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dc.contributor.advisorPortela, Luis Valmor Cruzpt_BR
dc.contributor.authorCorrea, Pedro Henrique da Rosapt_BR
dc.date.accessioned2021-11-27T04:52:00Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/232280pt_BR
dc.description.abstractIntrodução:O transtorno depressivo maior é a principal causa individual de invalidez e o principal precursor do suicídio atualmente. 350 milhões de pessoas ao redor do mundo vivem com esta doença sendo duas vezes mais predominante em mulheres. Em 2019 a pesquisa nacional de saúde relata que 15,3% da população brasileira acima de 18 anos referiu estar em depressão até a data da entrevista. De acordo com o DSM-5 o TDM é caracterizado por alterações nítidas no afeto, cognição e funções neurovegetativas podendo apresentar especificidades que afetam a maneira de conduzir o tratamento com antidepressivos que visam evitar a disfunção monoaminérgica no cérebro; no entanto novas alternativas terapêuticas vêm surgindo para casos em que não há resposta ao tratamento convencional.A depressão é uma patologia com etiologia multifatorial, entretanto já se sabe que o fatores genéticos e o estresse têm papéis fundamentais no desenvolvimento do transtorno.Os modelos animais têm papeis importantes na descoberta de novos tratamentos para a depressão, neste sentido, o objetivo deste trabalho é, através de uma revisão da literatura, apresentar os principais tipos de modelos animais de depressão existentes e abordar suas especificidades. Isso é fundamental para entender os mecanismos associados a doença e buscar novos alvos terapêuticos.Métodos: Foi realizada uma revisão não sistemática sobre a variedade de modelos animais e suas especificidades.A procura foi realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo e Google acadêmico utilizando-se, principalmente, o descritor “animal model of depression”, foi utilizado como critério de escolha artigos que foram produzidos nos últimos dez anos e que obrigatoriamente contivessem em seus títulos ou resumos os termos: Animal model e depression. Pela vasta quantidade de modelos encontrada optou-se por focar nos bem estabelecidos e mais utilizados. Resultados e discussão: Foram apresentados e analisados os modelos animais de: estresse crônico moderado e imprevisível; desamparo aprendido; derrota social; modelos de linhagem e o modelo induzido por bulbectomia olfatória bilateral; sendo os três primeiros pertencentes a categoria de modelos baseados em estresse. Conclusão: Ao longo dos anos muito se avançou no entendimento da doença e os modelos comportamentais fizeram parte do centro deste avanço, especialmente na descoberta de fármacos e alvos terapêuticos importantes atualmente; não obstante, ainda carecemos de informação sobre esta patologia tão complexa, principalmente no que diz respeito à etiologia e alternativas terapêuticas que fujam da “teoria das monoaminas”. Outro fator pertinente a ser trabalhado é a área de modelos voltados para as fêmeas da espécie; mulheres têm duas vezes mais chances de desenvolver transtorno depressivo maior, porém o que vemos na pesquisa é a utilização de uma série de paradigmas feitos e padronizados em roedores machos, o que pode gerar uma generalização e vieses. Através da revisão dos atuais modelos e da maneira que a pesquisa científica é conduzida poderemos diminuir os vieses translacionais e mimetizar de maneira mais eficaz os sintomas vivenciados por seres humanos, desta maneira tornando o tratamento desta patologia algo produtivo e eficiente para grande parte da população que vive com esta condição.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Major depressive disorder (MDD) is the single biggest cause of disability and the main precursor to suicide behavior. Approximately, 350 million people around the world live with this disease: being twice as prevalent in women. In 2019, the national health survey reports that 15.3% of the Brazilian population over 18 years old reported being depressed until the date of the interview. According to DSM-5, MDD is characterized by clear changes in affection, cognition and neurovegetative functions and may present specificities that affect the way of conducting treatment with antidepressants based on restoration of monoamine levels in the brain; however, new therapeutic alternatives are emerging for cases in which there are no response to conventional treatment. Depression is a pathology with a multifactorial etiology; however, it is already known that the hereditary factor and stress have fundamental roles in the development of the disorder. Animal models have important roles in the discovery of new treatments for depression. Given this, the objective of this work is, through a literature review, to present the main types of existing animal models of depression and address their specificities. Methods: A non-systematic review was carried out on the variety of animal models and their specificities. The search was carried out in the PubMed, Scielo and Google academic databases using, mainly, the descriptor “animal model of depression”, the selection criteria used were articles that were produced in the last ten years and that must contain in their titles or summarize the terms: Animal model and depression. Due to the vast number of models found, it was decided to focus on the well-established and most used ones. Results and discussion: Here it was presented and analyzed animal models of: chronic unpredictable mild stress; learned helplessness; social defeat; lineage models and the model induced by bilateral olfactory bulbectomy; the first three models belonging to the category of stress-based models. Conclusion: Animal modeling for major depressive disorder has been attesting to its magnitude since the second half of the 20th century, over the years much progress has been made in understanding the disease and behavioral models have been at the center of this advance, especially in the discovery of drugs and important therapeutic targets today; nevertheless, we still lack information on this pathology so complex, mainly with regard to the etiology and therapeutic alternatives that escape the theory of monoamines. Another relevant factor to be worked on is the area of models aimed at females of the species; women are twice as likely to develop major depressive disorder, but what we see in the research is the use of a series of paradigms made and standardized in male rodents, and in many of them it is not possible to obtain similar results in female specimens. By reviewing current models and the way scientific research is conducted, we can reduce translational biases and more effectively mimic the symptoms experienced by human beings, thus making the treatment of this pathology something productive and efficient for a large part of the population that lives with this condition.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMajor depressionen
dc.subjectTranstorno depressivo maiorpt_BR
dc.subjectModelos animaispt_BR
dc.subjectAnimal modelsen
dc.subjectEstresse psicológicopt_BR
dc.subjectBulbectomyen
dc.subjectBulbo olfatóriopt_BR
dc.subjectStressen
dc.subjectStrain modelsen
dc.titleO estudo da depressão maior em modelos animais : uma revisão da literaturapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coRodolphi, Marcelo Salimenpt_BR
dc.identifier.nrb001133996pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.graduationBiomedicinapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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