Facilidades e dificuldades na participação de familiares de pessoas com transtornos mentais em um grupo de apoio
dc.contributor.advisor | Duarte, Maria de Lourdes Custódio | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Andressa Faoro da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-02-01T04:29:17Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/234705 | pt_BR |
dc.description.abstract | A partir do movimento da reforma psiquiátrica foi proposto um novo modelo de cuidado, onde previa a reinserção social da pessoa com transtorno mental bem como a participação ativa da família no cuidado. Preconiza-se o cuidado em saúde mental entre as redes de apoio, redes essas que são níveis de atendimento em ordem crescente de complexidade garantindo a integralidade do cuidado e suporte a família, articulando e integrando os pontos de atenção das redes de saúde no território inclusive nos atendimentos. A família é de grande importância no processo de reabilitação e suporte ao paciente com transtorno mental, sendo necessário um espaço de acolhimento, de fala e escuta para atender as necessidades de cuidado dos familiares destas pessoas. Algumas das estratégias de inclusão da família, utilizados na rede de Saúde Mental, como por exemplo, as unidades de internação psiquiátrica em Hospitais Gerais (HG), são os grupos de apoio, esses grupos são espaços potentes de escuta, trocas e de atendimento das necessidades das famílias. Este estudo teve por objetivo analisar as facilidades e dificuldades, na participação em um grupo de apoio, encontradas pelos familiares de pessoas com transtornos mentais, realizado em um hospital geral. O presente estudo é de abordagem qualitativa, com caráter exploratório-descritivo, cujos participantes foram dez familiares participantes do grupo de apoio da Unidade de Internação Psiquiátrica (UIP) de um Hospital Geral do sul do Brasil no grupo de apoio para familiares de pacientes internados desta unidade, sendo esse grupo de apoio um espaço terapêutico que ocorre semanalmente nesta unidade das 15 às 16hs, após o horário de visita dos pacientes. Os dados deste estudo foram extraídos do banco de dados do projeto maior, cuja coleta foi realizada no período de março à junho de 2016 por meio de entrevista semi-estruturada com perguntas abertas e fechadas, que foram gravadas e posteriormente transcritas na íntegra. As perguntas foram analisadas a partir da análise temática proposta por Minayo. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Os resultados apontam como facilidades para participar do grupo de apoio: horário do grupo, o acolhimento da equipe e participantes, a troca de experiências, o auxílio no enfrentamento da doença e tratamento e a facilidade para internação e proximidade com os profissionais de saúde. Como dificuldades apareceram: receio e vergonha de falar em grupo, e culpa, falta de tempo, férias da coordenadora do grupo. Na categoria das sugestões trouxeram: mais opções de horário, maior divulgação do 6 grupo e a criação de grupo pós-alta para familiares. Portanto percebe-se a grande importância dos encontros para os familiares, destacando a importância de dar voz ao familiar e sempre manter o questionamento do que se pode melhorar para qualificar ainda mais a assistência dada aos familiares no âmbito da saúde mental, uma vez que, com a reforma psiquiátrica, preconiza-se a desospitalização e a inserção da família no cuidado. Com isso é preciso uma melhor assistência a essa família de maneira que o cuidado prestado por ela ao paciente seja efetiva e de qualidade. | pt_BR |
dc.description.abstract | From the psychiatric reform movement, a new model of care was proposed, which provided for the social reintegration of the person with the mental disorder, as well as the active participation of the family in the care. Mental health care among support networks is recommended, which are levels of care in an increasing order of complexity, guaranteeing the integrality of the care and support to the family, articulating and integrating the points of attention of the health networks in the territory, including in the consultations. The family is of great importance in the process of rehabilitation and support to the patient with the mental disorder, being necessary an embracement space, of speech and listening to attend to the needs of care of the relatives of people with mental disorders. Some of the family inclusion strategies used in the Mental Health network, for instance, the psychiatric hospitalization units in HG, are the support groups; these groups are powerful spaces for listening, exchanges and supporting the needs of the families. The purpose of this study was to analyze the facilities and difficulties in the participation in a support group, found by relatives of people with mental disorders, and performed in a general hospital. The present study is a qualitative, exploratory-descriptive study, whose participants were ten family members of the support group of the Psychiatric Internment Unit (UIP) of a General Hospital of southern Brazil in the support group for in-patient relatives of this institution unit, this support group being a therapeutic space that takes place weekly in this unit from 3:00 p.m. to 4:00 p.m., after visiting patients. The data from this study were extracted from the database of the larger project, which was collected in the period from March to June of 2016 through a semi-structured interview with open and closed questions, which were recorded and later transcribed in full. The questions were analyzed from the thematic analysis proposed by Minayo. The project was approved by the Research Ethics Committee. The results indicate facilities to participate in the support group: group time, reception of the team and participants, exchange of experiences, assistance in coping with the disease and treatment, and ease of hospitalization and proximity to health professionals. As difficulties, appear fear and shame of speaking in group, guilt, lack of time, vacations of the group coordinator. In the category of suggestions, they brought: more time options, greater disclosure of the group and the creation of a post-discharge group for relatives. Therefore, the great importance of the meetings for 8 family members is highlighted, emphasizing the importance of giving a voice to the family member and always maintaining the questioning of what can be improved to qualify even more the assistance given to the family members in the field of mental health, since, with the psychiatric reform, it is recommended the dehospitalization and the insertion of the family in the care. Thus, it is necessary to provide better care to this family so that the care provided by the family is effective and has quality. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Support Groups | en |
dc.subject | Grupos de apoio | pt_BR |
dc.subject | Enfermagem psiquiátrica | pt_BR |
dc.subject | Mental Health | en |
dc.subject | Family | en |
dc.subject | Saúde mental : Família | pt_BR |
dc.subject | Psychiatric Nursing | en |
dc.title | Facilidades e dificuldades na participação de familiares de pessoas com transtornos mentais em um grupo de apoio | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001079435 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Enfermagem | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2018 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Enfermagem | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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TCC Enfermagem (1140)