo parcialmente a Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha), de modo a reafirmar a necessidade do enfrentamento à violência à violência doméstica e o acolhimento de suas vítimas, sendo responsabilidade municipal auxiliar e acolher essas mulheres. Nota-se que a maioria dos casos de denúncias no município são referentes ao crime de lesão corporal com 88,6%, seguido por estupro com 11,1%, o ano que mais recebeu denúncia foi 2016, percebe-se uma diminuição nas denúncias a partir de 2018. Nestas condições, questiona-se: Qual é a estrutura necessária para o combate à violência? Como acolher efetivamente suas vítimas? O estudo apresentado, realizado a partir de entrevistas, trabalho de campo, análise de dados e pesquisas via rede de internet, compreende que é fundamental a proteção especial à mulher, considerando sua vulnerabilidade diante a sociedade patriarcal, assim como contribuir no processo de mobilização social das mulheres. A partir da perspectiva do Estado, algumas ações estão sendo implementadas, como o Programa “Agosto Lilás” e “Sinal Vermelho”, que por sua vez apresentam-se como insuficientes e contraditórias. Quanto às estruturas de acolhimento, identificou-se na escala regional o trabalho intenso do Serviço Social como os CRAS e CREAS, sendo pontuais as demais estruturas como CRAM, SEMDHI e a DEAM. Em princípio objetivava-se mapear nas escalas regional e municipal estruturas de acolhimento como serviços jurídicos gratuitos, programas de saúde da mulher, incluindo a saúde mental e do corpo, casas de acolhimento e outras instituições, todavia, não foram identificadas tais redes. Aponta-se a necessidade de seguir com o processo de mapeamento dessas estruturas junto aos movimentos de mulheres. Portanto, em acordo com a leitura socioespacial compreende-se que esta estruturação é insuficiente do ponto de vista do Estado e do cumprimento da Lei Maria da Penha. Para que sejam efetivados o combate à violência e o acolhimento é preciso fomentar a mobilização social e o enfrentamento coletivo, de toda a sociedade. | pt_BR |
dc.description.abstract | El presente trabajo presenta un estudio geográfico para el enfrentamiento de la violencia contra las mujeres, considerando los datos alarmantes sobre la ocurrencia de delitos de este tipo y el agravamiento de la precariedad de la vida de las mujeres en Brasil, especialmente en la Costa Norte de Rio Grande do Sul. El enfoque del trabajo es el análisis de cómo el municipio de Capão da Canoa / RS enfrenta el problema, ya que tiene una de las tasas más altas de violencia intrafamiliar en la costa norte de Rio Grande do Sul. Mujeres en la región de la costa norte de Rio Grande do Sul, así como una discusión sobre el proceso de creación del Centro de Referencia para la Asistencia a la Mujer en Capão da Canoa, cumpliendo parcialmente con la Ley n. ° 11.340 / 06 (Ley Maria da Penha), con el fin de reafirmar la necesidad hacer frente a la violencia contra la violencia intrafamiliar y la acogida de sus víctimas, siendo responsabilidad municipal atender y acoger a estas mujeres. Se observa que la mayoría de los casos de denuncias en la ciudad están relacionados con el delito de lesiones corporales con 88.6%, seguido de violación con 11.1%, el año que más denuncias recibió fue 2016, hay una disminución de denuncias a partir de 2018. Bajo estos condiciones, la pregunta es: ¿Cuál es la estructura necesaria para combatir la violencia? ¿Cómo acoger eficazmente a sus víctimas? El estudio presentado, a partir de entrevistas, trabajo de campo, análisis de datos e investigación vía internet, entiende que la protección especial para las mujeres es fundamental, considerando su vulnerabilidad ante la sociedad patriarcal, además de contribuir al proceso de movilización social de las mujeres. Desde la perspectiva del Estado, se están implementando algunas acciones, como el Programa “Agosto Lilás” y “Señal Roja”, que a su vez resultan insuficientes y contradictorias. En cuanto a las estructuras de recepción, se identificó a escala regional la intensa labor de Servicio Social como CRAS y CREAS, siendo puntuales las demás estructuras como CRAM, SEMDHI y DEAM. En principio, el objetivo era mapear estructuras de recepción a escalas regionales y municipales, como servicios legales gratuitos, programas de salud de la mujer, incluida la salud mental y corporal, albergues y otras instituciones, sin embargo, no se identificaron dichas redes. Se señala la necesidad de continuar con el proceso de mapeo de estas estructuras con los movimientos de mujeres. Por tanto, de acuerdo con la lectura socioespacial, se entiende que esta estructura es insuficiente desde el punto de vista del Estado y del cumplimiento de la Ley Maria da Penha. Para que el combate a la violencia y la acogida sea eficaz, es necesario fomentar la movilización social y el enfrentamiento colectivo de toda la sociedad. | es |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Geografia : Ensino | pt_BR |
dc.subject | Enseñanza de Geografia | es |
dc.subject | La violencia doméstica | es |
dc.subject | Violência contra a mulher | pt_BR |
dc.subject | Lei Maria da Penha | pt_BR |
dc.subject | Maria da Penha Law | es |
dc.subject | Mapeamento social | pt_BR |
dc.subject | Bienvenidos a las mujeres | es |
dc.subject | Mapeos sociales | es |
dc.title | Enfrentamento à violência contra a mulher no Município de Capão da Canoa - RS | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001135769 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Campus Litoral Norte | pt_BR |
dc.degree.local | Tramandaí, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2021 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Geografia – Litoral Norte: Licenciatura | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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