Extensions du corps, mémoire et projection : réseau d’une œuvre et de son errance
View/ Open
Date
2003Author
Advisor
Academic level
Doctorate
Type
Title alternative
Extension of the body, memory and projection : the artwork and its network of courses
Extensões do corpo, memória e projeção : rede de uma obra e sua errância
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
Esta tese reconstitui a memória de nossos deslocamentos de vida para ver como eles alimentam nosso pensamento prático artístico. Articulamos os modos de projeção de nossa memória do corpo à obra, por meio de nossas propostas plásticas. O objetivo do trabalho é mostrar que a obra é sempre uma extensão do corpo e de seu autor e que este, ao produzi-la, busca construir seu sentido através da ação de convidar, por assim dizer, o “espectador” a projetar-se nela. A fotografia analógica — uma impressã ...
Esta tese reconstitui a memória de nossos deslocamentos de vida para ver como eles alimentam nosso pensamento prático artístico. Articulamos os modos de projeção de nossa memória do corpo à obra, por meio de nossas propostas plásticas. O objetivo do trabalho é mostrar que a obra é sempre uma extensão do corpo e de seu autor e que este, ao produzi-la, busca construir seu sentido através da ação de convidar, por assim dizer, o “espectador” a projetar-se nela. A fotografia analógica — uma impressão de luz gravada em um negativo —, e a técnica de impres- são — uma marca transferida pelo contato físico —, foram os dispositivos usados para extrair e transportar nossos gestos para outras situações. Realizamos vários experimentos articulando essas formas de contato com nossas manipulações. A escrita da tese iluminou o caminho de nossa criação para revelar uma rede de errância. Esta rede permitiu detectar a visibilidade de um sistema e a construção de um espaço móvel, capaz de conter a memória do nosso percurso artístico e de ser o lugar de articulação de novas partidas. Destacando um campo singular, nossa pesquisa resultou no estabelecimento de uma dinâmica do duplo, de um retorno ao devir do corpo, sempre outro. ...
Résumé
Cette thèse retrace la mémoire de nos déplacements de vie afin de voir de quelle manière ils nourrissent notre pensée pratique artistique. Du corps à l’œuvre nous articulons, à travers nos propositions plastiques, les modes de projection de notre mémoire. Il s’agit de montrer que l’œuvre est toujours une extension du corps et de son auteur et que celui-ci, en la produisant, cherche à en construire le sens en invitant, d’une certaine façon, le ‘regardeur’ à s’y projeter. La photographie analogiq ...
Cette thèse retrace la mémoire de nos déplacements de vie afin de voir de quelle manière ils nourrissent notre pensée pratique artistique. Du corps à l’œuvre nous articulons, à travers nos propositions plastiques, les modes de projection de notre mémoire. Il s’agit de montrer que l’œuvre est toujours une extension du corps et de son auteur et que celui-ci, en la produisant, cherche à en construire le sens en invitant, d’une certaine façon, le ‘regardeur’ à s’y projeter. La photographie analogique, empreinte lumineuse gravée sur un négatif ainsi que la technique de l’empreinte, contact physique porteur d’une trace, ont été les dispositifs utilisés pour prélever et transporter nos gestes sur d’autres situations. Articulant ces formes de toucher avec nos mani- pulations, nous avons réalisé plusieurs expériences. L’écriture de la thèse a illuminé le sentier de notre création pour dévoiler un réseau d’errance. Nous pouvons y voir comment ce réseau nous a permis de déceler la visibilité d’un système et la construction d’un espace mobile, capable à la fois de contenir la mémoire de notre parcours artistique et d’être le lieu d’articulation de nouveaux départs. Mettant en lumière un champ singulier, notre recherche a abouti à la mise en place d’une dynamique du double, d’un revenir en devenir du corps, toujours autre. ...
Abstract
This paper retraces the memory of the courses of our life, for the purpose of demonstrating the ways in which they inform the thought embodied in our art practice. We articulate the modes of projection of our memory from the body to the artwork by means of plastic gestures. The aim is to demonstrate that the artwork is always an extension of the artist’s body and self, and that the artist seeks to construct meaning through the act of inviting the observer to project himself onto the work. Analo ...
This paper retraces the memory of the courses of our life, for the purpose of demonstrating the ways in which they inform the thought embodied in our art practice. We articulate the modes of projection of our memory from the body to the artwork by means of plastic gestures. The aim is to demonstrate that the artwork is always an extension of the artist’s body and self, and that the artist seeks to construct meaning through the act of inviting the observer to project himself onto the work. Analog photography (an impression of light imprinted on a negative) and engraving (a mark transfered by physical contact) were the tools used to extract our gestures and transfer them to other situations. We carried out a number of experiments in articulating these manipu- lated forms of touching. The writing of the paper threw light on our creative process, uncovering a network of courses. Thus, we can see how this network enables us to demonstrate both the visibility of a system and the construction of a movable space capable at once of containing the memory of our artistic course and being the space for the articulation of new departures. In em- phasizing the single field, our research resulted in the launching of a double dynamic, that of the returning and becoming of the body, always other. ...
Institution
Université de Paris I - Panthéon – Sorbonne. UFR Arts Plastiques et Sciences de l’Art.
Collections
-
Visual Arts (473)
This item is licensed under a Creative Commons License