Cooperação bilateral em inteligência : as relações entre Estados Unidos e Paquistão
dc.contributor.advisor | Cepik, Marco Aurelio Chaves | pt_BR |
dc.contributor.author | Silva, Victor Hugo Dresch da | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-11-05T04:29:11Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2021 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/231596 | pt_BR |
dc.description.abstract | A cooperação tornou-se uma das facetas mais relevantes da atividade de inteligência no século XXI. Em um contexto no qual serviços secretos encontram-se cada vez mais pressionados a garantir conhecimento rápido e especializado sobre ameaças progressivamente mais complexas, esse tipo de relacionamento permite que comunidades de inteligência ampliem vantagens relativas por meio da troca de informações e do apoio operacional. Com isso em mente, este trabalho dedicase a analisar o relacionamento estabelecido pelo Paquistão com os serviços de inteligência dos Estados Unidos. Essa cooperação, que surgiu logo após a independência paquistanesa em 1947, não ocorreu isenta de atritos – como é usual em relacionamentos na área de inteligência – e passou por diferentes momentos de aproximação e de afastamento. Assim, o presente trabalho busca compreender as principais razões pelas quais os Estados Unidos e o Paquistão, apesar dos riscos envolvidos, engajam-se nesse tipo de cooperação. Para tal, uma revisão bibliográfica é utilizada com o objetivo de, em um primeiro momento, apresentar uma discussão teórico-conceitual sobre a cooperação na área de inteligência e sobre a sua contribuição para o combate ao terrorismo, um tema bastante relevante no relacionamento em questão. Em seguida, a partir de fontes primárias e secundárias, busca-se traçar um panorama da constituição dos dois serviços de inteligência e apresentar as dinâmicas de funcionamento dessa cooperação, relacionando-as com os benefícios resultantes e com determinados interesses estratégicos mais amplos. De uma forma geral, argumenta-se que os benefícios dessa cooperação, sejam eles diretos ou indiretos, ultrapassam os seus possíveis riscos e explicam uma parte relevante da sua ocorrência. Mais especificamente, (i) os Estados Unidos cooperam em inteligência com o objetivo de garantir a obtenção de informações relevantes que não estariam disponíveis de outra forma e que atendem determinadas demandas estratégicas; e (ii) o Paquistão engaja-se nessa cooperação porque ela fortalece interesses estratégicos específicos e, em menor escala, garante benefícios diretos, tais como auxílio técnico, militar e econômico. | pt_BR |
dc.description.abstract | Cooperation has become one of the most relevant dimensions of the intelligence activity in the XXI century. In a context in which secret services are under increasing pressure to ensure rapid and specialized knowledge about progressively more complex threats, this sort of relationship allows intelligence communities to expand their relative advantages through the exchange of information and operational support. Taking that into account, this work seeks to analyze the relationship established by Pakistan with the United States’ intelligence services. This cooperation, which emerged shortly after Pakistani independence in 1947, did not occur safe from friction – as it is usual in intelligence relationships – and went through different periods of engagement and disengagement. Thus, the present work aims at understanding the main reasons why the United States and Pakistan, despite the risks involved, participate in this kind of cooperation. To this end, at first, a bibliographic review is employed in order to present a theoretical-conceptual discussion on intelligence cooperation and on its contribution to the fight against terrorism, a relevant topic in the relationship here studied; then, working on primary and secondary sources, it discusses the constitution of the two intelligence communities and presents the cooperation’s dynamics of operation, relating them to the resulting benefits and to certain broader strategic interests. In general, it is argued that the benefits of this cooperation, whether direct or indirect, outweigh its possible risks and explain a relevant part of its occurrence. More specifically, (i) the United States cooperates in intelligence with Pakistan in order to ensure that it obtains relevant information which would not be otherwise available and which meet certain strategic demands; and (ii) Pakistan engages in this cooperation because it strengthens specific strategic interests and, to a lesser extent, guarantees direct benefits, such as technical, military and economic assistance. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Cooperação internacional | pt_BR |
dc.subject | International Intelligence Cooperation | en |
dc.subject | Serviço de inteligência | pt_BR |
dc.subject | Intelligence services | en |
dc.subject | Estados Unidos | pt_BR |
dc.subject | Paquistão | pt_BR |
dc.title | Cooperação bilateral em inteligência : as relações entre Estados Unidos e Paquistão | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001133272 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Ciências Econômicas | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2020/2 | pt_BR |
dc.degree.graduation | Relações Internacionais | pt_BR |
dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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