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dc.contributor.advisorAvila, Arthur Lima dept_BR
dc.contributor.authorSoares, Shamália Gayl De Sousapt_BR
dc.date.accessioned2022-03-04T04:40:41Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235577pt_BR
dc.description.abstractA Trilogia Millennium ocupa lugar importante entre os romances policiais contemporâneos. Não apenas por tornar-se divisor de águas na trajetória do gênero, mas por revelar-se fonte e fato históricos. Escrita pelo jornalista sueco Stieg Larsson e transposta para o cinema sob as direções de Niels Oplev e Daniel Alfredsson, oferece imagens de violências na virada do terceiro milênio: contra mulheres, autoritarismo, tráfico de pessoas, invasão de privacidade, corrupção no mercado financeiro e abusos de poder no âmbito do Estado. O vetor do romance é o contexto histórico neoliberal, praticado e aperfeiçoado após a Segunda Guerra Mundial e que levou à desdemocracia. Longe de simples entretenimento (ainda que imagens do real), livros e filmes atuam como denúncia das violências (provendo funcionalidade às imagens) e constituem ferramentas de orientação (permitindo a mobilização dos saberes pelo público). Por uma forja plástica e elástica da figura violência (que permite imaginar, ver e sentir), seus autores construíram um visual imagético que pode deslocalizar o olhar de leitores/espectadores em direção oposta ao que, em geral, se espera da exposição excessiva de violências. Como resultado, tal imersão visual pode ensejar adesão à não-violência. Nisto, a Trilogia é propedêutica em relação ao passado prático.pt_BR
dc.description.abstractThe Millennium Trilogy occupies an important place among contemporary police novels. Not only for being a watershed in the trajectory of the genre, but for revealing itself as a historical source and fact. Written by swedish journalist Stieg Larsson and transposed to film under the direction of Niels Oplev and Daniel Alfredsson, it offers images of violence at the turn of the third millennium: against women, authoritarianism, human trafficking, invasion of privacy, corruption in the financial market, abuses of power within the State. The vector of the novel is the neoliberal historical context, practiced and perfected after World War II and leading to dedemocracy. Far from being mere entertainment (although images of the real), books and films act as a denunciation of violence (providing functionality to the images) and a tool for orientation (allowing the mobilization of knowledge by the public). Through a plastic and elastic forging of the figure of violence (which allows one to imagine, see, and feel), its authors have constructed a visual imagery that can displace the gaze of readers/viewers in the opposite direction of what is generally expected from the excessive exposure of violence. As a result, such visual immersion can engender adherence to nonviolence. In this, the Trilogy is propaedeutic with respect to the practical past.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectContemporary historyen
dc.subjectHistória contemporâneapt_BR
dc.subjectRomance policialpt_BR
dc.subjectPolice novelen
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectViolenceen
dc.subjectPlasticidade (Arte)pt_BR
dc.subjectImagetic plasticityen
dc.titleTrilogia Millennium : histórias de violências e resistências (2003 – 2011) pelas lentes do romance histórico policialpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001137009pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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