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dc.contributor.advisorConte, Danielpt_BR
dc.contributor.authorVillanova, Suelen dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2022-01-05T04:30:04Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/233760pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo propor um estudo das obras Niketche: uma história de poligamia (2004) e O Sétimo Juramento (2008), de Paulina Chiziane, para investigar a questão do silenciamento e da vocalização das mulheres, a partir de estudos pós-coloniais e de(s)coloniais. Além disso, busca-se estudar de que forma a colonização, que desumanizou o sujeito negro, violenta duplamente a mulher negra. Considerando que as mulheres subalternas falam, mas seus espaços de fala são deslegitimados pelo imbricamento de raça e gênero, a pesquisa tem como referencial teórico investigações de mulheres, como Grada Kilomba (2019), Angela Davis (2016), Bell Hooks (2019), entre outras. Para investigar sobre Moçambique, onde as obras estão ambientadas, tem-se a contribuição de José Luís Cabaço (2009) e para discutir sobre o colonialismo e suas marcas profundas, os estudos de Aimé Cesáire (1977), Frantz Fanon (2008), Achille Mbembe (2018), entre outros. As narrativas de Paulina Chiziane são densas, com o intuito de conferir visibilidade às personagens mulheres, tratam de assuntos como o racismo, a opressão e a relação entre o silêncio e a fala. Sobre o silêncio, o destacamos como um elemento de subversão à violência do colonizador. E o erguer da voz das personagens rediz a forma de como elas passam da condição de objeto para sujeito.pt_BR
dc.description.abstractEl presente trabajo tiene como objetivo proponer un estudio de las obras “Niketche: una historia de la poligamia” (2004) y “O Sétimo Juramento” (2008), de Paulina Chiziane, para investigar la cuestión del silenciamiento y la vocalización de las mujeres, de estudios poscoloniales y coloniales. Además, busca estudiar cómo la colonización, que deshumanizó al sujeto negro, viola doblemente a la mujer negra. Las mujeres subalternas hablam, sus espacios de discurso están deslegitimados, debido a la superposición de raza y género, es por eso que la investigación tiene como referencia teórica las investigaciones de mujeres como Grada Kilomba (2019), Angela Davis (2016), Bell Hooks (2019), entre otras; para investigar Mozambique, donde se ambientan las obras, nosotros contamos con la aportación de José Luís Cabaço (2009); y para discutir el colonialismo y sus profundas huellas tenemos los estudios de Aimé Cesáire (1977), Frantz Fanon (2008), Achille Mbembe (2018), entre otros. Las narrativas de Paulina Chiziane son densas, con el objetivo de dar visibilidad a las personajes mujeres, tratando temas como el racismo, la opresión y la relación entre el silencio y decir. Sobre el silencio, lo destacamos como un elemento de subversión a la violencia del colonizador. Y la elevación de la voz de las personajes refleja la forma en que pasan de la condición de objeto a sujeto.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMujeres
dc.subjectChiziane, Paulina, 1955-pt_BR
dc.subjectLiteratura comparadapt_BR
dc.subjectLiteratura moçambicanapt_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectSilenciamentopt_BR
dc.subjectVozpt_BR
dc.titleO silenciamento e a vocalização das mulheres em Niketche e O sétimo juramento, de Paulina Chizianept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001135699pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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