Dietas vegetarianas x onívora e o crescimento e desenvolvimento nos primeiros 1000 dias de vida : uma revisão sistemática
dc.contributor.advisor | Poloni, Soraia | pt_BR |
dc.contributor.author | Franceschetto, Bianca Fasolo | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-02-08T04:37:25Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/234867 | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: As dietas vegetarianas estão crescendo em diversos lugares do mundo e os primeiros 1000 dias de vida é um período que recebe cada vez mais atenção. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar através de uma revisão sistemática, o impacto das dietas vegetarianas no crescimento e desenvolvimento durante os primeiros mil dias de vida. Métodos: Essa revisão foi realizada com o método proposto pela Cochrane Collaboration, as buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: PubMed, Embase e Cochrane, com os desfechos de crescimento e desenvolvimento. A seleção dos artigos foi feita de modo independente por dois pesquisadores, as decisões foram comparadas e um terceiro revisor decidiu sobre a inclusão do estudo. Resultados: A partir de 2,058 estudos identificados inicialmente, 19 preencheram os critérios e foram incluídos. Seis subtipos de dietas vegetarianas foram identificados nestes estudos (vegetariana, vegana, macrobiótica, antroposófica, ovo-lacto-vegetariana e a dieta plant-based). Dez estudos avaliaram peso ao nascer com dietas vegetarianas, cinco encontraram peso ao nascer menor em crianças vegetarianas em comparação com onívoras (porém, dentro da faixa normal) e dois estudos encontraram um risco aumentado de baixo peso ao nascer em neonatos vegetarianos. Em relação aos demais desfechos de crescimento, 3/7 estudos (todos da década de 80) observaram que a dieta macrobiótica teve desfechos negativos no crescimento e no desenvolvimento, já outros cinco estudos da mesma década (sendo um de 1978) que avaliaram dieta vegetariana e vegana, não apresentaram resultados negativos. Apenas dois estudos avaliaram o desenvolvimento neurológico, um deles constatou que as crianças em dieta macrobiótica tinham atraso no desenvolvimento motor e da linguagem, já o outro observou que o neurodesenvolvimento de crianças com dietas vegetarianas foi normal. Conclusão: as dietas vegetarianas parecem estar associadas a um menor peso ao nascer e maior risco de baixo peso ao nascer. Os subgrupos das dietas vegetarianas apresentaram resultados diferentes, sendo a macrobiótica com resultados negativos no crescimento e desenvolvimento durante os primeiros mil dias, enquanto as crianças nas demais dietas vegetarianas parecem crescer e se desenvolver normalmente no período dos 1000 dias. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Dieta vegetariana | pt_BR |
dc.subject | Diet, vegetarian | en |
dc.subject | Desenvolvimento infantil | pt_BR |
dc.subject | Vegetarians | en |
dc.subject | Revisão sistemática | pt_BR |
dc.subject | First 1000 days | en |
dc.subject | Growth and development | en |
dc.title | Dietas vegetarianas x onívora e o crescimento e desenvolvimento nos primeiros 1000 dias de vida : uma revisão sistemática | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de especialização | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001136795 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Hospital de Clínicas de Porto Alegre | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2021 | pt_BR |
dc.degree.level | especialização | pt_BR |
dc.degree.specialization | Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde | pt_BR |
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Health Sciences (1508)