Relação entre a severidade da disfunção temporomandibular e a postura corporal
Fecha
2017Autor
Nivel académico
Grado
Tipo
Resumo
Introdução: Disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de doenças que afetam a articulação temporomandibular e estruturas adjacentes causando, principalmente, dor, sendo relacionada com alterações posturais. Contudo, ainda não há evidencias sobre a relação da severidade da DTM com a postura corporal. Objetivos: Identificar se existe correlação entre a severidade da DTM e postura corporal, bem como evidenciar as diferenças existentes na postura corporal nos diferentes graus de severidade. M ...
Introdução: Disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de doenças que afetam a articulação temporomandibular e estruturas adjacentes causando, principalmente, dor, sendo relacionada com alterações posturais. Contudo, ainda não há evidencias sobre a relação da severidade da DTM com a postura corporal. Objetivos: Identificar se existe correlação entre a severidade da DTM e postura corporal, bem como evidenciar as diferenças existentes na postura corporal nos diferentes graus de severidade. Métodos: Participaram do estudo 71 mulheres de 18 a 35 anos, divididas em: Grupo Sem DTM e Grupo com DTM. Todas foram avaliadas quanto à severidade da DTM, com o questionário Mandibular Function Impairment Questionnaire (MFIQ), e quanto à postura corporal, pela fotogrametria, no plano sagital do lado direito, utilizando o software Digital Image-Based Postural Assesment (DIPA©). Foi realizada a análise estatística com ANOVA de um fator e teste de correlação Tau B de Kendall (α<0,05). Resultados: Os grupos com e sem DTM apresentaram algumas características posturais distintas estatisticamente, tais como lordose cervical, pulsão e inclinação da pelve. Quanto a correlação da postura com a severidade da DTM, índices fracos foram encontrados: ângulo da lordose cervical (τ=0,250), ângulo da cifose dorsal (τ=0,192), ângulo de inclinação pélvica (τ=-0,222) e medida de pulsão da pelve (τ=0,283). Conclusão: A lordose cervical e a pulsão da pelve vão aumentando conforme a severidade da DTM, enquanto que o ângulo de inclinação pélvica vai diminuindo, tendendo a uma retroversão. Apesar das correlações fracas, os resultados evidenciam alguma relação da postura com a DTM. Logo, espera-se que sejam feitos mais estudos com delineamento experimental, envolvendo a educação postural nessa população com vistas a determinar a relação de causa e efeito entre a postura e a disfunção temporomandibular. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Fisioterapia.
Colecciones
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Tesinas de Curso de Grado (37607)Tesinas Fisioterapia (134)
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